Neste sábado, 28 de abril, foi comemorado o
Dia Nacional do único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga. É um
importante domínio morfoclimático que abrange várias áreas do país,
principalmente a Nordeste e parte do Estado de Minas Gerais, região
Sudeste do Brasil.
A caatinga, palavra
originária do tupi-guarani, que significa “mata branca”, é o único
sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial
de 734.478 km², correspondendo a cerca de 10% do território nacional.
Está presente nos estados do Ceará, Rio
Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e
norte de Minas Gerais. As temperaturas médias anuais são elevadas,
oscilam entre 25°C e 29°C. O clima é semiárido; e o solo, raso e
pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da
cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua
área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a
exploração de recursos naturais.
A região enfrenta também graves
problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de
escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de
mortalidade infantil.
Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região é o São Francisco e o Parnaíba.
Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura destaca-se na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região é o São Francisco e o Parnaíba.
“Desbravando os sertões nordestinos, o
DNOCS nos primórdios da sua existência, promoveu o reconhecimento da
região Nordeste como embasamento às suas realizações futuras numa fase
de sistematização intervencional, num detalhamento executivo de suas
obras que redundaram numa dialética feliz da epistemologia entre o meio
natural e o social tendo como meta, o bem-estar do homem nordestino.
De todas as inúmeras realizações do
DNOCS, uma se destaca no cenário regional, o de fazer água, ou seja, o
de acumulação do líquido precioso para atender as primeiras necessidades
da vida e outros usos.
Foi graças à infraestrutura hídrica
viabilizada pelo DNOCS, que não se observa mais nos dias de hoje, o
drama pungente da população sofrida do Nordeste, com invasão de
flagelados às áreas urbanas das cidades, chegando até as capitais, onde
eram comuns os saques no comércio, nos armazéns e até nas feiras livres,
causando, inclusive, um clima de terror no meio social. Hoje, a
presença do DNOCS se traduz também no processo de combate à fome.
(Trecho retirado do livro SOS NORDESTE – SECA)
No próximo mês de junho, precisamente
nos dias 19 a 21, realizar-se à aqui em Fortaleza, na sede da Assembleia
Estadual do Ceara a II Conferencia da Caatinga, que tem como tema
“Desenvolvimento Humano e Sustentabilidade”, o DNOCS estará presente
quando mostrará suas realizações ao longo dos seus 108 anos de
existência.
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