Gestores da
área de assistência social de Estados e municípios têm até o dia 30 de junho
para apresentar um plano de trabalho detalhado com ações e estratégias para a
erradicação do trabalho infantil. Quem não entregar a documentação terá o
repasse de recursos do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, PETI,
suspenso. Todos os Estados e 958 municípios que possuem alta incidência de
trabalho infantil já recebem recursos da União. A decisão de suspender as
transferências foi aprovada em reunião de gestores municipais, estaduais e do
governo federal na Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília. Segundo a
secretária Nacional de Assistência Social, Carminha Brant, a medida foi adotada
porque alguns municípios não estavam desenvolvendo as ações, mesmo tendo
recebido os recursos. Para evitar novos problemas, o Programa de Erradicação
do Trabalho Infantil deverá ser repactuado. Para 2018, as ações serão definidas
com base no Plano Nacional de Combate ao Trabalho Infantil, que será lançado
nos próximos meses. Como destaca a secretária Carminha Brant. O PETI é
responsável por um conjunto de ações que têm o objetivo de retirar crianças e
adolescentes menores de 16 anos do trabalho precoce. Além de assegurar
transferência direta de renda às famílias, o programa possibilita a inclusão de
crianças e jovens em serviços de orientação e acompanhamento.
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