Morreu na madrugada desta
quarta-feira, 26, a cantora e compositora Clemilda, que enfrentava
sérios problemas de saúde e estava internada em um hospital da rede
privada desde o mês de julho, quando foi acometida por uma pneumonia.
A morte de Clemilda, segundo a cantora e compositora Amorosa, foi
registrada por volta das 4 horas da madrugada no mesmo hospital, onde
chegou na tarde do dia 11 de julho deste ano. O velório será realizado
no velatório da rua Itaporanga, em Aracaju, e o sepultamento está
previsto para às 16 horas, no cemitério São João Batista.
Clemilda era viúva do também forrozeiro Gerson Filho, falecido em 1994, e
deixa dois filhos, entre eles Robertinho dos Oito Baixos, que herdou o
talento musical.
Nascida no Estado de
Alagoas, Clemilda escolheu Sergipe para construir sua vida emocional e
profissional. Em 50 anos de carreira, a musa do forró lançou 40 LPs e
seis CDs, todos de forró. Ela também recebeu dois discos de ouro e dois
de platina.
Entre os maiores sucessos que retratam a cultura nordestina, na voz de
Clemilda, estão `Prenda o Tadeu´ e `Forró Cheiroso´.
“Clemilda foi uma das
mais importantes cantoras da história nordestina”, considerou Amorosa.
“Clemilda esteve no mesmo patamar de Marinez e de Carmélia Alves,
considerada a Rainha do Baião, e também de Anastácia. Uma das
intérpretes que conseguiu popularizar a música nordestina”, ressaltou.
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