quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Programa de distribuição de ração para rebanho de produtores causa insatisfação.



   O pequeno criador Aluízio está como outros criadores estão preocupados com a alimentação de seus animais


A distribuição de forragens para os agricultores familiares do Rio Grande do Norte, criadores de animais dos tipos bovino, caprino e ovino teve início  26 de outubro. A ação faz parte do conjunto de estratégias de convivência com a estiagem e contemplará 18 municípios do estado. O "Plano de Trabalho para Ações de Socorro, Assistência e Restabelecimento" beneficiará, no prazo de 90 dias, cerca de 3.400 criadores de até 10 cabeças de gado bovino ou de até 35 cabeças de ovinos e caprinos, selecionados com base no cadastro da Conab.Os recursos para agilizar essa fase do plano é da ordem de R$ 2.599.984,00, procedentes de parceria entre o Ministério da Integração Nacional, Secretaria Nacional da Defesa Civil, Governo do Estado (através da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca), Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania, Coordenadoria Estadual de Defesa Civil. A execução das atividades será de responsabilidade da Emater.  Na tarde desta terça feira (13), estive visitando alguns pequenos criadores do nosso município que não foram inscritos no programa de distribuição de ração animal do governo do estado. No sitio Lagoa Nova conferir in loco o drama do pequeno produtor rural Anízio Joaquim, mas conhecido por Aluizio, casado e com cinco pessoas sob sua tutela e dono de um pequeno sitio de 4,8 hectares e com seis cabeças de gado, em rápidas palavras ele nos contou como está fazendo para adquirir ração para   suas reses. “para conseguir alimentar meu gado  estou comprando capim no açude feijão, pagando R$ 150,00 reais  por uma área de 05 braças x 10 braças, nesta área consigo colher 03 carradas que transporto em uma D-10 pagando R$ 70,00 reais por cada frete, e mais fiado para pagar com o aluguel de uma residência que tenho na sede do município. Sobre o motivo de não ter acesso ao programa, o responsável pelo escritório local da Emater, alegou que eu não tinha adquirido o milho que a Conab tinha disponibilizado aos produtores  e por isso não podia ser enquadrado no programa. ‘’ Já em outra comunidade, o caso que constatamos foi do senhor Raimundo Edilson dos Santos, Beto como e bem conhecido é viúvo, pai de três filhos possui uma pequena propriedade no Sitio do meio, dono de seis vacas e com grande dificuldade para alimentá-las, Beto ficou animado com a noticia do programa de distribuição de ração para os pequenos criadores atingidos pela longa estiagem, mas infelizmente assim com o Sr Aluízio não pôde ser beneficiado pelo programa, Beto assim como Aluízio está tendo dificuldade para alimentar seus animais, a única alternativa é pedir favor aos amigos que tem propriedades na grota onde ele extrai maniçoba e cardeiro. O responsável pelo escritório da Emater local alegou que por não ter adquirido o milho a Conab, não tenho ireito a ser beneficiado pelo programa de distribuição  de ração”. Mas segundo nos informou Beto, ele é conhecedor de diversos criadores que não compraram o tão falado milho e estão sendo beneficiados. Nós que fazemos este site não queremos insinuar de forma alguma que a pessoa que está a frente do escritório da Emater do nosso município esteja fazendo politicagem com esta ação do governo, pois se isto estiver ocorrendo cabe as pessoas que se sentirem prejudicas tomar as medidas cabíveis e comunicar a promotoria. O espaço está aberto para possíveis explicações da parte dos gestores do programa no nosso município, pois somos sérios e ao contrário de outro portal de notícia do nosso município que sempre usa de má fé, estamos dando a oportunidade de ouvir uma explicação sobre os dois casos citados nesta matéria.

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