No dia 4 de fevereiro será lembrado em vários países do mundo, o Dia Mundial do Câncer. A iniciativa pretende reduzir o número de mortes prematuras pelo câncer e outras doenças crônicas não transmissíveis em 25% até 2025
Conscientizar e prevenir milhões de mortes a cada ano são alguns dos objetivos do Dia Mundial do Câncer que será celebrado no próximo dia 04 de fevereiro em vários países do mundo. Com o tema “Juntos é possível”, a campanha 2012 pretende mobilizar a população mundial e pressionar os governantes a se unirem na prevenção e na luta contra o câncer. Instituído em 2005, pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), a campanha no Brasil tem o apoio do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Os organizadores têm como meta ajudar a reduzir o número de mortes prematuras pelo câncer e outras doenças crônicas não transmissíveis em 25% até 2025.
A campanha 2012 criou o hotsite http://www.inca.gov.br/wcm/dmdc/2012 e convocou seguidores através das hashtags (palavras-chave antecedidas pelo símbolo#) #JuntosÉpossível; #diamundialdocancer e #worldcancerday nas redes sociais. Para participar, os interessados devem enviar uma mensagem com ou sem foto, identificando o estado ou país de localização.
As mensagens devem conter até 140 caracteres. A foto deve ter até 3 megapixels e a extensão deve ser em JPEG.
Apesar dos avanços em diagnósticos, pesquisas e tratamentos na luta contra o câncer, a doença continua sendo a principal causa de morte no mundo. Segundo dados da OMS, mais de 12,7 milhões de pessoas são diagnosticadas todo o ano com câncer e 7,6 milhões morrem vítimas da doença no mundo. No Brasil, somente em 2012, são esperados de acordo com o INCA mais de 518.510 novos casos.
Dr. Charles Pádua, diretor-presidente do Cetus- hospital dia, em Betim, argumenta que a medicina oncológica nunca esteve tão avançada, mas que ainda falta muita conscientização. “Nunca estivemos tão providos de tecnologia, equipamentos e pesquisas, o que, por conseqüência tem dado mais conforto a muitos pacientes e até mesmo assegurado taxas de respostas altíssimas, podendo falar em muitos casos, em cura. O que na verdade precisamos é de iniciativas como essas do UICC e do INCA para unir governantes e sociedade civil na busca por um acesso mais fácil a toda população ao diagnóstico precoce e gratuito, que é fundamental para conter a doença”.
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