quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Entenda o avanço da febre amarela no Brasil

Vacina é recomendada para crianças a partir de nove meses, e pode ser encontrada nas unidades públicas de saúde, com dose gratuita. Governo reduz dose para dar conta da demanda esperada
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O Ministério da Saúde (MS) anunciou, na terça-feira (9), uma nova campanha de vacinação contra a febre amarela, que, após viver no ano passado seu maior surto no Brasil desde 1980, dá indícios de que voltará a se espalhar pelo país neste verão. Entre fevereiro e março deste ano, 24,4 milhões de pessoas de 75 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, devem ser vacinadas.
Com o aumento das áreas de recomendação da vacina, o governo brasileiro decidiu reduzir de 0,5 ml para 0,1 ml sua dose padrão, que desde 2014 é considerada dose única (com duração por toda a vida) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em pronunciamento oficial, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que o fracionamento é seguro, mas emergencial. "Fracionaremos a vacina para garantir cobertura rápida em curto período de tempo", disse.
Com durabilidade de oito anos, a vacina fracionada terá um selo diferenciado, para que no futuro seja exigida uma dose de reforço. No entanto, algumas críticas consideram a decisão pela redução da dose – medida já aplicada em países como Angola e Congo –, como sendo resultado da falta de planejamento do governo.

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Os 95 anos da Previdência Social brasileira

Por Paulo César Régis de Souza
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A inflação está sob controle, as famílias estão conseguindo comer com o pouco que ganham, o nível médio de remuneração do trabalhador privado e do servidor público está em queda, os preços administrados sobem quando querem (energia, gasolina, álcool e gás), o dólar está estável, o PIB não ata nem desata, os investimentos externos entram para ganhar na especulação financeira e vão embora, a bolsa navega na volatilidade do céu de brigadeiro, o emprego não cresce.
A popularidade do presidente da República atingiu os mais baixos níveis desde que começou a ser medida e a credibilidade das instituições republicanas, como o Supremo, STJ, TSE, Senado e Câmara dos Deputados, desce a ladeira, a respeitabilidade dos políticos e da elite empresarial (indústria, comércio, agronegócio, transportes) está na lata do lixo. O povo ainda confia na igreja, nos militares, em parte da mídia, nos magistrados, nos membros do Ministério Público.
Este é o panorama visto do alto.
Aqui na terra, o desconforto é grande.
A educação está difícil de acertar. Não se ouviu um só protesto diante da infâmia de convocar um ENEM para 10 milhões de jovens quando há 100 mil vagas nas universidades púbicas. Isto é coisa dos piores países da África e da América Latina. A saúde está indo pelo mesmo caminho: milhões de brasileiros diariamente procuram hospitais, médicos e remédios nos 5.700 municípios do país e pouco encontram. Mas o negócio do seguro saúde vai bem, obrigado.
Os transportes urbanos, ônibus e trens, que levam e trazem milhões de pessoas diariamente vivem em estado de calamidade permanente, apesar dos bilhões pagos em subsídios pelos governos, que exigem apoio em eleições e de outros bilhões, obrigatoriamente investidos em vias púbicas, acessos, viadutos, pontes, estações que duram de uma eleição a outra.
Mas o que me preocupa mesmo é o futuro da Previdência Social que está prestes a comemorar 95 anos no dia 25 de janeiro.
A Previdência perdeu o rumo nos governos do PT/PMDB, perdeu os anéis com Lula/Dilma e os dedos com Temer. Perdeu o fôlego de oferecer futuro, esperança, segurança e tranquilidade aos brasileiros. Mesmo assim tem o que comemorar.
Temos uma Previdência Social capaz de resistir à sanha demolidora do mercado, de Temer, dos especuladores e de seus algozes.
O INSS tem 60 milhões de segurados contribuintes e 27 milhões de segurados beneficiários, aposentados e pensionistas. Segue sendo a segunda maior receita da República, a maior seguradora social da América Latina, compõe o maior sistema de redistribuição de renda do país. Em 95 anos, nunca atrasou pagamentos, mesmo nos momentos mais turbulentos.
Os ativos dos fundos de pensão, com R$ 750 bilhões, e dos planos de Previdência, com outros R$ 750 bilhões, mais de R$ 1,5 trilhão, estão a serviço não da política social, mas da fiscal.
Em 50 anos, a Previdência Social preconizada por Eloy Chaves – com as caixas e os institutos – foi orgulho de todos os brasileiros, com um sistema completo de proteção social, com o regime de repartição simples (os trabalhadores de hoje financiam os de ontem). O seu fundamento nº 1 era de que o sistema é contributivo. O fundamento nº 2, não existe benefício sem contribuição. Quando as entradas foram maiores que as saídas, foi possível financiar Volta Redonda, Vale do Rio doce e Brasília, construir uma rede de hospitais, ambulatórios, casas populares, atendimento de urgência e restaurantes populares. Nessa época, o empresário que não pagasse a sua parte ou descontasse e não recolhesse a parte do trabalhador, perdia seus bens.
Depois vieram as preocupações com o desvio de recursos para pagamentos de aposentadorias e pensões de trabalhadores rurais com pouca ou nenhuma contribuição. Os dois fundamentos foram fraudados, com consequências graves. Vieram as renúncias da contribuição patronal inicialmente para as “pilantrópicas” da saúde e da educação. Vieram prazos e condições favoráveis para os caloteiros, inadimplentes. Os trabalhadores perderam seus hospitais e a saúde (inclusive a reabilitação profissional) e foram atirados à vala comum do Sistema Único de Saúde. Até assistência social do INSS, limitada aos idosos sem renda e a pessoas com necessidades especiais, foi levada para um Ministério, incialmente com recursos dos trabalhadores urbanos.
Como vocês estão vendo, a Previdência Social prestou inestimáveis serviços ao país apesar das fraudes que a abalaram.
As cinco gerações de servidores, antes do computador, quando tudo era feito à mão, travaram guerra sem quartel contra a corrupção, geralmente internalizada por políticos que agiam de má fé. Essas gerações avançaram muito com o computador para eliminar fraudes. É histórica a revisão de benefícios rurais em 1922, quando foram cassados 4 milhões deles fraudados.
Lamentavelmente tivemos uma reforma da Previdência com FHC, duas reformas com Lula, que para agradar o mercado e reduzir o déficit se fizeram sobre os benefícios, cortando privilégios, e se esqueceram de mexer no financiamento para não incomodar bancos e empresários. Não funcionou.
E por que as reformas de FHC Lula não deram certo? Porque não se mexeu no financiamento. As despesas cresceram e as receitas caíram. Os benefícios aos caloteiros púbicos e privados se acentuaram, construindo uma dívida administrativa, dentro da Receita, e ativa, dentro da AGU, depois na PGFN, que cresceu exponencialmente.
Em relação ao financiamento, o que houve? FHC inventou o fator previdenciário como instrumento de redução do déficit e ampliou o déficit com renúncias para o agronegócio. Lula incorporou a Receita Previdenciária à Receita Federal, com perversas consequências. Era uma exigência do mercado. Dilma atendeu o mercado, implantou a desoneração da folha.
Com o Temer, o mercado pediu e ele acabou de vez com o Ministério da Previdência Social e mandou o INSS para o Ministério de Combate à Fome com um ministro virtual. Levou todo o dinheiro da Previdência para o Tesouro e a Receita a fim de fazer o ajuste fiscal, impôs a Desvinculação da Receita da União ao INSS, promoveu a farra dos Refis, beneficiando todos os caloteiros e trombeteou uma nova reforma, sem mexer no financiamento.
A Previdência Social resiste, com seus servidores, apesar da omissão das elites e a ignorância dos trabalhadores, espera sobreviver e chegar aos 100 anos.
Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social – Anasps.

MEC inicia debates para implantar Base Nacional Comum Curricular

Alfabetização
O Ministério da Educação (MEC) escolheu o Ceará para começar a elaborar as estratégias de implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para a educação infantil e o ensino fundamental. As diretrizes, que definem a aprendizagem essencial que todos os alunos, tanto na rede pública como particular, devem adquirir na escola, foram homologadas em dezembro e entram em vigor em janeiro de 2019.
O secretário da Educação Básica do MEC, Rossieli Silva, reuniu-se hoje (16) em Fortaleza com o secretário da Educação do Ceará, Idilvan Alencar, e com o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime), Aléssio Costa Lima, para debater o assunto e conhecer as experiências do estado que podem auxiliar na construção e revisão dos currículos, material didático e formação de professores.

INSS não pode cobrar carência de auxílio-doença para grávidas com alto risco

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Uma decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) reconheceu o direito das mulheres com gravidez de alto risco a receber auxílio-doença pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), independentemente do tempo de contribuição previdenciária. Antes disso, o órgão previdenciário vinha exigindo carência mínima de um ano para que seguradas recebam o benefício. A decisão resultou de pedido feito pela Defensoria Pública da União (DPU) por meio de ação civil pública e, por isso, é válida em todo o Brasil.
Segundo o INSS, o auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado que comprove, em perícia médica, estar temporariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente. Com isso, o órgão arca com os custos do afastamento do trabalhador. Sem essa garantia, “muitas gestantes se viam compelidas a retornar ao trabalho em perigo para ela mesma e para o nascituro”, disse o defensor regional de direitos humanos no Distrito Federal, Alexandre Mendes Lima de Oliveira. Segundo ele, ,a Defensoria vinha recebendo diversas solicitações individuais de mulheres que tinham o acesso ao benefício negado.

Queda fiscal do Rio Grande do Norte foi a mais rápida do País, diz especialista

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Em apenas três anos, os Estados brasileiros saíram de um resultado positivo de R$ 16 bilhões em suas contas para um déficit de R$ 60 bilhões no fim de 2017. Isso significa que os governadores assumiram seus postos, em 2015, com o caixa no azul e, se não tomarem medidas drásticas até o fim deste ano, vão entregar um rombo bilionário para seus sucessores.
O levantamento feito a pedido do jornal Estado de S.Paulo pelo especialista em contas públicas Raul Velloso mostra o resultado de uma equação que os governos não conseguiram resolver: uma folha de pagamento crescente associada a uma queda na arrecadação de impostos por causa da crise econômica. “É o mandato maldito”, diz Velloso. “Diante da pior recessão do País, os Estados saíram de um resultado positivo para um déficit histórico. ”

Parque São Sebastião promove, 1º bolão de vaquejada do ano

Parque São Sebastião promove, 1º bolão de vaquejada do ano
É sábado 20 de janeiro
Mil reais em prêmios
Inscrições categoria aberta 40 reais
Inscrições mirim 60 reais, casadinha
Premiação da categoria mirim 50% das senhas vendidas
E atenção, as primeiras 50 senhas vendidas ganha uma cartela para concorrer ao sorteio de um bode
Premiação 
1ª lugar 500 reais
2º e 3 lugar 250 reais 
Todas as vagas acompanhadas de troféus 

E ás 22 horas no forró do vaqueiro tem 
Forrozão botando quente, botando pressão 
Fazendo a galera forrozeira dançar
Entrada..0800
É sábado 20 de janeiro 1º bolão de vaquejada do ano no Parque São Sebastião 
Organização neto de Lourinho & Gilian


Lagoa Nova conta agora com os serviços de Jorge Chaves

Agora em Lagoa Nova, Jorge Chaves. Consertos em utensílios eletrodomésticos, amola-se alicate de unhas, tesoura e conserta-se panelas de pressão com máquina especializada. Entrega em até 5 minutos. E tem mais, conserta-se também liquidificador, ferro elétrico e relógios em geral. Venda de copos para liquidificador e muito mais. Confira os excelentes serviços de Jorge Chaves, no mercado público de Lagoa Nova, em frente ao Bradesco. Avenida Doutor Sílvio Bezerra de Melo, nº 40, contato 99991-0521

Pacote de Robinson livra a cara dos grandes devedores do Estado

O deputado estadual Fernando Mineiro encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado ofício denunciando os prejuízos financeiros que a Mensagem no. 159/2017 do ‘pacote de maldades’ do governo vai acarretar para o Rio Grande do Norte. A Mensagem trata do projeto de lei que estabelece condições para empresas quitarem débitos com os bancos BDRN e Bandern, integrantes do antigo Sistema Financeiro Estadual e liquidados pelo Banco Central.
Entre as bondades aos devedores incluídas no projeto, destaca-se o perdão de até 95% dos juros e outros encargos previstos nos contratos que integram a massa falida dos bancos, hoje administrada pela EMGERN (Empresa Gestora de Ativos do RN). “Esse projeto joga por terra o discurso de que a crise exige sacrifícios de todos, usado pelo Governo para tentar justificar o injustificável. Não é verdade: esse projeto que beneficia os devedores do estado prova que só os servidores, principalmente os pequenos, estão pagando a conta da crise”, afirmou Mineiro.
No ofício entregue (foto) ao presidente do TCE/RN, conselheiro Gilberto Jales, Mineiro denuncia o risco de dano ao Tesouro Estadual. E pede que o tribunal abra a autêntica ‘caixa preta’ das dívidas com o extinto SFE, para tornar públicos os nomes dos grandes devedores e os valores dos quais o governo quer abrir mão, “tanto em seu montante bruto quanto atualizado, bem como acerca de existência ou não de inscrição na Dívida Ativa, processos judiciais de cobrança ou execução dos referidos débitos”.
Um ofício idêntico, com pedido de informações e de suspensão da assinatura de qualquer contrato de renegociação das dívidas, foi encaminhado à EMGERN, “para que a sociedade possa saber quem são os beneficiários e de quanto o Governo do Estado quer abrir mão enquanto castiga os servidores”.
Ministério Público
 Mineiro encaminhou ofício denunciando o caso também ao Ministério Público, com pedido de “imediata suspensão da qualquer tipo de celebração de acordo, parcelamento ou benefício fiscal por parte da EMGERN, com vistas a evitar novos prejuízos ao erário público estadual; ajuizamento das ações devidas pela prática de improbidade administrativa; e ressarcimento ao erário público estadual de todos os valores que indevidamente possam vir a causar prejuízos, em decorrência de atos de negociação da EMGERN e das previsões da mensagem 159/2017, caso sejam colocadas em práticas.”
O parlamentar solicitou ainda à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa que, diante dos problemas e irregularidades apontados, a tramitação fosse suspensa e o projeto de lei devolvido ao Executivo. Ele alertou que a AL correria o risco de referendar uma matéria de legalidade e moralidade questionadas. O alerta deu resultado: a Comissão de Constituição e Justiça suspendeu a votação da matéria. “Anistiar esses grandes devedores, como esse projeto faz na prática, seria o maior escândalo da história do Rio Grande do Norte”, disse Mineiro.
Veja a seguir a íntegra dos documentos encaminhados por Mineiro ao TCE, MP e EMGERN:


Comunicado da CAERN sobre o abastecimento d'Água em Lagoa Nova

A Caern – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, vem por meio deste, comunicar a população Lagoanovense, que o sistema de abastecimento da está parado devido á serviços de manutenção na Adutora da Serra de Santana. Após retornar o seu funcionamento normal, serão abastecidas as cidade de São Vicente e Tenente Laurentino. Por este motivo, o abastecimento de Lagoa Nova só poderá ser reestabelecido provavelmente no próximo final de semana ou no início da próxima (dias 21 ou 22).
A Caern também comunica aos seus consumidores que estão com suas águas cortadas que as mesmas só poderão serem religadas se estiverem de acordo com o novo padrão exigido pela CAERN. Qualquer dúvida com relação ao assunto, procurar o escritório da Caern em Lagoa Nova.
Att;
Clovis Dantas

Chefe do escritório local

Servidores derrubam grades no entorno da Assembleia Legislativa

Via Tribuna do Norte
Durou pouco o clima de tranquilidade no entorno da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira (16). Em busca de acompanhar a apreciação do pacote de 18 projetos encaminhados pelo Governo do Estado à Casa, servidores e membros de sindicatos avançaram contra o prédio, retiraram as grades, mas não houve conflito. Segundo o coronel Alexandre Costa, que coordena a operação, a PM decidiu recuar para evitar um possível confronto com feridos. 
Servidores conseguiram passar do bloqueio e ocuparam entrada principal da AL (foto: Magnus Nascimento)
Com mais de 250 homens atuando na segurança do local, inclusive com membros da Cavalaria e BPChoque, a PM precisou dispersar a multidão devido à tentativa de invadir o Legislativo. Algumas das grades que estavam posicionadas nos arredores dos acessos ao Palácio José Augusto foram derrubadas e os policiais impediram a entrada dos servidores no Legislativo. 
"O projeto de ajuste fiscal precisa ser melhor discutido. O Governo não pode, de uma hora para outra, retirar direitos que foram conquistados pelos servidores ao longo dos anos. A crise fiscal do Rio Grande do Norte não é culpa do funcionalismo. É resultado da má administração das gestões anteriores e da má aplicação dos recursos", aponta o presidente do Sindicato dos Médicos, Geraldo Ferreira

Apesar da tensão, ninguém conseguiu invadir o local e a mobilização continua na área externa, mas junto à porta principal do Legislativo, próximo ao acesso ao plenário.
Os parlamentares analisam os projetos nas comissões e a tendência é que sejam lidos em plenário ainda nesta terça-feira.
Atualizada às 10h27