O Plano Nacional de Educação (PNE)
completa um ano de vigência. Depois de um processo longo de discussão e
tramitação, que durou quase 4 anos, o texto virou lei e algumas de suas metas
intermediárias já deveriam ser cumpridas nestes primeiros 365 dias. No entanto,
os avanços ainda são lentos. Muitas metas não foram cumpridas total e
parcialmente.
Entre as estratégias cujo prazo para
serem implementadas vence no primeiro ano de PNE, estão:
- elaboração/adequação dos planos
municipais e estaduais de Educação em consonância com o PNE;
- elaboração/aprovação do plano
plurianual (PPA) 2016-2019;
- aprovação da Lei de Responsabilidade
Educacional (LRE);
- implantação de política de formação
continuada para os profissionais da Educação de outros segmentos que não os do
magistério;
- constituição do fórum para
atualização do valor do piso salarial nacional para os profissionais do
magistério público;
- garantia de uma política nacional de
formação dos profissionais da Educação;
- levantamento da demanda manifesta
por Educação Infantil;
- definição de mecanismos de consulta
pública da demanda das famílias por creches;
- levantamento da demanda manifesta
por Educação Infantil;
- aumentar o desempenho no Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) – os resultados deste ano devem ser
divulgados no ano que vem (veja os valores aqui
http://www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/7-aprendizado-adequado-fluxo-adequado);
- elevação da taxa de alfabetização da
população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5%;
Na tarde de ontem, 24 de junho, o ministro da Educação Renato Janine Ribeiro
participou de uma cerimônia em comemoração ao PNE e assinou três portarias que
devem auxiliar na implementação do plano. A primeira institui a Instância
Permanente de Negociação Federativa no Ministério da Educação (com o objetivo
de aumentar a articulação entre as redes e facilitar a criação do Sistema
Nacional de Educação); a segunda cria um fórum permanente que vai acompanhar a
atualização do piso salarial nacional dos professores e profissionais da
Educação; e, por fim, a terceira, sugere que se realize uma consulta pública
sobre o texto base da Política Nacional de Formação dos Profissionais da
Educação Básica. Ainda sobre a questão docente, Janine Ribeiro homologou o
parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) sobre as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério
da Educação Básica.
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