sábado, 10 de março de 2012

Manejo de cajueiros evita corte irregular de lenha

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A destruição de cajueiros improdutivos ou alvo de pragas pode ser evitada através do manejo correto da planta. Em muitos casos, produtores rurais sem a devida orientação desistem da espécie e aproveitam a lenha para fins comerciais - geralmente no período de entressafra, entre outubro e fevereiro - queimando o tronco restante, deixando de aproveitar as tecnologias agrícolas para recuperar a planta e de evitar um crime ambiental.Em Lagoa Nova, município da Serra de Santana, no Seridó, a extração da lenha do cajueiro já é uma preocupação das autoridades municipais. Diversas palestras em escolas e associações são realizadas no sentido de propagar as orientações de manejo. Os técnicos aproveitam para fazer um alerta sobre a desertificação, que cresce na região.
A principal dica para ser levada em prática pelos produtores, no caso de dos cajueiros improdutivos, é o enxerto de material genético. O município possui cerca de três mil pequenas propriedades, sendo que 90% delas, com área até 10 hectares, retiram o cajueiro para a venda da lenha.
A substituição da copa das árvores que se encontram muito próximas umas das outras também é indicada. Diminuindo a copa, o solo livre da sombra pode ser aproveitado para outras culturas agrícolas.
"Se continuar nesse ritmo, os cajueiros gigantes vão abastecer o pólo cerâmico em até no máximo seis anos", adverte o extensionista. No município de Lagoa Nova, existem aproximadamente 500 mil dessas árvores e, na Serra de Santana, são estimados 16 mil hectares plantados com o cajueiro.

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