Embora tenha sido lançado oficialmente em novembro de 2020, o Pix começou a ganhar forma bem antes. Desde 2016, o Banco Central do Brasil (BC) já discutia internamente a criação de um sistema de pagamentos mais eficiente, seguro e acessível. Naquele ano, sob a presidência de Ilan Goldfajn, foi lançada a Agenda BC+, com foco na modernização do sistema financeiro. Um dos pilares era justamente a ampliação da eficácia dos meios de pagamento.
Os avanços se intensificaram em 2018 com a criação do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift) e do Grupo de Trabalho Pagamentos Instantâneos, que envolveu 130 representantes de diversas instituições. Em 21 de dezembro de 2018, ainda durante o governo Michel Temer, o BC divulgou oficialmente as bases do que viria a ser o Pix.
O nome “Pix” só foi revelado em fevereiro de 2020, pouco antes da pandemia, e em outubro daquele ano foi confirmada a gratuidade do serviço para pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs), com exceções em casos comerciais. Após testes iniciais em novembro, o sistema foi totalmente liberado para o público em 16 de novembro de 2020.
Hoje, o Pix é um dos principais meios de pagamento no Brasil. Em apenas cinco anos, movimentou cerca de R$ 65 trilhões. Em junho de 2025, bateu recorde com R$ 2,86 trilhões transferidos em um único mês, envolvendo 936 instituições financeiras. Criado com base em inclusão, agilidade e segurança, o Pix se consolidou como uma inovação histórica no sistema bancário nacional.
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