A agência de atendimento da Amil, em Natal, teve seu
funcionamento encerrado nesta terça-feira (1º). De acordo com a empresa
de assistência médica, a medida não afeta a oferta e funcionamento do
plano de saúde operado pela corporação no RN. A decisão, segundo a Amil,
tinha sido anunciada aos clientes anteriormente, o que não impediu que
diversos beneficiários se deslocassem à agência, localizada na avenida
Prudente de Morais, no bairro Tirol. Além da capital potiguar, as
agências de Olinda e Fortaleza também tiveram seu funcionamento
encerrado. O motivo, segundo a Amil, é a percepção de queda no
atendimento presencial nas agências.
Apesar da justificativa principal apontada tenha sido essa redução na
procura presencial do atendimento, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE
esteve no local onde funcionava a antiga agência da Amil na capital
potiguar durante a tarde de ontem e percebeu que muitos clientes
continuaram se dirigindo ao local, mesmo com o encerramento de suas
atividades. Durante cerca de 30 minutos que a reportagem esteve no
local, cerca de 20 pessoas foram recebidos por um vigilante de uma
empresa terceirizada da Amil, que, brevemente, reiterava o fechamento da
agência e entregava um panfleto para o beneficiário. No papel, haviam
instruções sobre como continuar desfrutando dos serviços que eram
ofertados pela agência de atendimento, explicando que estes seguiam
disponibilizados por outros canais de atendimento da empresa (site,
aplicativo e central de atendimento por telefone).
A aposentada Maria de Lourdes Matias, de
65 anos, foi uma das clientes que esteve no local e afirmou que não foi
notificada da decisão. Ela foi à agência para emitir a segunda via de
seu boleto de pagamento. “Recebi com surpresa. Tenho receio pois o plano
de saúde que pago não é barato, não sei se continuarei usufruindo dos
benefícios”, disse.
A maioria dos funcionários da unidade já não
estava mais dando expediente no local. Além do vigilante, uma
recepcionista da Amil falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE, porém
não soube explicar por quantos dias permaneceriam no local para
reafirmar que as atividades naquela agência tinham sido encerradas.
“Estamos repassando aos clientes as recomendações que a empresa nos
passou. Os serviços podem continuar sendo solicitados digitalmente, sem
prejuízo nenhum para o beneficiário”, afirmou.
Vale lembrar que as atividades da Amil enquanto
empresa de assistência médica permanecem normalmente. Todos os serviços
que antes eram ofertados nas agências de atendimento permanecem
disponíveis pelas plataformas digitais da empresa, tais como: de
agendamentos de consultas e exames, pedidos de reembolso,
esclarecimentos sobre coberturas contratadas, segunda via de boletos,
cancelamentos de plano, entre outros serviços. Em nota, a empresa
afirmou que “os clientes têm preferido utilizar os serviços digitais” e
atribuiu a escolha a “comodidade e agilidade” que esse meio de interação
permite.
A assessoria da Amil não informou quantos clientes a empresa tem atualmente no Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.
Apesar da empresa atribuir o fechamento das
agências de atendimento com a queda na procura ao atendimento
presencial, quem trabalha com o setor aponta que o momento da Amil
também pode ter contribuído para a decisão. Diretor de uma corretora de
planos de saúde, Jonatas Barbalho afirmou que recebeu com tristeza a
decisão e reiterou que a mudança não significa do fim da operação da
empresa em Natal, Fortaleza e Olinda, porém comenta que percebeu a
“queda na procura” dos serviços da corporação há algum tempo. “Há cerca
de dois anos percebemos essa tendência”.
Jonatas atribui a queda ao momento econômico
que o país enfrenta até hoje e afirmou que todas as empresas de
assistências médicas sentiram esse baque, porém em níveis diferentes. “A
Amil atuava, principalmente, em classes mais altas da economia. Até
esses clientes nos procuraram para adequar seus planos”, afirmou o
gestor. Jonatas atribuiu essa mudança, entre outros fatores, a operação
de venda da empresa brasileira a americana UnitedHealth. “Eles tentaram
administrar a operação dos planos aqui, como fazem lá. Não funcionou”,
comentou.
Venda
Em outubro de 2012, após uma negociação que durou três anos, a americana UnitedHealth acertou a compra de 90% do capital da Amil, que na época era a maior operadora de planos de saúde do Brasil. O preço da operação chegou a US$ 4,9 bilhões, que equivalia naquela época, a R$ 9,89 bilhões. Fundador e principal executivo da Amil, Edson Bueno firmou acordo e permaneceu com 10% das ações remanescentes da Amil até 2017, justamente o ano do seu falecimento.
Em outubro de 2012, após uma negociação que durou três anos, a americana UnitedHealth acertou a compra de 90% do capital da Amil, que na época era a maior operadora de planos de saúde do Brasil. O preço da operação chegou a US$ 4,9 bilhões, que equivalia naquela época, a R$ 9,89 bilhões. Fundador e principal executivo da Amil, Edson Bueno firmou acordo e permaneceu com 10% das ações remanescentes da Amil até 2017, justamente o ano do seu falecimento.
Nota
A Amil informa que as atividades das agências de atendimento de Natal, Fortaleza e Olinda foram encerradas no dia 01/10, conforme comunicado enviado aos clientes. Essa decisão se deve à redução significativa do atendimento presencial, uma vez que os clientes têm preferido utilizar os serviços digitais, que proporcionam mais comodidade e agilidade. Pelo app Amil Clientes ou pelo site, são realizados agendamentos de consultas e exames, pedidos de reembolso, esclarecimentos sobre coberturas contratadas, segunda via de boletos, cancelamentos de plano, entre outros serviços. Os clientes ainda tem à disposição 24 horas por dia, a Central de Atendimento e o Amil Ligue Saúde.
A Amil informa que as atividades das agências de atendimento de Natal, Fortaleza e Olinda foram encerradas no dia 01/10, conforme comunicado enviado aos clientes. Essa decisão se deve à redução significativa do atendimento presencial, uma vez que os clientes têm preferido utilizar os serviços digitais, que proporcionam mais comodidade e agilidade. Pelo app Amil Clientes ou pelo site, são realizados agendamentos de consultas e exames, pedidos de reembolso, esclarecimentos sobre coberturas contratadas, segunda via de boletos, cancelamentos de plano, entre outros serviços. Os clientes ainda tem à disposição 24 horas por dia, a Central de Atendimento e o Amil Ligue Saúde.
Estreou nesta
segunda-feira (30), com a promessa de ser diário, "Nocaute no Jornal
Nacional: O Outro Lado do JN". O programa, apresentado no You Tube pelo
jornalista Chico Malfitani, nasce com "a ambição de fazer a crítica do
mais importante telejornal da televisão brasileira nos últimos 50 anos".
O programa é uma criação do site Nocaute, do jornalista, escritor e
político Fernando Morais, autor de livros como "Olga", "Chatô",
"Corações Sujos" e "Os Últimos Soldados da Guerra Fria", entre outros, e
no momento escrevendo uma biografia do ex-presidente Lula.
Chico Malfitani trabalhou em diferentes veículos de imprensa, como Veja,
Folha, TVs Globo, Band e Record, antes de se tor... - Veja mais em
https://tvefamosos.uol.com.br/blog/mauriciostycer/2019/10/01/ex-jornalistas-da-globo-criam-programa-de-tv-para-analisar-e-criticar-o-jn/?cmpid=copiaecola
Estreou nesta
segunda-feira (30), com a promessa de ser diário, "Nocaute no Jornal
Nacional: O Outro Lado do JN". O programa, apresentado no You Tube pelo
jornalista Chico Malfitani, nasce com "a ambição de fazer a crítica do
mais importante telejornal da televisão brasileira nos últimos 50 anos".
O programa é uma criação do site Nocaute, do jornalista, escritor e
político Fernando Morais, autor de livros como "Olga", "Chatô",
"Corações Sujos" e "Os Últimos Soldados da Guerra Fria", entre outros, e
no momento escrevendo uma biografia do ex-presidente Lula.
Chico Malfitani trabalhou em diferentes veículos de imprensa, como Veja,
Folha, TVs Globo, Band e Record, antes de se tor... - Veja mais em
https://tvefamosos.uol.com.br/blog/mauriciostycer/2019/10/01/ex-jornalistas-da-globo-criam-programa-de-tv-para-analisar-e-criticar-o-jn/?cmpid=copiaecola
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