Durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Lagoa Nova, realizada na última quinta-feira, 9 de outubro, o vereador Jean Carlo Dantas trouxe à tribuna um tema que repercutiu nas redes sociais e gerou grande preocupação na população: o uso de tala improvisada de papelão por uma equipe do Hospital Garibaldi Alves Filho durante o atendimento a uma vítima de acidente.
Imagens divulgadas nas redes mostram o momento em que profissionais de saúde utilizaram o material improvisado para imobilizar o membro da vítima. O caso chamou atenção por evidenciar a falta de equipamentos adequados para o atendimento emergencial.
Em conversa com um profissional da área médica, foi esclarecido que a tala de papelão, apesar de não ser o material mais indicado, é uma alternativa provisória utilizada em situações onde não há outro recurso disponível. “A tala de papelão não é o mais indicado, mas é melhor do que não ter nada para imobilizar. Já existem materiais próprios para o atendimento pré-hospitalar, como os utilizados pelo SAMU, que são mais seguros, porém custosos. Mas, pasme, até o próprio SAMU utiliza papelão em alguns casos, porque é uma imobilização temporária”, explicou o profissional.
Ainda segundo ele, o uso do papelão não está totalmente incorreto, mas revela uma limitação estrutural. “O papelão apenas estabiliza o membro, mas por ser flexível, não oferece a rigidez ideal. O ideal seria dispor de materiais de melhor qualidade para garantir mais segurança ao paciente”, pontuou.
O vereador Jean Carlo reforçou, em seu pronunciamento, a importância de equipar adequadamente o hospital municipal, garantindo condições dignas para os profissionais da saúde e segurança para os pacientes. O caso serve de alerta para a necessidade de investimentos contínuos em materiais e equipamentos hospitalares, evitando improvisos em momentos críticos e assegurando a eficiência do atendimento de urgência e emergência em Lagoa Nova.
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