terça-feira, 26 de janeiro de 2016

De olho no WhatsApp: saiba como se comportar e evitar saias justas no aplicativo


O WhatsApp popularizou-se no Brasil praticamente da noite para o dia. No início deste ano, para se ter ideia, o aplicativo de mensagens instantâneas atingiu a marca de 700 milhões de usuários no mundo inteiro que se comunicam em 30 bilhões de conversas diárias. Com tanta gente conectada assim, é de se esperar o surgimento de comportamentos inadequados.
Conversas em tempo real 

Poder conversar em tempo real com qualquer pessoa a qualquer hora é o maior benefício da ferramenta. No entanto, assim como nas redes sociais ou qualquer outro ambiente virtual, é preciso consultar o manual do bom senso.

Cuidado, o outro não tem que estar disponível 24h para falar com você

Segundo Ligia Marques, consultora de etiqueta, marketing pessoal e mídias sociais, o maior problema dos brasileiros no WhatsApp é o imediatismo. E isso piorou no ano passado, quando uma atualização do app passou a notificar as mensagens lidas pelos usuários com dois tiques azuis, o que gerou zunzunzum e desconforto, principalmente entre os apressadinhos.


“Nem sempre podemos responder a mensagem assim que a recebemos. É preciso aguardar e não se estressar por isso!', adverte a especialista. O mesmo vale para as mensagens de voz. E se quem a recebe está num lugar barulhento e sem fones de ouvido? Visualizar não obriga uma resposta. A pessoa pode estar numa situação desconfortável para digitar ou precisa de mais tempo para pensar ou simplesmente não quer responder!

Não esqueça do telefone! 
Se a situação for importante, no entanto, vale a pena telefonar. “Ouvir a voz é melhor do que escrever e ler, isso é um fato provado por pesquisas. Evita muito mal entendido', explica.
Dê uma folga para seus amigos, prefira mandar mensagens entre as 9h e as 22h
É preciso também ficar atento ao horário. A menos que se conheça os hábitos da pessoa, também não é adequado enviar mensagens muito cedo ou tarde da noite. “Devemos limitar as mensagens ao período das 9h às 22h e ao horário comercial em situações profissionais', orienta a consultora. Cada um, no entanto, pode criar as suas próprias regras. “Não responder mensagens que chegam muito tarde, por exemplo, é também uma forma de dizer 'não adianta enviar nada nesse horário que eu não vou responder'', sugere.
Emoticons, sim, mas use com moderação
O bom senso também vale para o uso de emoticons, ícones e desenhos que representam emoções, mais utilizados com quem se tem intimidade. “Evite enviá-los em situações muito formais.'
Fotos e vídeos que exponham sua intimidade devem ficar de fora das conversas
E por falar em intimidade, cuidado com as fotos e os vídeos que saem do seu celular. “Avalie bem os riscos e benefícios. Hoje a pessoa pode ser íntima e querida, mas isso pode mudar com o tempo e causar sérios problemas com a eventual divulgação do que foi compartilhado. Intimidades devem ser deixadas para o mundo real ou os riscos são potencialmente grandes de nos darmos mal no futuro', alerta Ligia Marques.
Gentileza e consideração: use em abundância
Assim como na vida real, conviver em grupos de amigos e familiares no WhatsApp requer jogo de cintura. Evite incluir pessoas sem autorização prévia e fique atento ao conteúdo compartilhado por ali. Fofocas e discussões que nada têm a ver com a finalidade do grupo podem gerar desconforto e desgastar a relação. Se a situação desandar, uma boa forma de colocar tudo nos eixos novamente, de acordo com a consultora, é dizer: “Pessoal, estamos perdendo um pouco o objetivo do grupo. Vamos voltar a ele para que nossa comunicação não se perca?' Fácil, não?
Nem todo mundo gosta de correntes e fotos e vídeos sempre sobre o mesmo tema, mesmo sendo de bebês fofos, podem cansar
Cuidado também com os excessos, eles podem se virar contra você. Maneirar nas fotos e vídeos engraçadinhos é essencial para uma boa convivência no aplicativo. As famosas correntes, populares nos primórdios da internet, migraram dos e-mails para o WhatsApp, também podem causar irritação, bem como mensagens de cunho religioso ou político. Pense bem antes de enviá-las e avise o outro caso não goste de recebê-las. “Se insistirem ou perguntarem por que furou a corrente, seja sincero e peça o favor de não incluí-lo nisso novamente. Não é grosseiro. É sincero, educativo e correto. As pessoas precisam se dar conta de que estão agindo mal nas redes', conclui a especialista.

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