Na sessão mais recente da Câmara Municipal, o vereador Paulo Machado voltou a cobrar explicações e soluções para o problema envolvendo a empresa Plano A, que utilizou mão de obra no município, mas não pagou os funcionários. Segundo o vereador, os trabalhadores continuam procurando a Câmara em busca de apoio:
“Tem um débito da empresa Plano A. Eles colocaram os funcionários para trabalhar e não pagaram. Os funcionários nos procuram porque temos o dever de cobrar. Vamos falar quantas vezes for preciso, até que seja resolvido.”
Paulo Machado também pediu à Presidência da Casa que libere o advogado do Legislativo para orientar os trabalhadores que têm medo de denunciar por receio de perder o emprego.
Durante a fala, o vereador Edilberto Oliveira pediu aparte e classificou a situação como “cansativa e grave”, revelando informações recebidas de que a Prefeitura teria informado o pagamento à empresa — pagamento este que seria condição para quitar as rescisões dos trabalhadores.
Edilberto relatou ainda denúncias de que funcionários teriam sido pressionados a assinar documentos sem que o dinheiro estivesse na conta, e que alguns teriam sido ameaçados de perder suas vagas caso não assinassem.
“Se for verdade que funcionários foram ameaçados para assinar documentos, isso é gravíssimo. As pessoas têm medo de buscar a Justiça por medo de perseguição. A Câmara precisa ajudar e esse assunto precisa ser tratado com seriedade.”
Os parlamentares reforçaram que continuarão cobrando transparência e, principalmente, o pagamento devido aos trabalhadores, que seguem sem receber pelo serviço prestado.


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