
A bancada da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para a 62ª
legislatura (2019/2022), escolhida no pleito deste ano, será a mais
fragmentada das últimas cinco eleições para deputado estadual. O
Legislativo estadual contará com 14 partidos, dois a mais da atual
legislatura. A cada eleição vem ocorrendo pulverização de legendas na
Casa, que na Legislatura de 2006/2006 tinha nove partidos, passou a dez
no período 2011/2014 e finalmente, a 12 na que termina em fevereiro de
2019, quando serão empossados os 24 deputados eleitos no domingo (07),
data do primeiro turno das eleições em todo o país.
Assembleia Legislativa tem nove projetos em tramitação relacionados com o ajuste fiscal
O pleito deste ano pode ser o último com eleição de candidatos pelo critério proporcional, em que deputados com menos votos podem ser eleitos, caso a reforma política implante o voto majoritário para as eleições de deputado federal e estadual, a exemplo do que ocorre em relação aos candidatos a senador da República.
O pleito deste ano pode ser o último com eleição de candidatos pelo critério proporcional, em que deputados com menos votos podem ser eleitos, caso a reforma política implante o voto majoritário para as eleições de deputado federal e estadual, a exemplo do que ocorre em relação aos candidatos a senador da República.
Com relação à bancada de cada partido, embora tenha perdido três
deputados, o PSDB continua sendo a legenda com o maior número de
parlamentares – cinco, enquanto seis partidos contarão com dois
deputados e outras sete legendas terão apenas um deputado cada.
Na atual legislatura, o partido hegemônico, o PSDB que é presidido
pelo presidente da Assembleia, tem oito deputados e em segundo lugar
aparece o PSD, legende que teve a sua bancada reduzido de quatro para
dois deputados. Hoje, o DEM tem dois deputados, número que caiu para um
na próxima legislatura, o MDB mantém os dois. Atualmente oito partidos
contam com um parlamentar cada.
Quanto aos deputados que renovaram mandados ou não se elegeram, nas
eleições deste ano a renovação foi de 37,5% – nove deputados “novos”
foram eleitos no primeiro turno, enquanto 15 se reelegeram. Nas eleições
de de 2006, 2010 e 2014 o índice de renovação chegou a 41,7%, com a
manutenção de 14 cadeiras em cada pleito.
Tribuna do Norte
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