sábado, 10 de março de 2012

Novo decreto do Minha Casa Minha Vida gera polêmica

Minha Casa Minha Vicda 2011

Vai causar polêmica a Medida Provisória anunciada pela presidente Dilma Rousseff estabelecendo que, em caso de separação, o imóvel financiado pelo programa Minha Casa Minha Vida ficará com quem tiver a guarda do filho. A avaliação é da advogada baiana Maria Bernadete Cunha, com mais de 30 anos de experiência na área de Direito da Família. Segundo ela, a parte que se sentir prejudicada pode entender inconstitucionalidade na medida. “O Supremo Tribunal Federal pode ser levado a decidir”, prevê.

Bernadete Cunha afirma que o imóvel é propriedade do casal, e o Código Civil estabelece que o proprietário tem o direito de dispor de seus bens “sendo ele adulto e (juridicamente) capaz”. O fato do imóvel ser financiado pelo governo federal não altera essa condição. Ou seja, mesmo que seja incluída uma cláusula nos próximos contratos do MCMV, a medida seria vulnerável de novos processos. 
Todo o raciocínio da profissional baiana vale tanto para o casamento em comunhão de bens como para a união estável. Segundo Maria Bernadete Cunha, só poderia haver a possibilidade de um dos integrantes do casal ficar com a propriedade/posse do imóvel – ou estas sejam transferidas para o(s) filho(s) – caso haja um acordo.

O anúncio da MP com novas regras do Minha Casa Minha Vida foi feito anteontem, Dia Internacional da Mulher, pelo porta-vez da Presidência, Thomas Traumann.  A MP estabelece que, em caso de financiamentos para famílias com renda de até três salários mínimos, quando houver divórcio ou dissolução da união civil estável, a propriedade ficará com quem ficar a guarda do(s) filho(s). Na guarda compartilhada, o imóvel fica com a mulher.  

A deputada estadual Luiza Maia (PT) afirmou que “em termos sociais e de proteção à criança, a medida é correta”. A parlamentar preferiu não debater o mérito jurídico por não ser especialista na área. Destacou, porém, que a presidência tem assessores na área e, por essa razão, acredita que Dilma Rousseff se acercou dos cuidados legais antes de assinar a MP. “Como (representante de) um poder, ela pode mudar a lei”, acrescentou.

Segundo Luiza Maia, a proposta é adequada porque a mulher normalmente é quem fica com a guarda e tradicionalmente cuida da casa com mais cuidado, age com menos impulso. “A mulher pensa duas, três, quatro vezes antes de vender a casa”. Nas regras atuais, continua a deputada, “há uma tendência nos contratos do Minha Casa Minha Vida da casa ser colocada no nome da mulher”.
A advogada ainda lembra que o cônjuge que ficar com a posse da moradia será também responsável pelo pagamento do financiamento. “Quando um casal se separa, os dois são responsáveis pelos alimentos do filho. E a habitação faz parte dos alimentos. O cônjuge que abri mão de metade da posse do imóvel pode requerer que isso seja descontado no pagamento da pensão”, disse.

A nova regra foi publicada nesta quinta-feira em edição extra do Diário Oficial da União. Assinada pela presidenta antes de viajar para Hanover (ALE), a MP foi publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União, que circulou na noite de quinta-feira. Para a faixa de renda envolvida na MP, o governo subsidia até 95% do valor da propriedade. A mudança nas normas do MCMV não será aplicável a financiamentos com recursos do FGTS.

Mau desempenho de reforma agrária faz Dilma trocar ministro

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A demissão de Afonso Florence do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) serviu para dar uma resposta às críticas dos movimentos sociais às políticas de reforma agrária no País durante o primeiro ano do governo Dilma Rousseff. Com o iG publicou em fevereiro deste ano, o número de assentados em 2011 foi menor que nos últimos 16 anos. Florence será substituído por Pepe Vargas (PT- RS).

Tradicional aliado do PT, o Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fez pressão contra o ministro. Em janeiro deste ano, o MST contestou publicamente o número de assentamentos feito pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão vinculado ao MDA.

O Incra chegou a anunciar ter assentado 20.617 famílias ao longo de 2011. Por meio de nota divulgada à imprensa no fim de janeiro deste ano, o MST contestou os dados oficiais. Outros entidades, como a Contag, também pediram a saída de Florence.

“Foram assentadas somente 1.651 famílias organizadas pelo MST. Ao todo, foram assentadas 5.735 famílias em áreas desapropriadas, com os R$ 530 milhões previstos no orçamemento do Incra para a obtenção de novas áreas”, diz a nota da Secretaria Nacional do MST.

A Confederação dos Trabalhadores da Agricultura (Contag) também fez duras críticas a condução da reforma agrária no governo Dilma. Em entrevista ao jornal Valor Econômico no fim do ano passado, o presidente da Contag, Alberto Broch, afirmou:

"Precisamos que as políticas agrícolas cheguem no campo. A Dilma tem isso como questão importante, como o Brasil sem Miséria. Tem ações importantes, mas a crítica é o acesso à terra. É muito tímido".

Indicação de corrente petista

Pessoalmente, o deputado Afonso Florence (PT-BA) também não era bem avaliado por Dilma. Ela chegou ao comando da pasta do Desenvolvimento Agrário indicado pela corrente petista Democracia Socialista, que desde 2003 comanda o ministério.

Florence também contou com o apoio do governador da Bahia, Jaques Wagner. No entanto, nos bastidores, o próprio Wagner deixou claro que ele havia se tornado ministro por conta da indicação da corrente Democracia Socialista.

Veja como fica o ministério de Dilma

Retroescavadeiras do PAC 2 chegam a 31 municípios de Alagoas

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Trinta e um municípios alagoanos recebem, nesta terça-feira (13), retroescavadeiras do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A ação faz parte da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). As máquinas serão usadas na recuperação e manutenção de estradas vicinais, o que garante o escoamento da produção da agricultura familiar no estado.

A cerimônia de doação será realizada às 10h, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió, e contará com a presença do ministro Afonso Florence. Até junho, o MDA vai doar 1.275 retroescavadeiras e 12 motoniveladoras para 1.299 municípios de até 50 mil habitantes. O investimento total chega a R$ 211,8 milhões.

A medida beneficia os produtores familiares do estado. Com a melhoria das estadas vicinais, o MDA colabora na redução dos custos de produção e no valor final dos alimentos para a comercialização. “Os municípios gastam muito com o aluguel dessas máquinas. Além de serem usadas para abrir e recuperar estradas vicinais, por onde escoa a produção da agricultura familiar, elas serão úteis para a construção de açudes e barragens neste momento em que enfrentamos problemas de falta de água por causa da seca”, explica o delegado federal do MDA em Alagoas, Gilberto Coutinho Freire.

Conhecido pelas belezas naturais, Maragogi, a 125 km de Maceió, vai receber uma retroescavadeira. “Depois do turismo, é a agricultura familiar o principal setor da nossa economia. Essa máquina será muito importante para melhorar a qualidade de vida e de acesso das mais de duas mil famílias de produtores do nosso município, que, proporcionalmente, é o que mais tem assentamentos de reforma agrária do país. São 22 ao todo”, afirma o prefeito Marcos Madeira.

A seleção dos municípios beneficiados seguiu a metodologia utilizada pelo PAC. Entre os critérios está, por exemplo, pertencer ao programa Territórios da Cidadania, ter maior participação do Produto Interno Bruto (PIB) agrícola no PIB total do município, possuir maior extensão territorial e maior presença de agricultores familiares em relação ao total dos produtores rurais registrados no município.

Desde dezembro de 2011, quando foi iniciada a entrega de máquinas por meio do PAC 2, o MDA já entregou 185 retroescavadeiras nos estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,  Espírito Santo e Santa Catarina beneficiando 197 municípios.

Alagoas debate políticas de Ater
Nesta terça-feira (13), mesmo dia em que o MDA entrega as retroescavadeiras em Alagoas, também estará acontecendo a Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), no hotel Ouro Branco, em Maceió (AL). Mais de 160 pessoas participam do evento. A ideia é sistematizar e validar propostas para as políticas de Ater identificadas durante as sete conferências territoriais realizadas em fevereiro. Ainda no evento, ocorrerá a eleição de 15 delegados alagoanos que participarão da 1ª Conferência Nacional de Ater - CNATER, prevista para 23 a 26 de abril, em Brasília, onde será debatida a Lei Nacional de Ater.

O delegado federal do MDA de Alagoas, Gilberto Coutinho, apontou a Ater como um investimento estratégico para a soberania alimentar e nutricional do país. “As implicações vão desde a saúde pública até a econômica. O Brasil é um grande produtor de alimentos para o mundo e deve valorizar o segmento responsável por essa produção", disse.

Agricultura familiar em Alagoas
Cerca de 325 mil pessoas trabalham nos mais de 111,7 mil estabelecimentos da agricultura familiar em Alagoas, segundo dados do Censo Agropecuário de 2006. Esse contingente representa cerca de 72% da mão de obra ocupada no campo naquele estado. A agricultura familiar é responsável por 28% do valor bruto da produção alagoana e domina a produção de alguns itens. Saem das terras dos agricultores familiares, por exemplo, 100% do café arábica produzido em Alagoas, 92% do feijão, assim como 88% do milho em grão e 92% da mandioca.

Municípios beneficiados com retroescavadeiras:

1. Água Branca
2. Belo Monte
3. Cacimbinhas
4. Campo Grande
5. Coité do Noia
6. Craíbas
7. Feira Grande
8. Girau do Ponciano
9. Inhapi
10. Junqueiro
11. Lagoa da Canoa
12. Limoeiro de Anadia
13. Major Isidoro
14. Maragogi
15. Mata Grande
16. Monteirópolis
17. Olho d'Água Grande
18. Olivença
19. Ouro Branco
20. Pão de Açúcar
21. Periconha
22. Poço das Trincheiras
23. Porto Calvo
24. Santana do Ipanema
25. Santana do Mundaú
26. São José da Laje
27. São Luís do Quitunde
28. São Sebastião
29. Senador Rui Palmeira
30. Taquarana
31. Traipu

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sexta-feira, 9 de março de 2012

Funasa/RN assina convênios com o Estado para construção obras de engenharia ambiental.

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A Superintendencia Estadual da Funasa no Rio Grande do Norte (Suest/RN), por meio do superintendente estadual, Roberto Germano, participou na terça-feira (06/03), no Palácio da Cultura, Natal, da solenidade de assinaturas de convenios com o Governo do Estado para construção de 02 aterros sanitários e de cisternas em vários municípios do Rio Grande do Norte. A Funasa repassará para o estado, por meio dos convênios, aproximadamente R$ 30 milhões para a realização dessas obras.

Os aterros sanitários, com estação de transbordo, serão construídos nas cidades de Caicó (Consórcio Público Regional do Seridó), que beneficiará 25 municípios da região. O outro aterro será construído na cidade de Pau dos Ferros

( Consórcio Público do Alto Oeste), beneficiando 44 municípios. Para a construção dos aterros a Funasa repassará para o estado aproximadamente R$ 20 milhões.

Outro convênio assinado foi para a construção 1285 cisternas, em 11 municípios do semi-árido potiguar. Por meio desse convênio a Funasa repassará para o estado aproximadamente R$ 8,6 milhões.

Para o superintendente estadual da Funasa, Roberto Germano, a construção dos aterros sanitários vem atender as necessidades dos municípios, pois a vários anos o problema vem se “arrastando”, devido a falta de recursos. “Este convênio vem concretizar a necessidade da população dos municípios” – reforça Germano. Quanto a construção das cisternas Germano disse que elas vão garantir água de boa qualidade para a população da zona rural dos municípios contemplados.

A Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarline, disse em seu discurso “que estava falando de prevenção” e que os aterros sanitários iriam prevenir doenças, fazendo com que o governo investisse em outra área. Sobre o convênio para a construção das cisternas, Ciarline, disse: “vamos acabar com a humilhação dos carros pipas”.

O Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves – autor da emenda coletiva -(quando ocupava uma cadeira no Senado) em seu discurso agradeceu ao presidente da Funasa, Gilson Queiróz.

Superintendência Estadual no Rio Grande do Norte

(84) 3220.4767 / 4740.

Israel Lucas

Violência contra a mulher

“Qualquer ato ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública quanto na privada, é considerado violência.” Esta é a definição prevista na Convenção Interamericana (também conhecida como “Convenção de Belém do Pará”), de 1994, para Prevenir e Erradicar a Violência contra a Mulher.

Quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica

Quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica

Pioneira na luta pela proteção à mulher, a convenção tem como uma de suas principais consequências a Lei Maria da Penha, responsável pela criminalização da violência contra a mulher desde 2006, já que prevê punição para os agressores.

Números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, mostram que quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica.

Dados da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) revelam aumento da formalização das denúncias. Os atendimentos da central subiram de 43.423 em 2006 para 734.000 em 2010, quase dezesseis vezes mais.

A cidadã brasileira conta também com o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, desenvolvido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, da Presidência da República. Lançado em 2005, o plano traduz em ações o compromisso do Estado de enfrentar a violência contra a mulher e as desigualdades entre gêneros.

Uma dessas ações práticas é o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher, criado três anos depois. A iniciativa conta com investimentos de R$ 1 bilhão em projetos de educação, trabalho, saúde, segurança pública e assistência social destinados a mulheres em situação de vulnerabilidade social.

Entre esses projetos do pacto estão:
•    Construir, reformar ou equipar 764 serviços da Rede de Atendimento à Mulher;
•    Capacitar cerca de 200 mil profissionais nas áreas de educação, assistência social, segurança, saúde e justiça;
•    Capacitar três mil Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e Centros Especializados de Assistência Social (CREAS) para atendimento adequado às mulheres em situação de violência;
•    Ampliar o atendimento da Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), dentre outras ações.

Mais serviços
No site do Ministério da Saúde é possível consultar os locais de Serviços de Atendimento à Vítimas de Violência Sexual, e os Serviços de Atendimento à Vítimas de Violência Doméstica em território nacional.

Fontes:
Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra a Mulher

Anuário das Mulheres Brasileiras 2011
Secretaria de Políticas para as Mulheres

Plano Nacional de Políticas para as Mulheres

Conheça alguns direitos da mulher grávida

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Cuidar bem dos idosos e das crianças e especialmente das gestantes devem ser prioridades de países como o Brasil, cujo potencial de desenvolvimento tornou-se referência para o mundo. Nesse sentido, o atendimento preferencial por instituições públicas e privadas, bem como o assento privilegiado no transporte público e a garantia à licença-maternidade são apenas alguns dos direitos que as futuras mães brasileiras conquistaram.

Conheça alguns dos principais direitos da mulher grávida:

No que diz respeito à saúde:

• Realizar seis consultas de pré-natal no Posto de Saúde mais próximo de sua casa e receber uma Declaração de Comparecimento e o Cartão Gestante, que contém todas as informações sobre seu estado de saúde.

• Contar com acompanhamento mensal do desenvolvimento do bebê e da gestação.

• Fazer exames de urina, sangue, preventivos, além da verificação da pressão arterial e de seu peso.

• Realizar o parto, que é considerado emergência médica e não pode ser negado à parturiente.

Em relação ao trabalho, de acordo com o Artigo 392 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

• Licença-maternidade de 120 dias (a partir do 8º mês de gestação), sem prejuízo do emprego e do salário, que será integral. Caso receba salário variável, receberá a média dos últimos seis meses. Confira aqui a Cartilha para a mãe trabalhadora que amamenta.

• Dois descansos diários de 30 minutos para amamentação, até a criança completar seis meses de vida.

• Estabilidade no emprego, o que significa que do momento da confirmação da gravidez até cinco meses após o parto a gestante não poderá ser demitida sem justa causa.

• Trabalhar. A gestação não pode ser motivo de negativa de admissão.

• Ser dispensada no horário de trabalho para a realização de pelo menos seis consultas médicas e demais exames complementares.

• Mudar de função ou setor de acordo com o estado de saúde e ter assegurada a retomada da antiga posição.

• Ampliação da licença-maternidade por 60 dias, a critério da empresa, desde que a mesma faça parte do Programa Empresa Cidadã (Lei 11.770/08).

• Duas semanas de repouso no caso de aborto natural.

Na sociedade:

• Tão logo seja confirmada a gravidez, é direito da gestante ter parte das despesas adicionais decorrentes da gestação, da concepção ao parto, custeadas pelo futuro pai, na proporção dos recursos de ambos, segundo a Lei 11.804/08.

• Prioridade no atendimento médico tanto em instituições públicas como privadas.

• Assentos preferenciais demarcados em todos os tipos de transporte público.

A mulher grávida merece todos os cuidados porque toda criança tem o direito de nascer e se desenvolver em ambiente seguro. E isso só é possível se ela tiver uma gestação saudável e o atendimento adequado no parto.

Com o objetivo de proporcionar ainda mais condições necessárias para que isso aconteça, o Brasil também desenvolveu as seguintes políticas públicas:

• Política Nacional de Atenção Obstétrica e Neonatal

Desenvolve ações de prevenção e assistência à saúde de gestantes, parturientes e recém-nascidos.

• Política Nacional de Atenção Integral à Mulher

Visa promover atendimento clínico-ginecológico, planejamento reprodutivo, acompanhamento de pré-natal e atendimento às mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual.

• Política de Atenção Integral à Saúde da Criança

Tem como uma de suas principais metas cuidar da saúde dos recém-nascidos, promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, além de desenvolver ações para reduzir a mortalidade infantil e investigar os óbitos dos bebês.

Fontes:

Ministério da Saúde
Secretaria de Políticas para as Mulheres

Atuação feminina

Mercado de trabalho

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A mulher brasileira vem aumentando sua participação no mercado de trabalho no Brasil nos últimos anos. Contribui para isso o aumento a da escolaridade feminina, a redução do número de filhos nas famílias e as mudanças nos padrões culturais, que estimulam as mulheres a trabalhar. Mas apesar de ser maioria da população e ter mais tempo de estudo, as brasileiras ainda são minoria no mercado de trabalho e ganham menos que os homens, em média, de acordo com o IBGE.

Nas grandes empresas a desigualdade é reveladora. Menos de 14% dos cargos de diretoria das 500 maiores empresas do Brasil são ocupadas pelo sexo feminino.

Também demoram mais para serem promovidas. Além disso, ainda de acordo com o IBGE, a participação das mulheres chega a 45,1% nas microempresas, contra uma média de 31,8% nas médias e grandes

  • Aumento da escolaridade contribuiu para a maior participação da mulher no mercado de trabalho

Em relação aos salários, as mulheres obtêm renda anual média de R$ 1.097,93, enquanto os homens atingem R$ 1.518,31, de acordo com dados daPesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE. A diferença ocorre mesmo quando a mulher tem 11 ou mais anos de estudo. Quando os profissionais têm curso superior, os homens chegam a ganhar cerca R$ 1.653,70 a mais do que elas.

Chama a atenção o setor de Construção, área em que as mulheres com 11 anos ou mais de estudo conseguem rendimentos maiores que os homens com a mesma escolaridade. Em média, as mulheres com esse perfil obtêm R$ 2.007,80, ante R$ 1.917,20 dos homens.

Outro desafio está na busca por um emprego formal. Cerca de 35,5% das mulheres no mercado de trabalho no Brasil têm carteira de trabalho assinada, ante 43,9% dos homens. No setor de comércio, por exemplo, nem metade das mulheres tem carteira assinada (49,7%).

Fontes:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Ministério do Trabalho

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea
Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE
Retrato das desigualdades de gênero e raça – Secretaria de Políticas para as Mulheres

Governo federal vai bancar reprodução assistida

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O Ministério da Saúde vai incorporar a reprodução assistida à tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). A pasta informou que definirá ainda neste ano quais técnicas passarão a constar no rol dos procedimentos - hoje, elas não são formalmente custeadas pelo governo federal, embora alguns Estados ofereçam o serviço.
Com isso, deve aumentar o número de hospitais que realizam gratuitamente os procedimentos de reprodução assistida, ampliando o número de mulheres atendidas e diminuindo a fila de espera para o tratamento - que, hoje, é de pelo menos quatro anos nos serviços oferecidos pelo Estado de São Paulo.
O SUS pagará o tratamento completo para mulheres com dificuldades para engravidar e sem condições de arcar com os gastos do procedimento - uma fertilização in vitro (FIV), por exemplo, pode custar até R$ 20 mil. Hoje, seis hospitais do País realizam gratuitamente procedimentos de reprodução assistida, que na maioria dos casos são pagos pelos governos estaduais. Desses, três estão na capital. As informações são do Jornal da Tarde. (Uol Ciência e Saúde)

Governo libera mais dinheiro à oposição do que a aliados

Liberação de restos a pagar privilegiou PSDB; PMDB é o quinto colocado

Dinheiro

Não é sem motivo que os partidos da base aliada reclamam da morosidade do governo federal em pagar as emendas apresentadas pelos deputados e senadores ao Orçamento. Nos dois primeiros meses de 2012, a presidente Dilma Rousseff não liberou um centavo sequer de emendas individuais de parlamentares apresentadas ao Orçamento deste ano. Os poucos recursos liberados, até 29 de fevereiro, referem-se a restos a pagar de 2011, 2010, 2009 e 2008.

O volume das liberações, no entanto, é pequeno. Em janeiro e fevereiro, o governo pagou apenas 3,92% do total de R$ 1,8 bilhão de restos a pagar de 2011, o equivalente a R$ 72,2 milhões.

O PMDB, um dos maiores insatisfeitos com a lentidão na liberação de emendas, ficou na quinta posição, com a liberação de R$ 1,4 milhão, atrás da oposição, nos restos a pagar do orçamento do ano passado. Os parlamentares tucanos ocuparam a primeira posição, com a liberação de R$ 2,1 milhões de restos a pagar do Orçamento de 2011. Em seguida vêm o PP (R$ 1,8 milhão) e o DEM (R$ 1,6 milhão). O PDT, que tem votado contra o governo e ameaça ir para oposição, ganhou também R$ 1,6 milhão.

Além dos recursos pagos nos dois primeiros meses deste ano referentes a 2011, o governo liberou cerca de R$ 180 milhões em restos a pagar de 2010, 2009 e 2008. Os parlamentares do PMDB ocuparam o primeiro lugar do ranking de restos a pagar de 2010, com R$ 1,3 milhão. O PSB liderou os restos a pagar de 2009, com R$ 3,6 milhões liberados. Coube ao PMDB novamente a primeira posição nos restos a pagar de 2008, com o recebimento de R$ 669 mil.

Os restos a pagar são recursos cujos gastos foram autorizados pelo governo no Orçamento, mas não efetivamente pagos. É por intermédio das emendas que os parlamentares beneficiam seus redutos eleitorais com obras. Por isso, a liberação de emendas tornou-se um instrumento de pressão entre Legislativo e Executivo.

Levantamento feito pelo DEM no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) aponta que a presidente Dilma liberou R$ 4,1 bilhões ao longo de 2011 de recursos para emendas de parlamentares. Pouco mais da metade desses recursos - R$ 2,2 bilhões - foi para as chamadas emendas genéricas, aquelas em que não é possível identificar o parlamentar ou o partido mais beneficiado.

Banco lança aplicativo para acessar dados da conta via Facebook

F.Banking do Bradesco funciona a partir do sistema interno e não registra dados do cliente na rede social, segundo banco. Foto: Divulgação

                 F.Banking do Bradesco funciona a partir do sistema interno e não registra dados do cliente na rede social, segundo banco

Quem tem conta no banco Bradesco pode unir a movimentação de seu saldo com uma das grandes paixões dos internautas: o Facebook. A novidade é o aplicativo F.Banking, que permite ao cliente fazer operações na conta a partir da própria rede social.

Para começar a conferir seu saldo, fazer pagamentos e acompanhar investimentos, basta acessar a página do F.Banking no Facebook, aprovar o uso de suas informações pessoais e inserir alguns dados bancários.

Leia a notícia completa no TecMundo e veja, abaixo, as instruções oficiais do Bradesco para utilizar o F.Banking.

1. Cliente deve acessar a fan page do Banco (facebook.com/Bradesco), aprovar o aplicativo e colocar as informações de agência e conta;
2. Na página seguinte, será necessário inserir a titularidade, a senha de quatro dígitos e o código de acesso gerado pela Chave de Segurança (que pode ser o Token integrado ao celular, o Token Eletrônico, ou o TanCode);
3. No primeiro acesso ao aplicativo, o cliente deve aceitar o termo de uso. Na sequência ele já tem acesso ao saldo da conta;
4. Para encerrar a sessão, basta clicar em "Cancelar Acesso", (link) localizado no canto superior direito da página;
5. Para os próximos acessos, o aplicativo poderá ser acessado diretamente do menu esquerdo da página inicial do perfil do Cliente no Facebook.