Em
entrevista concedida ao repórter Cleto Filho, o vereador Edilberto
Oliveira comentou sobre a sua, onde levantou um sério questionamento sobre a
aplicação de recursos destinados ao Fundo da Infância e Adolescência (FIA),
sugerindo que parte da verba foi utilizada para custear despesas de festa destinada
às crianças.
O
vereador explicou que sua denúncia na Câmara Municipal não é contra a
realização de festividades, mas sim uma cobrança por transparência e legalidade
na gestão do dinheiro público. "O mandato tá questionando o seguinte: como
foi gasta esse dinheiro para determinadas contratações para a realização dessa
festa da criança," afirmou Edilberto, esclarecendo que não faz
"oposição por oposição," mas sim busca a aplicação correta dos
recursos.
O
Questionamento Central: O Uso da Verba do FIA
O ponto
principal do vereador Edilberto é a origem e o destino dos valores utilizados
para a festa. Segundo ele, o recurso em questão é específico e deve ser
aplicado diretamente no fundo do FIA, que tem como finalidade garantir os
direitos da Criança e do Adolescente.
O
vereador lembrou que uma lei anterior sobre o fundo foi revogada a pedido da
prefeitura, sob o argumento de que uma nova lei seria necessária para abrir uma
conta bancária específica (com CNPJ) para esses recursos.
"Como
é que você faz uma festa, com recursos que não estavam na conta do Fundo, que
estavam na conta do Conselho? E esse Conselho, ele dá autonomia à prefeitura,
dá autoridade, para investir esse recurso, para fazer pagamento,"
questionou o vereador.
O
vereador Edilberto destacou que o recurso do FIA não pode ser utilizado para
comemorações, uma vez que sua destinação é para ações programáticas de
garantia de direitos. O mandato, portanto, está cobrando da prefeitura
informações detalhadas sobre a licitação e a forma como esse recurso foi
movimentado e aplicado.
Cobrança por Transparência e Legalidade
O
vereador ressaltou que seu papel é fiscalizar e garantir que o investimento
seja feito "da forma correta" para que não haja "ilegalidade."
"Nós queremos saber [se houve] licitação, porque recursos do FIA não pode ser utilizado para comemoração e sim em ações que garantam o direito da criança e do adolescente. Então é isso que o Mandato quer, mais nada," concluiu.
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