As condições de saúde de 11 milhões de estudantes de escolas públicas brasileiras serão avaliadas por médicos, enfermeiros e dentistas, equipes do Programa Saúde da Família (PSF), a partir deste mês. De acordo com o Ministério da Saúde, os profissionais estarão em 50 mil escolas de 2.500 mil municípios do país. Em Uberaba, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, alunos de mais de 80 escolas públicas, municipais e estaduais, bem como dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis), participarão de atividades voltadas à educação em saúde durante todo o ano de 2012.
As ações fazem parte do Programa Saúde na Escola (PSE), desenvolvido pelo Governo Federal em 2010 e colocado em prática em Uberaba em 2011. De acordo com a diretora de Atenção Básica do município, Elaine Teles, o tema de abertura do Programa este ano será a prevenção da obesidade infantil. A expectativa do Governo Federal é envolver os pais no combate à obesidade infantil, problema que afeta um quinto das crianças brasileiras, segundo dados do Ministério da Saúde. “Pensamos em trabalhar a saúde como um todo, mas como o foco da atenção básica é a prevenção e a educação em saúde, vamos trabalhar esse foco. Em novembro de 2010, saiu a Portaria Ministerial nº 3.696, criando o PSE como uma diretriz do Ministério da Saúde. E definimos que em 2011 íamos começar. Foi um período de experiência, mesmo que houvesse parceria antiga entre o PSF e a Secretaria de Educação na área de odontologia”, esclarece Elaine.
Atualmente, o projeto envolve médicos, enfermeiros, agentes comunitários, psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais, entre outros profissionais. “No ano passado, trabalhamos muito a questão da educação em saúde, sendo que o primeiro tema foi a higiene corporal, ensinando os hábitos saudáveis de higiene, mostrando a importância de lavar as mãos e de cuidar do próprio corpo, que acabam refletindo na saúde como um todo”, frisa.
Como existem apenas 50 equipes de saúde da família em Uberaba, o PSF consegue cobrir somente 55% do município. Por isso, em 2011, quando o projeto Saúde na Escola foi colocado em prática, eram atendidas cerca de 50 escolas, cujo principal objetivo era primeiramente levantar as necessidades e demandas sociais da população infantil de cada região da cidade e depois trabalhar a educação da prevenção. Em 2012, o programa abrangerá 82 escolas. “O que sempre percebemos é que o brasileiro não tem cultura de prevenção. Ele só se lembra de procurar o médico quando está muito mal, com a saúde debilitada ou um caso crônico. E queremos, neste primeiro momento, mostrar às crianças o quanto é importante cuidar da saúde e não pensar só na doença, lembrando que existem ações que podemos fazer para cuidar da saúde enquanto ainda a temos. E a criança é um agente fiscalizador, porque o que ela aprende na escola leva para a casa e põe em prática, e ainda cobra da família a mesma atitude”, afirma a diretora de Atenção Básica.
domingo, 4 de março de 2012
Estudantes de escolas públicas participam do Saúde na Escola
sábado, 3 de março de 2012
Oposição Lagoanovense sofre ataque de nervos em plena Sessão

A nossa solidariedade aos nobres vereadores; Manoel Frade, Célia Maria, joquinha, Teófanes Primo, o vereador e presidente da câmara Aristeu Gomes, ao nobre vereador Luciano Santos que mesmo sendo da oposição não compactou com as arbitrariedades dos seus companheiros de bancada.
Fonte: lagoanovadestaque.blogspot.com
Governadora Rosalba Ciarlini lança RN Mais Justo no Estado
Programa é uma ação complementar do Governo do Estado ao plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal.
O programa RN Mais Justo, que tem por objetivo contribuir para a superação da extrema pobreza no Rio Grande do Norte, será lançado, oficialmente, pela governadora Rosalba Ciarlini na próxima segunda-feira (5). A solenidade de lançamento acontecerá no Pirâmide Natal Hotel & Convention, em Natal, às 10h, com presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Também foram convidados a participar da cerimônia prefeitos dos 167 municípios do Estado.
O RN Mais Justo é uma ação complementar do Governo do Estado ao plano Brasil Sem Miséria, do Governo Federal.
Em todo o Rio Grande do Norte, 405 mil pessoas, segundo dados do IBGE/Censo 2010, estão vivendo nessa situação.
No âmbito da administração estadual, o RN Mais Justo ficará sob a coordenação da Sethas, mas, praticamente, todas as Secretarias de Estado participam do programa.
Para isso, o RN Mais Justo adotará o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico para identificar o público alvo do projeto.
Dos 16,2 milhões de brasileiros tidos como extremamente pobres, 59% estão concentrados na Região Nordeste e 2,4% no estado do Rio Grande do Norte. Diante dessa perspectiva, o Governo do Estado se propõe a trabalhar em quatro eixos básicos: promoção da defesa da vida, garantia de renda mínima, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva (urbana e rural).
Presidente do SINTRAF participa do Seminário sobre políticas para a agricultura famíliar


sexta-feira, 2 de março de 2012
Rua Monsenhor Paulo Heroncio de Melo terá mais um trecho Calçado a pedra paralalelepípedo
A Prefeitura de Lagoa Nova está atualmente deflagrando novas frentes de trabalho com obras de pavimentação.
No momento está sendo realizado o calçamento do Final da Rua José Mendes da Silva e travessa que dá acesso a Rua João Lopes Galvão principal avenida do Bairro Jesus Menino e que é margeada pelo asfalto.
O secretário municipal de obras e serviços urbanos Hélio Costa, lembra que além das referidas ruas que estão em serviço, outras ruas também serão pavimentadas, inclusive a rua Monsenhor paulo Heroncio de Melo.
Estados receberão R$ 4,2 milhões para reduzir déficit carcerário
De 5 de março a 5 de abril, os estados e o Distrito Federal poderão apresentar ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) do Ministério da Justiça propostas para a implantação de Núcleos de Acompanhamento das Penas e Medidas Alternativas e de Defesa dos Presos Provisórios. No total, serão investidos R$ 4,2 milhões nas duas ações com o objetivo de reduzir o déficit carcerário e a reiteração (reincidência) criminal.
A Portaria com as regras para apresentação de propostas foi divulgada na sexta-feira (2/3) no Diário Oficial da União (DOU). O valor mínimo por projeto é de R$ 100 mil, somados os recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e os referentes à contrapartida da unidade federativa. A previsão é que, em até dois anos, os estados contemplados implantem seus núcleos.
Por meio de uma equipe multidisciplinar (que inclui assistentes sociais e pedagogos, por exemplo), o Núcleo de Acompanhamento das Penas e Medidas Alternativas prestará atendimento psicossocial ao apenado para assegurar o cumprimento da sentença e avaliar se a punição está surtindo o resultado esperado. Também é objetivo ressocializar e induzir a pessoa à reflexão sobre a infração cometida. São passíveis de penas alternativas os delitos cuja pena seja inferior a quatro anos.
Já o Núcleo de Defesa dos Presos Provisórios atende a pessoa desde a prisão e coloca à disposição do acusado não-condenado uma equipe formada por psicólogos, assistentes sociais e pedagogos. Defensores públicos vão buscar a liberdade, ainda que provisória, e a reinserção social e profissional do acusado.
Projetos sustentáveis – O objetivo do Depen é a criação de aparelhos públicos que possam ser mantidos pelos estados mesmo após a execução dos valores repassados.
O departamento já repassou recursos para a implantação dos Núcleos de Acompanhamento das Penas e Medidas Alternativas, e de Defesa dos Presos Provisórios vinculados ao Poder Executivo localizados nos estados do Acre, Alagoas, Ceará, São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Piauí.
Desses, São Paulo, Bahia, Piauí, Minas Gerais e Pernambuco já possuem estruturas próprias e não dependem mais de verba do Ministério da Justiça.
Dezesseis unidades da federação não mantêm Núcleos de Acompanhamento das Penas e Medidas Alternativas ligados ao Poder Executivo. O acompanhamento é feito por meio de estruturas do Judiciário, Ministério Público ou Defensoria Pública.
Atualmente, o número de presos provisórios no sistema prisional chega a quase 40% do total de presos no país (218.437 de 513.802). Grande parte deles cometeu delitos passíveis de penas ou medidas alternativas.
Contexto – O Sistema Brasileiro de Penas e Medidas Alternativas teve seu modelo reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das melhores práticas para redução da superlotação carcerária no mundo. Contudo, o Depen empenha esforços para fomentar a adoção de alternativas à prisão especificamente para os delitos de menor gravidade.
Em dezembro de 2011, foi criada, no âmbito do Ministério da Justiça, a Estratégia Nacional de Alternativas Penais (Enape), cujo objetivo é fomentar a política e a criação de estruturas de acompanhamento à execução das alternativas penais nos estados e municípios. A Enape – criada por meio da Portaria nº 2.594, de 24 de novembro de 2011 – é coordenada pelo Depen.
O texto da Portaria e demais informações sobre o projeto estão disponíveis no endereço: www.mj.gov.br/depen.
Mais informações
Assessoria de Comunicação Social – Ministério da Justiça
(61) 2025 3315/3135
Marcus Oliveira
marcus.oliveira@mj.gov.br
Veterinário assume Defesa Agropecuária
Ex-diretor de Programas da SDA, Enio Marques foi indicado para ocupar o cargo que já exercia de forma interina
Brasília (02/03/2012) - O médico veterinário e fiscal federal agropecuário aposentado Enio Antonio Marques Pereira foi nomeado para conduzir a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A nomeação do dirigente foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), desta sexta-feira, 2 de março.
Paulistano, Marques – com mais de 40 anos de dedicação profissional ao Mapa –, já ocupava o cargo de secretário substituto desde a exoneração de Francisco Sérgio Ferreira Jardim, nomeado como assessor especial do ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, no dia 15 de fevereiro.
Antes de assumir a pasta, ele atuava como diretor de Programas da SDA e tinha exercido a função de secretário de Defesa Agropecuária em duas ocasiões: de 1992 a 1993, e de 1995 a 1999. Com pós-graduação em projetos de planejamento em sanidade agropecuária pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Marques foi ministro interino e representante do Ministério da Agricultura no Conselho Nacional da Saúde e no Conselho de Metrologia. Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) de 1996 a 1999.
Assessorou a Divisão de Saúde Pública da Organização Pan-Americana de Saúde, em Washington, entre 1995 e 1996, e foi consultor técnico da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados de 1993 a 1995, e entre 1990 e 1992.
Marques atuou, ainda, como secretário Nacional de Produção, de 1986 a 1989, e foi delegado Federal de Agricultura, em São Paulo, no ano de 1986. De 1983 a 1985, exerceu o cargo de secretário de Inspeção de Produtos de Origem Animal. No mesmo departamento também ocupou diversas funções técnicas entre 1971 e 1982 e chefiou o Serviço de Inspeção Federal, em São Paulo, de 1976 a 1977.
Justiça diminui burocracia para o reconhecimento de paternidade
Secretaria de Comunicação Social do TJRN
Determinação da Corregedora Nacional de Justiça, Ministra Eliana Calmon, diminui a burocracia relacionada com os processos de reconhecimento de paternidade.
Trata-se do Provimento 16.
A partir de agora, qualquer pessoa que não tenha o nome do pai em seu registro de nascimento pode recorrer ao cartório de registro civil mais próximo a fim de começar a resolver o problema.
Caso o suposto pai não proceda ao reconhecimento de forma espontânea, o processo será encaminhado ao Ministério Público ou a Defensoria Pública para que seja iniciada ação judicial de investigação.
A iniciativa faz parte do programa “Pai presente”, em execução no Rio Grande do Norte desde que foi lançado pelo CNJ, em agosto de 2010, com o objetivo de reduzir o número de pessoas sem paternidade reconhecida no Brasil.
Por que os pais não amam a verdade
O pai do garoto britânico Dominic Stacey, de 8 anos (ambos na foto), sempre se esquivou de dizer a verdade quando o filho perguntava sobre o cansaço em suas pernas. Certo dia, por curiosidade, Stacey digitou o nome de sua doença no Google e descobriu: distrofia muscular de Duchenne é uma doença degenerativa que limita os movimentos até paralisar as pernas, impedir a fala, a respiração e causar a morte
Assim que seus pais chegaram em casa, Stacey disse: “Por que vocês mentiram pra mim?”. “Já sei que vou morrer”. Os pais Dominic e Caroline, de acordo com matéria publicada no jornal Daily Mail, tentaram contornar a situação, mas Stacey ficou descontrolado. Passou a ter pesadelos à noite e a chamar os pais para abraçá-lo com frequência. O sorriso da foto se tornou cada vez mais raro. Stacey é uma criança mais triste hoje.
Uma verdade dura como essa merece ser dita a uma criança? É dever de um pai ou de uma mãe anunciar um futuro tão sombrio ao próprio filho? Vai ser útil para a criança conviver com uma sentença como essa? No universo infantil, a sensação de morte iminente deve se parecer com um quarto escuro lotado de monstros. Ou em uma espécie de pesadelo de adulto em que não é permitido voar com as fadas ou incorporar o poder de um super-herói quando algo dá errado. Falar que ela vai morrer é como roubar-lhe todos os sonhos e toda a infância.
Sim, a verdade costuma ser a melhor alternativa em boa parte das situações. Nunca falei aos meus filhos que Papai Noel entra pela porta e deixa um presente na noite de natal. Também nunca disse a minha menina de 7 anos que ela veio da cegonha. Expliquei o que é preciso fazer para ficar grávida. Ela achou esquisito, um pouco nojento, mas senti que ficou feliz por eu não tê-la subestimado. No caso de seu filho ter uma doença terminal, no entanto, a verdade também está acima de tudo? Não tenho certeza. E você, o que pensa?
Igrejas evangélicas viram celeiro de profissionais para músicos e bandas
Formados nos templos, profissionais fazem carreira no mercado secular.
Educação gospel abastece bandas de Fábio Junior a Racionais MC's.
Aldo Gouveia canta com Fábio Junior e diz que Mano
Brown já foi a cultos atrás de músicos
“Esse cara é bom, vem da igreja” é uma expressão comum, usada por músicos como Simoninha, na hora de avaliar alguns dos profissionais que trabalham com eles - no caso da banda do carioca, quatro dos sete músicos se encaixam na descrição. O papel preponderante da música dentro das inúmeras variantes de igrejas evangélicas no Brasil, criou, involuntariamente, um mercado paralelo de capacitação.
“A gente fala brincando, entre os músicos que não são religiosos, que não têm vínculo nenhum. É uma forma de dizer que o cara é disciplinado, maduro e competente. Tem muita gente dessas igrejas no meio musical, um acaba puxando o outro”, explica o filho de Simonal.
Alguns profissioanais, como Robinho Tavares, baixista de sua banda há 12 anos, chegam a atrair uma legião de fãs evangélicos por onde a turnê de Simonal passa. " Já virou piada. Vamos fazer show tem seguidores do Robinho, ele tem fãs no país inteiro."
Cantar é parte importante dos cultos evangélicos. Com a abrangência da oportunidade de integrar a parte musical do louvor, quem se converte muitas vezes acaba descobrindo um talento ou, pelo menos, a possibilidade de aprender a tocar um instrumento e cantar. O esquema é colaborativo, ou “mambembe mesmo, sem regra, ar condicionado, estrutura de sala de aula. É na base da repetição e autodidatismo”, como define o regente Nilton Silva, 37.
Como muitos talentos, ele cresceu no meio religioso. Seu pai, também maestro, logo que passou a frequentar os cultos recebeu a incumbência de tocar trompete. Sabia cantar, mas não tinha a mínima noção do instrumento de sopro. Em dois anos, assumiu o posto de professor e treinava novos recrutas.
“Meu pai é maestro desde que me conheço por gente. Ele aprendeu a reger sozinho e, depois que se converteu, passou a tocar trompete também. Aprendeu na marra, lendo partitura, estudando sozinho. O esquema é: senta aí e vai pegando com os que já sabem.”
Família Jackson
Nilton cresceu participando de corais gospel. Ele e os três irmãos formaram um quarteto na infância e faziam sucesso no cenário religioso. “Minha mãe aprendeu a tocar piano com meu pai e eles ensinaram tudo pra gente. Repetíamos o que eles mandavam, tínhamos uma voz boa, mas não sabíamos direito o que estávamos fazendo.”
Com o gogó afinado e popularidade nas igrejas evangélicas de Campinas, interior de São Paulo, aos 22 anos, ele dava aulas de canto particulares. Tinha seu cartão divulgado nos painéis dos templos e ganhava para ensinar o que sabia a quem estivesse disposto a pagar. Nessa época, resolveu montar um coral profissional. Convidou amigos e conhecidos competentes do meio e fundou o Kadmiel – segundo ele, o único coral do Brasil que não canta só dentro de igreja.
“A maioria dos contratantes não é evangélica, não tem vinculo nenhum. Em março, por exemplo, cantaremos no casamento da modelo Carol Trentini, em Santa Catarina. Ela não é evangélica. Trabalhamos muito bem nesse meio. Cantamos de tudo um pouco.”
A ideia transformou Silva em uma espécie de headhunter de backing vocals. Artistas como Simoninha, Paula Lima, Alexandre Pires, Sandy e Junior já procuraram por ele pedindo indicação ou até mesmo interessados em usar o coral em gravações de programas de TV, CDs e temporada de shows.
“A Paula Lima viu nossa apresentação e ficou encantada. Trocamos cartões e tempos depois ela queria indicação de cantoras para a turnê e gravação de CD. Minha irmã é do Kadmiel e foi backing dela durante um ano.”
Trampolim
Shirley Oliveira durante apresentação no bar The Orleans, em São Paulo (Foto: Caio Kenji/G1)
Exportar talentos para o mundo secular passou a ser uma rota comum. Shirley Oliveira, 32, está como vocalista da banda do baixista Pixinga durante a temporada de shows que ele faz em um bar na zona oeste da capital paulista. Ela já fez segunda voz para Alexandre Pires, Jair Oliveira, Tânia Mara, Daniel e Jair Rodrigues. Foi para a igreja Universal aos 7 anos, influenciada por uma amiga.
Depois que virou cristã, enfrentou uma “peneira”, realizada pela esposa do pastor, que se encantou com o poderio de sua voz. Teve aula de técnica vocal, cantou em corais e, com o tempo, descobriu a profissão que queria seguir.
“Dos 7 aos 10 comecei abrir voz. Fiz regência com 15. Aos 16, descobri a música black gospel. Na época era VHS ainda, os colegas me davam fitas pra eu escutar. Fiquei apaixonada por esse tipo de música e fui de ouvido mesmo buscando ter aquele estilo, entonação vocal. Não tive estudo, fui pegando conforme era apresentada, ou descobria novas referências.”
Versáteis
O autodidatismo também deu a Aldo Gouveia, 42, um lugar cativo na banda do cantor Fábio Junior, com quem trabalha desde 2003. Antes disso, fez segunda voz em shows dos Racionais MC´s.
Segundo ele, o rapper Mano Brown chegou a frequentar alguns cultos atrás de cantores. “Temos amigos em comum, pessoas do meio. Ele precisou de backing em 96 e eu fiz alguns shows.”
Hoje, Aldo é produtor musical e tem um estúdio próprio no centro de São Paulo. Faz trabalhos para todo tipo de banda, mas considera a educação musical religiosa um atestado de qualidade e, principalmente, desenvoltura.
“Músicos da igreja têm que correr atrás. O acesso existe, mas não é uma formação de alto nível. Quem gosta, tem o sonho, se vira pra se capacitar. Com o tempo, isso foi formando um grupo seleto de profissionais mais versáteis, maduros e uma rede de contatos.”