terça-feira, 7 de novembro de 2017

Salários de outubro dos servidores da Segurança Pública serão pagos segunda

A secretária de segurança do estado Sheila Freitas anunciou que o pagamento do salário de outubro dos servidores ativos da segurança será feito na próxima segunda-feira (13). A medida quita o salário das corporações e o Governo do Estado espera, dessa forma, evitar a paralisação da categoria - marcada para começar no próprio dia 13. "O 'slogan' não é 'ou paga ou para?', então vamos pagar", disse.
O pagamento, no entanto, não abarca os pensionistas. Estes receberão o salário de outubro junto com outros servidores, mas o calendário ainda não está definido.

Pagamento dos salários de outras categorias pode ser afetado com a medida do Governo 
 
Sheila Freitas ainda afirmou que se o movimento grevista continuar apesar do pagamento, a Justiça será acionada para o Exército Brasileiro garantir que os policiais estejam na rua. "Greve de militares é um movimento ilegal. Nós estamos negociando e se houver o pagamento e a greve continuar, vamos judicializar e acionar o Exército", declarou. Ela, no entanto, negou qualquer contato prévio quando questionada se já vinha conversando com o Exército.
O pagamento dos servidores da Segurança será garantido como prioridade do governador Robinson Faria. De acordo com a assessoria do governador, o dinheiro a ser depositado é oriundo das receitas do estado. O governador optou por não fazer pagamento parcelado, como vem sendo feito nos últimos meses. A medida, no entanto, pode comprometer os cofres do governo e atrasar o pagamento de outubro das outras categorias.
Porém, ainda não há calendário definido para o pagamento do mês de novembro e dos próximos. Sheila afirmou que a crise financeira enfrentada pelo Estado impossibilita esse planejamento porque a quitação da folha depende das receitas. "O que garantimos é o salário de outubro pago no dia 13. Os outros infelizmente só há como garantir que daremos prioridade".
A secretária ainda afirmou que a paralisação está sendo cooptada pelo ex-comandante geral da Polícia Militar, Coronel Azevedo. "Ele tem intenções políticas e desavenças com Robinson por ter sido exonerado", disse. Ela acusou Azevedo de querer desgastar a imagem do Governo e repudiou a utilização das forças militares com fins políticos. "Política não é para ser feita na segurança. Precisamos trabalhar, não dá para utilizar isso com fins políticos", concluiu.

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