quinta-feira, 26 de abril de 2018

Suspeito de matar Yasmin nega crime e é interrogado pela polícia

Marcondes estava sendo procurado desde terça-feira, quando o corpo de Yasmin foi encontrado 
O pedreiro Marcondes Gomes da Silva, principal suspeito do assassinato da adolescente Yasmin Lorena de Araújo, de 12 anos, já chegou à capital potiguar e realizou o exame de corpo-delito no Instituto-Técnico e Científico de Perícia (Itep). No momento, ele está sendo interrogado pela Polícia Civil. Marcondes foi preso em Touros no início da tarde desta quinta-feira (26), quando estava debaixo de uma palhoça, próximo à praia. No momento da prisão, ele negou ser o autor do crime. Ao deixar o Itep, populares gritaram palavras como "estuprador" e "assassino" para Marcondes, que foi conduzido por dois policiais à uma viatura da Polícia Civil para o local do interrogatório.
Em Touros, a PM tentou manter ao máximo o sigilo a respeito de sua prisão justamente para evitar tumultos na delegacia. De acordo com policiais que participaram da prisão, ele se encontra em perfeito estado de saúde, e estava "calmo" e "tranquilo" durante a prisão.  Marcondes era vizinho de Yasmin e sua família há 27 anos. Ele era um pedreiro conhecido na Comunidade da África, na Redinha, onde nasceu e cresceu. De acordo com moradores da comunidade, ele foi o responsável por construir a maior parte das casas da vizinhança, e era conhecido por ser um homem "prestativo" e "moralista". Quando foi capturado, Marcondes afirmou que pretendia se entregar uma vez que sua sobrinha arranjasse um advogado para ele. A Polícia foi levada até Marcondes através de uma denúncia anônima feita pelo Disque Denúncia e à Central de Polícia de Touros. A Polícia não tem previsão de quanto tempo deve durar o interrogatório do pedreiro, que desapareceu no dia em que o corpo de Yasmin foi encontrado, em uma casa a apenas 74 passos da onde a menina - e a família de Marcondes - moravam. No final da tarde, a mãe da menina foi também foi ouvida pelos policiais que investigam o crime. Além dela, outros familiares também estavam na Delegacia de Homicídios. Nenhum outro mandado de prisão foi expedido até o momento.


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