domingo, 14 de abril de 2013

Remanescentes de Quilombolas da Macambira recebem ordem de reintegração de terra.



 Moradias de posseiros destruídas
Equipamento da DOISA em ação
Na manhã desta sexta feira (12), a comunidade remanescente quilombolas de Macambira sofreu um grande golpe, aproximadamente às 8 horas o major Costa acompanhado de várias viaturas, vieram cumprir uma ordem de reintegração de posse da área de 500 hectares, que atualmente era explorada por aproximadamente por 260 famílias de remanescentes de quilombolas que tiravam o seu sustento atualmente.
Segundo o conteúdo do mandato judicial pela juíza da comarca de Santana do Matos, a qual Bodó é subordinada, os agricultores não terão direito sequer de colher as lavouras de milho, feijão e mandioca que foram plantados com grande esforço nesta área.
Esta terra faz parte de uma área de três mil hectares, e é reivindicado pelos remanescentes de quilombolas da Macambira, que engloba os municípios de Lagoa Nova e Bodó.
“São 260 famílias posseiras que desde 1997 atuam nesta área desenvolvendo atividade agrícola, onde antes não tinham nenhuma expectativa de vida, pois era um estado de miséria total, e se não for revertido esta situação, nós que fazemos parte dos remanescentes de quilombolas da Macambira estaremos  regredindo 16 anos na sua história” relatou um morador da comunidade.

Que justiça é esta que prejudica 260 famílias em favor de um grande latifundiário?

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