segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Ex-integrantes da Legião Urbana deverão pagar pelo uso da marca


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O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro rejeitou o pedido de uso sem ônus para Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá do nome da banda Legião Urbana. Mais de duas décadas após a morte de Renato Russo, a marca da banda continua em disputa.
Desde 2015 os ex-integrantes estão em turnê tocando os sucessos da banda, inicialmente com o projeto "Legião Urbana 30 anos". Em 2013 os músicos haviam conquistado o direito de usar a marca, após ficarem impedidos de usá-la pelos familiares do vocalista.
Segundo a nova decisão, eles terão que pagar um terço do que faturaram com a turnê para a empresa Legião Urbana Produções Artísticas, de propriedade de Giuliano Manfredini, único filho de Renato Russo.
A Legião Urbana Produções Artísticas surgiu em 1987, junto com outras três empresas criadas pelos integrantes da banda para proteger os interesses dos músicos. Renato Russo era o sócio majoritário da empresa. Nessa época, a banda entrou com pedidos de registro da marca “Legião Urbana” no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). Mas o registro só foi obtido depois que Dado e Bonfá deixaram a sociedade, e a empresa passou aos cuidados da família de Russo.
Segundo o advogado da produtora, Guilherme Coelho, Dado e Bonfá tinham cotas minoritárias, que foram vendidas para Russo ainda em vida. Para ele, a nova decisão foi a "mais correta".
A decisão vale até que o Superior Tribunal de Justiça fixe o entendimento sobre o imbróglio judicial.

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