Os deputados aprovaram por 17 votos a 1, o projeto de lei do governo
estadual (mensagem 119/2014), que propõe modificações na lei
complementar 308/2005, que trata do regime próprio da previdência dos
servidores do Estado. Fernando Mineiro (PT) foi o único contrário ao
projeto, que segundo proposta do Executivo, unifica o Fundo Financeiro e
o Fundo Previdenciário. O governo justifica que o projeto é necessário para que possa honrar o
pagamento dos servidores, diante das dificuldades nas finanças. Seria a
única forma de completar a receita diante do déficit de R$ 150 milhões
da folha este mês. Ainda de acordo com o Executivo, a fusão dos fundos
em unidade de tesouraria específica se destinará exclusivamente ao
pagamento de benefícios previdenciários aos segurados do Regime Próprio
de Previdência Social do RN. A unificação extingue o atual Fundo Financeiro, que é utilizado no
pagamento da aposentadoria dos servidores que ingressaram no serviço
público antes de 2005, que segundo o governo, tem um déficit mensal de
aproximadamente R$ 70 milhões. Este Fundo Financeiro é o mais antigo e comporta a maior parte dos
servidores estaduais, cujas contribuições não são suficientes para
cobrir todas as despesas com benefícios previdenciários, gerando um
déficit previdenciário para o Tesouro Estadual, que deve arcar com essa
diferença. Por outro lado, o governo alega que o Fundo Previdenciário
detém provisões além de suas necessidades de curto prazo, registrando
inclusive superávit de receitas. As informações do processo mostram que o Fundo Financeiro tinha um
déficit de R$ 1,3 bilhão em agosto de 2014, enquanto o Fundo
Previdenciário mantinha um superávit de R$ 871,21 milhões naquela data.
CCJ
Na discussão do projeto pela Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ), o relator da matéria, deputado Tomba Farias (PSB), quando deu parecer favorável, argumentou que o sistema previdenciário, que já nasceu desequilibrado, tenderia a se agravar com o passar dos anos com as medidas do governo federal em 2005.
CCJ
Na discussão do projeto pela Comissão de Constituição Justiça e Redação (CCJ), o relator da matéria, deputado Tomba Farias (PSB), quando deu parecer favorável, argumentou que o sistema previdenciário, que já nasceu desequilibrado, tenderia a se agravar com o passar dos anos com as medidas do governo federal em 2005.
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