ITAJÁ - A quantidade de precipitações pluviométricas já registradas na região e sobremaneira nas cabeceiras do rio Piranhas-Assú ainda não foram suficientes para ter reflexo na elevação do nível de água do maior reservatório artificial do Rio Grande do Norte: a barragem "Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves". A explicação foi dada pelo diretor da Unidade de Campo do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs), engenheiro civil João Guilherme de Souza Neto.
"Por enquanto, ainda não é visível qualquer repercussão das chuvas que caíram na região em relação à capacidade de armazenamento da barragem", disse o técnico. João Guilherme disse que, como todo mundo, torce para que venha a se registrar um bom período invernoso e, com isso, o reservatório absorva um bom volume hídrico. Até a última semana a barragem se mantinha com 64,3% de sua capacidade global que é de 2,4 bilhões de metros cúbicos d'água. Este dado equivale a um volume de 1,544 bilhão de metros cúbicos.
MENDUBIM - Com relação ao açude público de Mendubim, situado em Assú e que também é monitorado pelo Dnocs, sua capacidade atual sem mantém em torno de 70%. "Constatamos que houve uma dispersão de 30% e, atualmente, o açude público de Mendubim está com 53 milhões de metros cúbicos", observou o representante da autarquia regional na região do Vale do Açu. O técnico do Dnocs também forneceu dados com relação a outras duas coleções d'água da região: Pataxó (Ipanguaçu) e Beldruega (Paraú). O Pataxó acumula hoje 40,46% em sua bacia hidráulica, enquanto que o Beldruega atinge 29,20% de seu volume total de água doce.
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