Com  aumento em relação a 2016, o terceiro e último 
repasse do Fundo de  Participação dos Municípios (FPM) de setembro entra
 nas contas nesta  sexta-feira, dia 29. A Confederação Nacional de 
Municípios (CNM) aponta  que o repasse será de R$ 1.912.200.468,11, 
considerando o desconto do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
 Básica (Fundeb).  
Sem  a retenção constitucional, a levantamento da CNM prevê a 
transferência  de R$ 2.390.250.585,14 entre os 5.568 Municípios e o 
Distrito Federal.  Mensalmente, a entidade municipalista divulga três 
estimativas de  repasses do FPM. Os dados são calculados a partir de 
previsões da  Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Para  o chamado terceiro decêndio, a Confederação prevê montante 
13,90% maior  que o repassado no mesmo período de 2016, em termos 
nominais, quando  foram transferidos R$ 2,098 bilhões. Até quando se 
considera os efeitos  inflacionários, o último repasse do mês será maior
 que do ano anterior  em 11,26%.
Dos  três repasses feitos em setembro, apenas do segundo decêndio 
apresentou  redução, conforme mostra cálculos da entidade. Assim, o 
Fundo fecha com  o saldo positivo em 10% e com mais de R$ 5,1 bilhões 
repassados.
Período
Ao somar todos as transferências feitas, de janeiro até agora, o Fundo dos Municípios totaliza R$ 69,325 bilhões. Isso representa crescimento de 11,40%, em comparação com o montante acumulado no mesmo período de 2016, sem considerar os efeitos da inflação.
Ao somar todos as transferências feitas, de janeiro até agora, o Fundo dos Municípios totaliza R$ 69,325 bilhões. Isso representa crescimento de 11,40%, em comparação com o montante acumulado no mesmo período de 2016, sem considerar os efeitos da inflação.
Mesmo  com os valores maiores, a CNM se mostra compreensiva a queixas
 dos  prefeitos com relação aos repasses do FPM. No entanto, ressalta-se
 que a  estimativa da STN era de redução de 2% no montante do mês, e o 
valor  foi 10% maior que o esperado. Em relação ao último decêndio, a 
cifra foi 34,32% maior que a previsão do governo. Para outubro, o órgão 
prevê crescimento de 18%, em relação a setembro.
Veja o levantamento completo aqui

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