Pesquisa intitulada Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel -2011), realizada pelo Ministério da Saúde, mostra que o número de fumantes no Brasil está em queda. É a primeira vez que esse índice está abaixo dos 15%.
Segundo a pesquisa, de 2006 a 2011, o percentual de fumantes passou de 16,2% para 14,8%. A incidência de homens fumantes no período 2006-2011 diminuiu a uma taxa média de 0,6 % ao ano, segundo o Vigitel 2011.
Em Goiás, 11% da população foi apontada como fumante, sendo 16% homens e 6,7 % mulheres.
Os homens ainda fumam com mais freqüência do que as mulheres. São (18,1%) contra (12%). Porém, são eles que conseguem deixar o vício com mais facilidade.
Entre os brasileiros: um quarto dos homens declarou ter abandonado o cigarro (25%). Já o restante da população feminina permanece com o hábito.
De acordo com o psiquiatra, especialista em dependência química com formação pela Escola Paulista de Medicina, Airton Ferreira, fatores como legislação mais rigorosa que desestimula o fumo em ambientes fechados, aumento da taxação de impostos sobre os cigarros e comercialização dos mesmos e mudança cultural da população brasileira favorecem a queda do índice.
“ Campanhas publicitárias que chama a atenção para os males do fumo tiveram papel importante nesse processo. Isso comprova que vale o investimento na mídia para conscientizar a população.”, diz.
A restrição dos aditivos de cigarro que alteram sabor e odor também foram medidas adotadas pelo governo para reduzir o tabagismo no grupo de jovens e de mulheres. Houve também, A proibição de propaganda nos pontos de venda.
O fator comportamental também foi preponderante na analise de Airton. “ Antigamente, o hábito de fumar era moda, envolto em glamour. Hoje, quem fuma é visto como antiquado que não segue os padrões de beleza e bem-estar da atual geração”, diz Airton.
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