sábado, 28 de janeiro de 2012

Há 26 anos, ônibus espacial explodia com 7 tripulantes

O ônibus espacial Challenger explode durante seu lançamento em 28 de janeiro de 1986.

Em 28 de janeiro de 1986, o ônibus espacial era lançado para mais uma missão. Só que, desta vez, a decolagem durou apenas 73 segundos. Uma falha em um dos propulsores levou à explosão que destruiu a nave e tirou a vida de sete astronautas. Pedaços foram jogados na atmosfera. Muitos recolhidos. Outros desapareceram. Para se ter ideia, quase 11 anos depois, em dezembro de 1996, duas peças foram descobertas em uma praia da Flórida.
Mais tarde, no dia do acidente, o então presidente americano, Ronald Reagan, deveria dar um discurso sobre educação e na tripulação da Challenger estava aquela que seria a primeira professora no espaço, Christa McAuliffe. O discurso de Reagan, ao invés de comemorar a presença de Christa no lançamento, foi de lamento pelas mortes.
A causa
Um peça chamada de anel-O falhou, por vários motivos, entre eles é atribuída falha no design da peça, falta de testes do material utilizado e problemas de comunicação entre vários departamentos da Nasa. O anel deveria impedir que gases quentes saíssem do propulsor, mas falhou e, menos de 1 segundo após o lançamento, fumaça cinza começava a sair dessa peça. A 58 segundos, uma pequena chama aparece no mesmo local.
A 73 segundos, o tanque de hidrogênio começa a ser pressionado contra outro tanque. A explosão ocorre milésimos de segundo depois.
Após o acidente
Arnold D. Aldrich, que foi apontado como diretor do programa de ônibus espaciais logo após a explosão, diz que o acidente levou a fortes mudanças dentro da Nasa. Em um documento em que conta, em 2008, suas experiências na Nasa, ele afirma que a explosão fez a agência rever durante 12 anos o projeto da Estação Espacial Freedom, que foi convertida na Estação Espacial Internacional (ISS).
"A Estação Espacial poderia ter ficado operacional uma década antes", diz o ex-administrador. Segundo Aldrich, a Nasa passou por um momento sem precedentes de reestruturação, atrasos e explosão de custos de projetos, em especial da Freedom.

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