Segundo a Anatel, existem mais de 4 milhões de linhas móveis
no estado.
Aparelhos têm diversas funções além do fazer e receber chamadas
Aparelhos têm diversas funções além do fazer e receber chamadas

Se no Brasil o número de linhas de telefonia móvel já é maior
do que o de habitantes, no Rio Grande do Norte
não poderia ser diferente. De acordo com dados levantados pela Agência Nacional
de Telecomunicações (Anatel), o estado conta com mais de 4 milhões de chips de
celular ativos, 30% a mais que o número de pessoas.
De acordo com a Anatel, o número de linhas telefônicas ativas
no RN é de 4.541.866, contra 3.168.027 de habitantes, segundo dados do último
Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja,
existe mais de uma linha para cada habitante do estado. E com o aumento do
número de linhas e aparelhos, o celular virou item de primeira necessidade e têm
diversas funções que vão além do fazer e receber chamadas. Seja um modelo novo
ou um antigo, é difícil encontrar quem não tenha à mão um aparelho que realize
várias atividades.
Eu uso como despertador, para ligar, para mandar mensagem.
Tenho esse aparelho há 12 anos. É um guerreiro", brinca o servidor público
José Jussiê Souza. A necessidade do potiguar pelas linhas tem diversas
explicações. Para o corretor de imóveis Diogo Rodrigues, as linhas telefônicas
móveis facilitam no trato com os clientes. "Tenho dois aparelhos e três
chips, mas a minha pretensão é pegar mais uma operadora para atender a
necessidade dos clientes. Já me acostumei", disse.
O motivo para o número de linhas pode estar nos diferentes
serviços oferecidos pelas operadoras. Muitas pessoas aproveitam promoções para
poder utilizar serviços como mensagens de texto e internet. É o caso da
advogada Ângela Abreu, que diz que já se habituou a usar mais de uma linha.
"Já me habituei a ficar ligada em tudo. Qualquer coisa eu tenho como me comunicar.
Eu viajo muito e não gosto de perder nada do que acontece, por isso na dúvida
tenho logo três linhas diferentes e meu marido outras duas".
Texto publicado originalmente no http://g1.globo.com
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