Vagas atenderão 2.824 municípios
e 34 distritos indígenas
emergencial adotada pelo governo
brasileiro para garantir a assistência em locais que contam com profissionais
de Cuba, após o comunicado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no qual
o governo cubano informa que encerrou a cooperação no programa Mais Médicos”,
diz nota publicada pelo ministério.
Gilberto Occhi
Durante entrevista à
imprensa na segunda-feira (19), em Brasília, o ministro da Saúde, Gilberto
Occhi, detalhou o novo edital do programa e informou que caso as vagas
disponíveis não sejam preenchidas elas serão oferecidas, por meio de um novo
edital a ser lançado no próximo dia 27.
Entrevista coletiva com o
ministro da Saúde, Gilberto Occhi, que fala sobre o programa Mais Médicos.
- Valter Campanato/Agência Brasil
“Estamos disponibilizando um
sistema que o médico poderá acessar, fazer seu cadastro e escolher o estado e
cidade que quer atuar. Se houver vaga, poderá acessar. Vamos dizer que numa
cidade há 10 vagas. Os 10 primeiros médicos que acessarem e atenderem aos
requisitos vão consumir essas vagas e elas serão retiradas do sistema”,
explicou o ministro.
O prazo para que os médicos
assumam os novos postos de trabalho é curto, segundo o ministro, para evitar
que a população fique desassistida após o anúncio do governo cubano de sair do
programa no Brasil, por discordar de exigências feitas pelo governo eleito de
Jair Bolsonaro. Com isso, mais de 8 mil médicos cubanos que atuavam no programa
vão deixar o país.
Os médicos aprovados deverão se
apresentar nos municípios escolhidos a partir do dia 3 de dezembro para
homologar a contratação e começar a trabalhar. O prazo final para que os
médicos aprovados se apresentem é dia 7 de dezembro, às 18h, ou serão
eliminados do processo e a vaga será disponibilizada novamente no sistema de
inscrição do Ministério da Saúde.
O ministro informou que na
próxima segunda-feira (26) o Ministério vai divulgar um relatório consolidando
o interesse dos médicos no programa. “Ao final do dia 26, nós iremos publicar
esse resultado com todos os inscritos e as respectivas lotações”, disse Occhi.
Segundo ele, os médicos que se
inscreverem no segundo edital também terão que fazer o Revalida, mas poderão
trabalhar enquanto isso não acontece mediante a apresentação de cerca de 17
documentos exigidos pelo governo. “O profissional brasileiro formado no
exterior que não tenha CRM nem Revalida só poderá exercer sua atividade
legalmente no Brasil por meio do Mais Médicos”, explicou.
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