quarta-feira, 11 de agosto de 2021

3 dos 8 deputados federais do RN votaram a favor da PEC do voto impresso; veja lista

 Entenda o que é e quais as vantagens e desvantagens do voto impresso e  auditável | Jovem Pan

Proposta de Emenda à Constituição foi rejeitada e arquivada durante sessão da Câmara, na noite de terça-feira (11). Sete parlamentares do estado foram contrários aos projeto.

Três do oito deputados federais do RN votaram a favor Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que previa o voto impresso em eleições, plebiscitos e referendos. O projeto foi rejeitado e arquivado pela Câmara, na noite de terça-feira (11).

A matéria foi admitida em 2019 e propunha a impressão de cédulas físicas no processo eleitoral. Os papéis seriam depositados em urnas para fins de auditoria, segundo a proposta.

A PEC precisava de 308 votos para ser aprovada. Apesar disso, 229 deputados votaram a favor da proposta, enquanto 218 rejeitaram. Um parlamentar se absteve e 64 não compareceram.

Entre os parlamentares paranaenses, sete votaram contra a PEC e três não participaram da sessão.

Confira a seguir como cada deputado federal do RN votou.

 

CONTRA O VOTO IMPRESSO

 

Rafael  Mota (PSB)

Natália Bonavides (PT)

João Maia (PL)

Walter Alves (MDB)

Beto Rosado (PP)

 

A FAVOR DO VOTO IMPRESSO

 

General Girão (PSL)

Benes Leocádio (Republicanos)

Carla Dickson (PROS)

 

PEC

O projeto propunha a inclusão de um parágrafo na Constituição para definir a obrigatoriedade da expedição de cédulas físicas conferidas pelo eleitor nos processos de votação das eleições, dos plebiscitos e referendos.

A impressão do voto depositado na urna eletrônica é defendida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e já ameaçou agir "fora das quatro linhas" da Constituição.

Bolsonaro tem acusado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de interferir no debate e, em diversas oportunidades, ameaçou não realizar as eleições em 2022 caso não fosse aprovada a matéria.

A tramitação da PEC chegou a ser admitida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, em 2019, mas o mérito da proposta foi rejeitado pela comissão especial.

 

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