Médico teve múltiplas fraturas que atingiram mãos, braços e coluna cervical
A morte do médico paraibano Ugo Lemos Guimarães segue repercutindo na
imprensa paraibana, que lamentou a morte do médico e cobrou uma
resposta do poder público potiguar. O médico morreu na madrugada de
domingo (18) após sofrer um AVC bilateral que provocou a morte cerebral e
o consequente falecimento.
Durante esta semana diversas manifestações foram registradas pelo
Conselho Regional de Medicina da Paraíba e demais instituições se
manifestaram nas redes sociais em choque e pesar com a morte do médico.
Ugo Lemos Guimarães foi atropelado por um quadriciclo em São Miguel
do Gostoso, no litoral norte do Rio Grande do Norte. Ele teve múltiplas
fraturas que atingiram mãos, braços e coluna cervical, além de violenta
pancada na cabeça que lhe deslocou o maxilar e feriu o olho da vítima.
O homem que conduzia o quadriciclo era o Sidartha John Batista,
paraibano radicado no Rio Grande do Norte, onde atua como promotor na
comarca de Goianinha. Segundo informações do jornal “Correio da
Paraíba”, o promotor atropelou o médico quando ele saía de uma farmácia e
se dirigia ao seu carro estacionado.
A matéria denunciou que o promotor estaria “sintomas de embriaguez”,
segundo boletim de ocorrência lavrado por autoridades policiais,
Sidartha John evadiu-se do local sem prestar socorro à vítima. O jornal
informou “que ele alegou ter sintomas de crise de pânico e problemas
cardíacos e buscou também um hospital ser atendido”.
O caso está sendo apurado pela Polícia Civil com acompanhamento do
Ministério Público do RN. A publicação também informou que o promotor
“deverá responder ações tanto na área cível como criminal, por crime de
assassinato culposo e danos à família”. A classe médica paraibana
compareceu em peso ao velório do médico Ugo Lemos Guimarães.
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