sábado, 9 de setembro de 2017

O "legado" de Robinson Faria

 
VIA RNMAIS
No decorrer de sua história, o Rio Grande do Norte foi governado por ministros do Império, presidentes de província e intendentes. Atualmente, é governado por Robinson Faria, que está muito perto de entrar para a história como o pior governante da do RN, desbancando até mesmo sua antecessora, Rosalba Ciarlini.
O mandato de Robinson termina no próximo ano, no entanto, não existe a certeza de que ele consiga concluir o mandato, já que pesam sobre ele graves acusações de suposto envolvimento nas maiores investigações  de desvio de dinheiro público do Rio Grande Norte e do Brasil, as operações Dama de Espadas e Lava-Jato.
Se não bastasse isso, o legado que Robinson está deixando para o Rio Grande do Norte é desastroso, e vergonhoso. A criminalidade tomou conta das ruas, da capital até a mais pacata cidade do interior do RN. Os índices de violência nunca foram tão altos e o governador não faz ideia de como resolver a questão. Não escuta os auxiliares e não toma as atitudes necessárias, insistindo em um troca-troca de secretários que contribui para o clima de caos instalado no RN. No quesito segurança, está perdido e quem paga a conta é a população.
Na saúde, Robinson também mandou mal. Hospitais sucateados, médicos desrespeitados, população morrendo nos corredores e a única atitude do governador foi anunciar o fechamento ou a “mudança” como ele prefere se referir, nos hospitais regionais por “falta de pacientes”. (Podia ter escolhido uma desculpa mais convincente)
A economia também vai mal. Não há atração de empresas, não há incentivo para atrair empresas ou até mesmo garantir a permanência das empresas que já estão instaladas aqui. E o desemprego é uma realidade cada vez mais presente na vida das famílias potiguares.
A educação é de fazer vergonha. Os índices mostram uma queda acentuada no desempenho dos estudantes potiguares e o modelo de educação praticado aqui está tão defasado quanto o salário dos professores.  Até mesmo a UERN, que prepara mão de obra qualificada no interior do Rio Grande do Norte, formando professores, acima de tudo, mas também profissionais de todas as áreas, está ameaçada  por uma campanha difamatória e covarde que a coloca como um peso para o Estado, enquanto na verdade é o melhor investimento, em termos econômicos para o RN, devolvendo R$ 4 para cada R$ 1 investido na instituição. Sem citar o valor social da Universidade, já de conhecimento de todos que se interessam.
A única ação onde que se vê algum progresso na gestão Robinson Faria  é a assistência social. Por meio de um assistencialismo barato, Robinson vem tentado emplacar o nome da sua esposa, Julianne Faria, através dos restaurantes populares. Ele aposta em Julianne como um plano B na continuar na política.
Se o governador do assistencialismo barato vai conseguir se sobrepor ao governador da insegurança, do desemprego, do fechamento de hospitais e até do fechamento de uma universidade, só 2018 vai poder dizer.


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