sábado, 31 de março de 2018

Homem invade encenação da Paixão de Cristo e agride soldado romano com capacete em Nova Hartz, no RS

Conforme testemunhas, homem aparentava confusão mental e dizia que não deixaria Jesus morrer. Brigada Militar foi ao local, mas já não havia mais tumulto. Ator que fazia soldado romano é agredido por homem que estava na plateia durante encenação da Paixão de Cristo (Foto: Fernando Pereira/Arquivo Pessoal)

uma cena inusitada marcou a encenação da Paixão de Cristo na cidade de Nova Hartz, no Rio Grande do Sul, na sexta-feira (30). Um homem que estava em meio ao público subiu no palco e agrediu, com um capacete, um ator que interpretava um soldado romano e recém havia atingido o ator que fazia Jesus, já na cruz 

De acordo com a Brigada Militar, a viatura que estava na cidade atendia uma outra ocorrência, e foi deslocada uma unidade de outro município após a confusão. Quando os policiais chegaram ao local, já estava tudo resolvido.
O homem que subiu ao palco já havia deixado o local, e não foi registrada ocorrência.
O secretário de Planejamento de Nova Hartz, William da Silva, diz que mais de 1 mil pessoas estavam na Praça do Trabalhador assistindo ao espetáculo.
"Ele saiu do meio da plateia, ninguém imaginava", conta, acrescentando que testemunhas relataram que o agressor gritava que não ia deixar Jesus morrer.
"Mas foi só um susto, o rapaz que levou a capacetada passa bem."
O diretor do espetáculo, Adriano Ferreira, disse que a peça chegou a parar por alguns momentos, mas, como ninguém havia se machucado, eles resolveram continuar com a encenação após o tumulto.
"Tem umas coisas que não conseguimos compreender", disse Adriano, que coordena a companhia composta por 80 pessoas.
Ele diz ainda que Samir Rodrigues, ator que interpretava o soldado romano e foi agredido, levou apenas um susto. "Nesta semana, um empresário da cidade deu capacetes novos para os soldados, e isso acabou protegendo o Samir", comentou.
Uma pessoa que acompanhava o espetáculo, e que ajudou a conter o homem, relatou o momento de tensão. "Ele dizia que não sabia o que estava fazendo, que não lembrava o que estava fazendo ali. Ele pedia para saírem de perto dele. Na hora foi meio tenso", lembra o morador, que não quis se identificar.

 

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