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Joana d’Arc explicou que dados recentes mostram situação crítica |
Meteorologistas do Nordeste vão se reunir em Natal, nos dias 19 e 20 de
fevereiro, para avaliação do comportamento do clima e previsão sobre
chuvas entre março e abril deste ano. Mas, no caso de se configurar a
continuidade da seca, a coordenadora estadual de Gestão de Recursos
Hídricos, Joana d’Arc Medeiros, disse que “num cenário mais pessimista”,
é possível que haja uma orientação sobre o uso restrito de água, como
já vem ocorrendo em pelo menos 15 municípios do Rio Grande do Norte,
onde o sistema de distribuição de água entrou em colapso e o
abastecimento humano já vem sendo feito por carros pipas.Joana d’Arc Medeiros disse que técnicos da Agência Nacional de Águas
(ANA) reuniram-se na semana passada na Paraíba e ontem estiveram aqui,
na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh)
discutindo, exatamente, a possibilidade do maior número de municípios
entrarem em situação de colapso de água por causa da estiagem.
No entanto, ela disse que não tem nada definido sobre a estratégia a ser adotada em função do agravamento do quadro de seca, o que pode ser decidido numa teleconferência prevista para a próxima semana com os técnicos da ANA.
Segundo ela, por conta do Orçamento Geral do Estado (OGE) ainda estar fechado, o monitoramento dos reservatórios de água está sendo feito onde a Semarh conta com alguma parceria. Depois da abertura do orçamento, acrescenta, técnicos da Secretaria irão a campo levantar a situação volumétrica dos mananciais de água que têm capacidade acima de 1 milhão de metros cúbicos.
Os dados mais recentes da Semarh apontam que a situação é muito crítica em Pau dos Ferros, onde o açude homônimo está com 5,25% de sua capacidade, ou seja, 2,87 milhões de m/³, informação levantada já na quinta-feira (30 de janeiro).
Nessa mesma data, a Semarh apurou que a barragem Passagem das Trairas, em São José do Seridó, está com 2,34 milhões de m/³ ou 4,72% de sua capacidade. Já o Itans, em Caicó, está com 10,64% de sua capacidade ou 8,7 milhões de m/³.
Ela disse que a proximidade do Carnaval, quando aumenta o consumo de água em Carnaval, preocupa, mas admitiu que não tem informações de que, por conta disso, a folia será suspensa, nem se existe orientação da parte da Caern, a respeito disso.
Itans em baixa
Joana d’Arc Medeiros disse que o percentual de 10,64% do Itans, está dentro da margem de segurança de captação de água para uma parte da população de Caicó e que abaixo disso, ainda existe um volume mínimo que ainda pode contribuir com o abastecimento da cidade, que tem parte dos moradores atendida com água proveniente da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a qual já chegou ao menor volume de água em 30 anos: 33,59%, segundo levantamento feito na quinta (30/janeiro).
Ela acredita que “é raro um reservatório receber zero ou não ter porta d’água”, por isso ela acredita que mesmo havendo baixa precipitação pluviométrica até maio, “qualquer volume de água que receber é bom para a nossa situação atual”.
Mesmo assim, Joana d’Arc Medeiros alerta para a população usar água com parcimônia, para não fazer como 2013, quando choveu um pouco a população “meio que se esqueceu” sobre a necessidade de economizar água.Joana d’Arc Medeiros disse que técnicos da Agência Nacional de Águas (ANA) reuniram-se na semana passada na Paraíba e ontem estiveram aqui, na Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) discutindo, exatamente, a possibilidade do maior número de municípios entrarem em situação de colapso de água por causa da estiagem.
No entanto, ela disse que não tem nada definido sobre a estratégia a ser adotada em função do agravamento do quadro de seca, o que pode ser decidido numa teleconferência prevista para a próxima semana com os técnicos da ANA.
Segundo ela, por conta do Orçamento Geral do Estado (OGE) ainda estar fechado, o monitoramento dos reservatórios de água está sendo feito onde a Semarh conta com alguma parceria. Depois da abertura do orçamento, acrescenta, técnicos da Secretaria irão a campo levantar a situação volumétrica dos mananciais de água que têm capacidade acima de 1 milhão de metros cúbicos.
Os dados mais recentes da Semarh apontam que a situação é muito crítica em Pau dos Ferros, onde o açude homônimo está com 5,25% de sua capacidade, ou seja, 2,87 milhões de m/³, informação levantada já na quinta-feira (30 de janeiro).
Nessa mesma data, a Semarh apurou que a barragem Passagem das Trairas, em São José do Seridó, está com 2,34 milhões de m/³ ou 4,72% de sua capacidade. Já o Itans, em Caicó, está com 10,64% de sua capacidade ou 8,7 milhões de m/³.
Ela disse que a proximidade do Carnaval, quando aumenta o consumo de água em Carnaval, preocupa, mas admitiu que não tem informações de que, por conta disso, a folia será suspensa, nem se existe orientação da parte da Caern, a respeito disso.
Itans em baixa
Joana d’Arc Medeiros disse que o percentual de 10,64% do Itans, está dentro da margem de segurança de captação de água para uma parte da população de Caicó e que abaixo disso, ainda existe um volume mínimo que ainda pode contribuir com o abastecimento da cidade, que tem parte dos moradores atendida com água proveniente da barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a qual já chegou ao menor volume de água em 30 anos: 33,59%, segundo levantamento feito na quinta (30/janeiro).
Ela acredita que “é raro um reservatório receber zero ou não ter porta d’água”, por isso ela acredita que mesmo havendo baixa precipitação pluviométrica até maio, “qualquer volume de água que receber é bom para a nossa situação atual”.
Mesmo assim, Joana d’Arc Medeiros alerta para a população usar água com parcimônia, para não fazer como 2013, quando choveu um pouco a população “meio que se esqueceu” sobre a necessidade de economizar água.
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