segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki completam 67 anos; relembre a destruição no Japão

Bombas atômicas lançadas pelos Estados Unidos em 1945 deixaram mais de 300 mil mortos

Fonte: http://www.cenariomt.com.br/

Ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki completam 67 anos; relembre a destruição no Japão

O mundo relembra, nesta segunda-feira (6), o desespero que tomou conta da cidade de Hiroshima, no Japão. Em 1945, já nos momentos finais da 2ª Guerra Mundial, os japoneses foram surpreendidos por um ataque dos Estados Unidos, que lançaram uma bomba atômica sobre o país asiático.

A bomba, batizada de Little Boy (Garotinho, em tradução livre), foi o primeiro ataque com bombas nucleares da história e marcou o maior conflito armado de todos os tempos que deixou mais de 70 milhões de mortos nas diferentes nações envolvidas na guerra.

Três dias depois do primeiro ataque, os norte-americanos voltaram a bombardear o Japão. A destruição de Hiroshima assolou também Nagasaki, que foi atingida por outra bomba atômica, desta vez nomeada Fat Man (Homem Gordo).

Os ataques nucleares surtiram efeito em todo o mundo. Após o término da guerra, a ONU (Organizações das Nações Unidas) surgiu para substituir a Liga das Nações (organização similar fundada após a 1ª Guerra Mundial) e, desde então, trabalha para que o uso de armas nucleares não se torne um perigo real e uma possível saída em conflitos armados. Em 1970, foi oficializado o maior tratado multilateral sobre desarmamento deste tipo de armas, o TNP (Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares).

Ataques atômicos

Após seis meses de intensos bombardeios em diferentes cidades japonesas, a Força Aérea norte-americana, sob comando do então presidente Harry Truman, lançou as bombas em Hiroshima e Nagasaki como resultado do Projeto Manhattan, plano dos EUA em parceria com o Reino Unido e o Canadá.

Ambas as cidades atacadas eram habitadas em sua maioria por civis, ou seja, cidadãos sem envolvimento direto com as forças militares. Por não serem os pontos mais estratégicos em território japonês, os ataques tiveram um grande efeito moral imposto pelos Estados Unidos.

Aproximadamente 140 mil pessoas morreram no momento da explosão em Hiroshima, enquanto outras 80 mil morreram em Nagasaki. O número de mortos, porém, é ainda maior quando são contabilizadas as vítimas que morreram posteriormente, com os efeitos da radiação presente nas bombas.

O ataque foi uma medida extrema do governo norte-americano, que decidiu destruir por completo o inimigo Japão sem causar a morte de seus soldados. Com o choque e a destruição causados pelas bombas, o Japão, liderado pelo imperador Hiroíto, se rendeu, configurando o término da guerra no dia 15 daquele mês.

Receio

Ao ver o poder de destruição das bombas atômicas, a comunidade internacional teme, até os dias de hoje, se envolver em conflitos nucleares. Atualmente, países como Índia, Paquistão, Israel, Estados Unidos, Rússia e China têm um arsenal atômico reconhecido internacionalmente.

O governo do Irã, comandado por Mahmoud Ahmadinejad, tem um programa nuclear que incomoda o ocidente. Apesar de Ahmadinejad afirmar que seu país não tem objetivos militares com o processo, Estados Unidos e Europa suspeitam que o enriquecimento de urânio feito no Irã pode ser usado em bombas atômicas usadas em possíveis conflitos.

A tecnologia usada para a defesa da paz é muito próxima à usada no desenvolvimento de armas nucleares. Nações que se dedicam ao desenvolvimento nuclear visando a paz podem representar também ameaças em potencial para o resto do mundo, que lembra, até hoje, a tragédia japonesa.

Confira abaixo os maiores exércitos do planeta e as maiores potências nuclerares:

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