Moradias de posseiros destruídas
Equipamento da DOISA em ação
Na manhã desta sexta feira (12), a comunidade remanescente
quilombolas de Macambira sofreu um grande golpe, aproximadamente às 8 horas o
major Costa acompanhado de várias viaturas, vieram cumprir uma ordem de
reintegração de posse da área de 500 hectares, que atualmente era explorada por
aproximadamente por 260 famílias de remanescentes de quilombolas que tiravam o
seu sustento atualmente.
Segundo o conteúdo do mandato judicial pela juíza da comarca
de Santana do Matos, a qual Bodó é subordinada, os agricultores não terão
direito sequer de colher as lavouras de milho, feijão e mandioca que foram
plantados com grande esforço nesta área.
Esta terra faz parte de uma área de três mil hectares, e é reivindicado
pelos remanescentes de quilombolas da Macambira, que engloba os municípios de
Lagoa Nova e Bodó.
“São 260 famílias posseiras que desde 1997 atuam nesta área desenvolvendo
atividade agrícola, onde antes não tinham nenhuma expectativa de vida, pois era
um estado de miséria total, e se não for revertido esta situação, nós que
fazemos parte dos remanescentes de quilombolas da Macambira estaremos regredindo 16 anos na sua história” relatou
um morador da comunidade.
Que justiça é esta que prejudica 260 famílias em favor de um
grande latifundiário?
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