Agencia Brasil
O ministro
Sergio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que a campanha
do presidenciável do PT, Fernando Haddad, cesse a divulgação de uma propaganda
eleitoral segunda a qual o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro,
teria votado na Câmara dos Deputados contra a criação da Lei Brasileira de
Inclusão (LBI), que garante direitos a pessoas com deficiência.
Em
representação ao TSE, os advogados de Bolsonaro apresentaram provas de que
Bolsonaro votou contra um dos destaques da LBI, acerca de questões de gênero,
mas a favor da criação da lei em si.
“Se extraem
da propaganda eleitoral impugnada elementos suficientes à configuração da
alegada transgressão, porquanto se depreende da propaganda em evidência a
publicação de fato sabidamente inverídico (fake news) capaz de desequilibrar a
disputa eleitoral, consistente na divulgação de que o candidato representante
votou contra a LBI”, argumentou o ministro.
A peça do PT
foi ao ar na TV no sábado (13). No dia seguinte, após desmentido do adversário,
a campanha de Haddad retirou do Twitter um post que dizia que Bolsonaro havia
votado contra a LBI, justificando o ato por estar corrigindo uma informação
“imprecisa”.
Nenhum comentário :
Postar um comentário