Carlos
Alexandre foi condenado a 29 anos de prisão em regime fechado pelos crimes
contra a garota Maria Eduarda, de 11 anos de idade, em julho de 2015.
Carlos Alexandre de Andrade foi presos suspeito de matar
criança de 11 anos — Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi
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A Justiça do
Rio Grande do Norte condenou o caseiro Carlos Alexandre de Andrade pelo estupro,
assassinato e ocultação do cadáver de Maria Eduarda Lima da Silva, de 11 anos.
Os crimes foram cometidos em 12 de julho de 2015, em Jenipabu, praia de
Extremoz, na Grande Natal. Carlos Alexandre foi condenado a 29 anos de prisão
em regime fechado.
De acordo
com a denúncia do Ministério Público, Carlos Alexandre de Andrade praticou atos
libidinosos com a criança e a matou por asfixia mecânica. Em seguida, ele
ocultou o cadáver de Maria Eduarda Lima da Silva próximo à granja onde
trabalhava. No dia 14 de julho de 2015, foi registrado o boletim de ocorrência
pelo desaparecimento da menina. O corpo dela foi encontrado no dia 16 de julho
daquele ano, já em estado de putrefação. Maria Eduarda estava amordaçada e
tinha marcas de agressão física.
Carlos
Alexandre está preso desde a época dos crimes, que tiveram grande repercussão
na imprensa potiguar. Na denúncia, que teve como base o inquérito policial, o
MP defendeu que Carlos Alexandre estuprou, matou e ocultou o cadáver da menina
Maria Eduarda. Os crimes foram cometidos por motivo torpe, de forma cruel e
ainda com o objetivo de dificultar a investigação. O caseiro poderá recorrer da
sentença, mas continuará preso.
A Polícia
Civil disse
à época que Carlos Alexandre pode ter praticado crimes contra sete mulheres,
entre estupros, homicídios e ocultações de cadáver. O delegado Raimundo
Rolim classificou
o caseiro como 'psicopata'.
Caso Maria
Eduarda
O corpo de
Maria Eduarda foi encontrado no dia 16 de julho enterrado em uma região de
dunas, em Jenipabu, no município de Extremoz. A criança estava desaparecida
desde o dia 12 de julho. O caseiro Carlos Alexandre trabalhava em um sítio
próximo ao local onde o corpo da menina foi enterrado.
Maria Eduarda, de 11 anos, foi achada morta no dia 16 de
julho — Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN
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Segundo o
delegado Raimundo Rolim, na residência do caseiro foi achada uma toalha
infantil recortada, cujo pedaço que faltava foi usado para amordaçar a criança.
“Quando o corpo de Maria Eduarda foi desenterrado, havia um pedaço de pano
enrolado na boca da menina”, afirmou.
O corpo de
Maria Eduarda foi sepultado no dia 17 de julho.
Na residência do caseiro Carlos Alexandre de Andrade,
policiais acharam um toalha recortada, cujo pedaço foi usado para amordaçar a
menina — Foto: Divulgação/Polícia Civil
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