Por MARCOS CARNAÚBA – engenheiro civil e consultor.
Ao longo de quase quatro décadas, observo os fenômenos naturais que se refletem sobre o Nordeste em forma de secas severas, repetitivas, que castigam metade da minha Alagoas, área pouco representativa se considerarmos os cerca de um milhão de quilômetros quadrados do Polígono das Secas.
A intrigante série de terremotos e vulcões ocorrida em março de 2011 nas cercanias do Japão – anéis de fogo – já indicavam futuras anomalias do tempo no Nordeste do Brasil, o que ora se retrata por severa seca que assola a região e se comprova pelos gritos dos Estados da BA, SE, PE, PB, RN e PI, enquanto Alagoas se mantém silente.
Esse silêncio é cultural e o acompanho também há décadas, mesmo tentando alertar os municípios da necessidade de requerem providências junto ao governo federal, o que hoje se faz de forma ágil via Nopred – Notificação Preliminar de Desastre – a ser enviada ao Ministério da Integração Nacional, que definirá, via Exército, o abastecimento de água para a população flagelada. Em sequência, devem os municípios decretar Situação de Emergência – o reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal provocada por desastres, quando os danos são suportáveis e superáveis pela comunidade afetada, podendo evoluir para o Estado de Calamidade Pública.
Na atual conjuntura, diversos Estados já tomaram essas providências, enquanto em Alagoas, dos 33 municípios afetados pela estiagem, apenas um buscou apoio do governo federal. Quando os demais municípios entenderem de buscar apoio externo, providência que poderia ser conduzida em bloco pela AMA, os recursos disponíveis já terão sido alocados para os demais Estados do Nordeste, que saíram na frente em busca de ajuda.
A seca já se instalou em Alagoas há mais de sessenta dias; a população sofre a escassez de água potável, porque as cisternas secaram e os açudes seguem o mesmo caminho, estão quase secos; há migração de sertanejos para regiões úmidas do Brasil e haverá grandes perdas regionais.
Misturando pesquisa com ciência popular, essa desacreditada por tantos, quase sempre acerto as condições climatológicas do porvir.
E dizia o meu empregado: o mandacaru floresceu quatro vezes – está caducando; o carreiro de São Tiago está limpo no firmamento – chuva distante; as palmeiras ouricuri frutificaram em abundância – se morrerem na seca, suas sementes nascerão no próximo inverno.
A intrigante série de terremotos e vulcões ocorrida em março de 2011 nas cercanias do Japão – anéis de fogo – já indicavam futuras anomalias do tempo no Nordeste do Brasil, o que ora se retrata por severa seca que assola a região e se comprova pelos gritos dos Estados da BA, SE, PE, PB, RN e PI, enquanto Alagoas se mantém silente.
Esse silêncio é cultural e o acompanho também há décadas, mesmo tentando alertar os municípios da necessidade de requerem providências junto ao governo federal, o que hoje se faz de forma ágil via Nopred – Notificação Preliminar de Desastre – a ser enviada ao Ministério da Integração Nacional, que definirá, via Exército, o abastecimento de água para a população flagelada. Em sequência, devem os municípios decretar Situação de Emergência – o reconhecimento legal pelo poder público de situação anormal provocada por desastres, quando os danos são suportáveis e superáveis pela comunidade afetada, podendo evoluir para o Estado de Calamidade Pública.
Na atual conjuntura, diversos Estados já tomaram essas providências, enquanto em Alagoas, dos 33 municípios afetados pela estiagem, apenas um buscou apoio do governo federal. Quando os demais municípios entenderem de buscar apoio externo, providência que poderia ser conduzida em bloco pela AMA, os recursos disponíveis já terão sido alocados para os demais Estados do Nordeste, que saíram na frente em busca de ajuda.
A seca já se instalou em Alagoas há mais de sessenta dias; a população sofre a escassez de água potável, porque as cisternas secaram e os açudes seguem o mesmo caminho, estão quase secos; há migração de sertanejos para regiões úmidas do Brasil e haverá grandes perdas regionais.
Misturando pesquisa com ciência popular, essa desacreditada por tantos, quase sempre acerto as condições climatológicas do porvir.
E dizia o meu empregado: o mandacaru floresceu quatro vezes – está caducando; o carreiro de São Tiago está limpo no firmamento – chuva distante; as palmeiras ouricuri frutificaram em abundância – se morrerem na seca, suas sementes nascerão no próximo inverno.
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