Texto Cedido por
MARIA DE
LOURDES DINHA VITOR
Foto da
Segunda formação do Grupo. Faltando e presença de Edilene Coutinho e Chico de
Alta, integrantes da primeira formação.
Loura Souza, Raimundo de Bezinha, Menininho, Ângela Moura, Vera Dantas, Rejanilza, Dinha Vitor, Glorinha Vitor, Carlos Guedes, Zaga Vitor. |
COMO SURGIU O GRUPO DE TEATRO BARAÚNA?
Foi a partir da iniciativa da
médica homeopata Vera Lúcia de Azevedo Dantas natural de Carnaúba dos Dantas/RN
que no ano de 1984 realizou um trabalho em Lagoa Nova cuidando da população
utilizando métodos naturais com a medicina alternativa e em paralelo,
ocupava-se com a medicina preventiva na tentativa de amenizar as epidemias
causadas por contágios e também pela falta de informação de higiene devido a
pobreza existente na cidade e nas comunidades rurais. Foi aí que começou uma
parceria com a extensionista da EMATER Maria José de Carvalho, que colaborou
com as orientações sobre plantações de hortas e receitas de alimentos naturais.
Nos encontros promovidos pela secretaria de saúde e EMATER haviam ciclos de
palestras ilustradas com peças relâmpagos reforçando o entendimento dos
assuntos em questão. Daí começou os encontros periódicos dos componentes
convidados para os skates, e assim formando-se um grupo de admiradores da arte
de representar onde em todos despertou o desejo de formar um grupo de teatro.
QUE
NOME DARIA AO GRUPO?
Daí então surgiu diversas ideias,
mas a que prevaleceu foi “Baraúna” aprovada por todos por ser uma árvore
histórica abraçada a uma gameleira que emprestou a sombra para celebração da 1ª
missa na cidade em 29 de outubro de 1931. Assim ficou Grupo de Teatro Baraúna.
Foi quando o Grupo de Teatro Fênix de Currais Novos veio a nossa cidade através
de um projeto “Conheça a história de sua cidade através do teatro”,
desenvolvido pelo 8º Núcleo Regional de Educação (NURE). Após aceitar a
proposta do projeto o grupo caiu em campo para pesquisa e montagem da peça “A
Farinhada” uma criação coletiva que remonta parte da história da cidade
contando algumas histórias interessantes ocorridas em nosso município, além de
analisar a questão da casa de farinha e do monopólio de seus donos que
exploravam o produto, sugerindo uma solução para o problema, a partir de uma
discussão na comunidade, resultando na construção de uma casa de farinha
comunitária.
Baraúna, Gameleira e Cruzeiro,
marcos ecológicos e religiosos que inspiraram o nome do Grupo de Teatro Baraúna
(foto: Loura Souza)
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