domingo, 12 de fevereiro de 2012
Cantora Whitney Houston morre aos 48 anos
sábado, 11 de fevereiro de 2012
RJ, SP e DF vão contratar mais de 5.000 trabalhadores
SP vai contratar quase 3.000 trabalhadores
Rio oferece mais de 2.000 chances de emprego
DF tem outras 230 oportunidades
Somente em São Paulo há 2.735 chances para contratação ainda nesta semana. O maior número de vagas disponíveis é para a função de operador de telemarketing, com 132 vagas para a região central.
Também há chances oficial de serviços gerais (17) vendedor (21) eletricista (53), entre outras. Há ainda outras 423 vagas distribuídas em Osasco, São Bernardo do Campo e outras cidades da Grande São Paulo.
O Rio de Janeiro oferece 2.192 vagas de emprego por meio da Secretaria Municipal de Emprego e Renda e da CAT-RJ (Central de Apoio ao Trabalhador). O destaque fica com o cargo de atendente de lanchonete, com 946 oportunidades - todas na capital.
No Distrito Federal, há 230 vagas. A maioria das vagas é para pessoas sem experiência profissional comprovada, com salários a partir de R$ 622.
Há ainda cinco vagas para vendedor porta a porta, que exige experiência mínima de seis meses e ensino médio completo. O salário é de R$ 1.800.
Lá, ainda pode se conseguir uma chance para pedreiro, eletricista, carpinteiro, cozinheiro e instrutor de autoescola, entre outros.
Onde encontrar as vagas
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Governo deve reduzir criação de vagas no serviço público em 2012
Segundo a secretária de Gestão Pública do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, neste momento, só as 4.329 nomeações previstas na Lei Orçamentária Anual deste ano estão garantidas.
Mesmo sem ter definido o ajuste fiscal de 2012, a política de restrição de gastos continua, assim como ocorreu no ano passado com o corte de R$ 50 bilhões no Orçamento, principalmente para a realização de concursos públicos.
- A diretriz que nós temos é para conter gastos, conter o crescimento da folha. Estamos esperando a discussão na Casa Civil para ver o tamanho do contingenciamento. Os [concursos] autorizados nós garantimos que entram [na lista de 2012]. Mas este ano vai ser duro como no ano passado. A situação econômica mundial não mudou, continuamos em um cenário de crise internacional, continuamos tendo que ser muito prudentes nesse planejamento.
Mesmo com a política de contenção de gastos, a secretária incentiva os concurseiros a continuar os estudos.
- A administração pública não para. Os servidores continuam se aposentando. Temos que trabalhar a gestão do Orçamento, mas é logico que a administração vai continuar precisando de pessoas, porém tem que ter visão de longo prazo.
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Fiern lança livro sobre a industrialização no RN
Uma indústria que teve como tripé a cana-de-açúcar, a pecuária e o algodão e que, hoje, na era da economia sustentável encontra novas matrizes de desenvolvimento, como a energia eólica. "A ideia do livro", diz um dos autores, o geógrafo José Lacerda, "é resgatar a memória de um setor importante na vida econômica e social de nosso Estado". Ele lembra que as indústrias fizeram nascer vilas, bairros, povoados e cidades.
A pesquisa que traça os contornos históricos da indústria potiguar levou dois anos para ser concluída, segundo a geógrafa Aristotelina Pereira Barreto Rocha. O material foi garimpado em arquivos públicos, de jornais e no Instituto Histórico e Geográfico, entre outras fontes como os livros da coleção Mossoroense e acervo pessoal das famílias de empresários retratados. "O mais difícil", disse ela, "foi resgatar os arquivos familiares, porque as pessoas não tem o hábito de preservar a memória dos acontecimentos".
Além de empresários de diversos ramos econômicos, estiveram presentes autoridades e pesquisadores da UFRN. O projeto tem patrocínio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das Indústrias do RN (Fiern) - que está completando 58 anos, este ano, - e o intuito é transformar a obra em fonte de pesquisa. A tiragem, de mil exemplares, será distribuída entre empresários, bibliotecas, instituições comerciais, industriais e imprensa.
O trabalho dos professores Lacerda e Aristotelina, ambos da UFRN, também traça um panorama atualizado. Partindo de registros do Engenho Cunhaú, considerada a primeira indústria em atividade aqui no RN, até as atuais montadores de computadores. O título abrange todos os segmentos como a produção de café, têxtil, laticínios, boné, doces, frutas, castanha de caju, farinha, sal à construção civil.
Os velhos vinis renascem
Apesar da tecnologia cada vez mais avançada, tem gente que não aposenta os discos compactos.
No mundo implacável do MP3 (MPEG Audio Layer-3), onde os discos compactos agonizam e os cassetes estão sendo associados à idade da pedra, os discos de vinil retornam com força, pelo menos numa fábrica do Brooklyn, em Nova York. Thomas Bernich, 40 anos, produz os discos, agora, às dezenas de milhares, em seu estabelecimento, alimentando uma retomada que faz rodar as velhas vitrolas e as caixas registradoras. Cresceu muito, fala Bernich.
Na pequena fábrica, o som predominante é o das máquinas que comprimem o vinil para transformá-lo em novos álbuns, com as músicas gravadas em suas ranhuras. Thomas Bernich começou modestamente, há dez anos. Possui agora quatro empregados em tempo integral, dois outros em meio expediente, e produz 250 mil álbuns por ano, esperando dobrar esse número.
Na idade dos downloads instantâneos, na qual pode-se baixar o que quiser, a fabricação desafia as convenções. Mas o mercado existe. Alan Bayer, responsável pelas vendas on-line vinylrevinyl.com, explica que os microssulcos negros, as ranhuras em forma de V, muito finas e compactas, nas quais se registra a trilha sonora num long-play, recusam-se a desaparecer, como aconteceu com os cassetes ou os CDs.
As únicas lojas de discos que conseguiram permanecer no mercado, na zona onde está minha fábrica, são as que dedicam uma parte importante de seu espaço aos discos de vinil”, diz ele.
Os puristas juram que o som é melhor do que o dos MP3. Os colecionadores amam descobrir os velhos discos com suas capas ilustradas. Os jovens DJs transformam os toca-discos de seus pais em instrumentos ligados à noite, nas boates, e surgem grupos que encomendam os vinis, para se tornarem diferentes.
Scott Neuman, presidente da ForeverVinyl.com, que vende também os discos de 33 rotações, afirma que pela primeira vez, em muitos anos, as vendas dos novos discos de vinil estão se tornando significativas. Ao mesmo tempo, o mercado está inundado por pessoas que vendem seus velhos discos negros, para ganhar um pouco de dinheiro.
Thomas Bernich comenta que o vinil não surge do nada. É preciso muito trabalho e esse esforço às vezes não compensa em termos financeiros, mesmo para quem se diz apaixonado pelo que faz, contou. No ano passado, toda a produção da Brooklynphono foi feita a partir de discos reciclados.
Cláudio Favarin
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
FAB expulsa soldado por defender agressores de jovem e mendigo no RJ
Yuri Ribeiro usou uma rede social para prestar solidariedade a amigos.
Aeronáutica considerou o comportamento do ex-militar como falta grave.
O soldado Yuri Monteiro Ribeiro foi expulso nesta sexta-feira (10) da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele usou a internet para prestar solidariedade a amigos suspeitos do espancamento do estudante Vítor Suarez Cunha, 21 anos, agredido quando defendia um mendigo na Ilha do Governador. A Aeronáutica informou que Yuri foi enquadrado na Lei de Serviço Militar, por prática de ato contra a moral pública e falta grave.
Yuri usou uma rede social para defender os amigos presos pelas agressões a Vítor, que passou por cirurgia para a implantação de oito placas e 63 pinos de titânio na cabeça. O militar afastado, que era lotado na Brigada de Infantaria do Galeão, disse ainda na rede social que se estivesse na briga o estudante não estaria vivo. A reportagem do G1 está tentando contato com o ex-militar.
A expulsão ocorreu após um processo administrativo sumário realizado por uma comissão especial da Aeronáutica, que concluiu que Yuri não tem perfil para fazer parte dos quadros das
Forças Armadas. O ex-militar chegou a ser ouvido na 37ª DP (Ilha do Governador), no inquérito que apura as circunstâncias do espancamento.
O estudante Vítor Suarez Cunha, de 21 anos, deixa
hospital após alta (Foto: Carolina Lauriano/ G1)
Cinco jovens estão presos acusados da agressão: Edson Luiz Júnior, Felipe Melo dos Santos, William Nobre Freitas, Tadeu Assad e Rafael Zanini Maiolino. Segundo o delegado Deoclécio de Assis Filho, que investiga o caso, o inquérito deve ser concluído até o fim do mês.
Vítor Suarez Cunha foi espancado na madrugada do dia 2, ao tentar defender um mendigo que estava sendo agredido. Após passar por uma cirurgia, ele deixou o hospital na tarde da última quarta-feira (8).
Fonte: G1