
"Essa é uma tarefa importante porque essa população que continua na extrema pobreza, mesmo com o país crescendo e com a quantidade de empregos que tem sido gerados, é uma população muito frágil. Muitos nem sabem que têm direito ao Bolsa Família, então a ideia é que a gente possa se deslocar, ir atrás dessa famílias", disse a ministra Tereza Campello.
As famílias identificadas pela busca ativa são incluídas no Cadastro Único que permite o acesso ao Bolsa Família e a outros benefícios oferecidos pelo governo como a tarifa social de energia elétrica. Tereza explicou que a dificuldade maior de encontrar essas famílias não está no Norte e no Nordeste do país, como imaginam as pessoas, mas no Sul e no Sudeste.
"A gente sempre tem essa ideia que a população extremamente pobre é a população de rua porque ela é mais visível, mas o grande problema é chegar naquelas que não aparecem", explicou a ministra Tereza Campello. São pessoas que estão às vezes isoladas em bolsões de pobreza, como favelas, em grandes centros urbanos. "Há uma dificuldade que é de chegar na população rural, mas as regiões que temos maior necessidade de busca ativa, por incrível que pareça, continua sendo o Sudeste e o Sul do Brasil", informou.
Pronatec
A ministra também falou sobre os cursos de qualificação profissional que estão sendo oferecidos à população de baixa renda, especialmente os beneficiários do Bolsa Família. Atualmente, existem 141 mil vagas abertas em todos os estados brasileiros por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).
"A ideia do Pronatec para o Brasil sem Miséria não é para formação de nível médio, mas para aquelas pessoas que tem baixa escolaridade, para quem não tem nem o ensino fundamental completo", disse a ministra. De acordo com Tereza Campelo, essas pessoas estão tendo aulas, reforço escolar e ao mesmo tempo cursos (com média de 200 horas) para facilitar que consigam acessar as vagas que estão abertas no mercado.
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