Durante reunião na manhã desta sexta-feira (13), as secretarias de Saúde
de Natal e do Rio Grande do Norte apresentaram os hospitais que serão
designados para apoiar no atendimento aos próximos casos de coronavírus
na capital e interior. Ao todo, 11 hospitais estão indicados, sendo dois
de referência e nove utilizados para a contingência. Ao todo, 1.229
leitos estarão à disposição.
Na reunião, foi exposta a capacidade dos hospitais Giselda Trigueiro e
Maria Alice Fernandes, que têm 133 e 85 leitos, respectivamente, com o
Giselda Trigueiro dispondo ainda de sete leitos para UTI. Ainda em
Natal, também serão utilizados no plano o Hospital José Pedro Bezerra , o
Santa Catarina (227 leitos e 10 de UTI), Hospital da Polícia Militar
(71 leitos e 10 de UTI) e o Hospital Colônia João Machado (171 leitos).
Para o interior, foram indicados o Hospital Rafael Fernandes, em
Mossoró (39 leitos), Tarcísio Maia, também em Mossoró, (147 leitos e 9
UTI), Dr. Mariano Coelho, em Currais Novos (108 leitos e 10 de UTI),
Hospital Regional Cleodon Carlos Andrade, em Pau dos Ferros, (69 leitos e
10 UTI), Hospital Regional Telecila Freitas Fontes, em Caicó, (93
leitos e 10 UTI), e o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim (86
leitos e 10 UTI).
Na opinião do secretário de Saúde do estado, Cipriano Maia, o Rio
Grande do Norte está preparado para o avanço nos casos, mesmo já tendo
uma rede sobrecarregada.
"Sabemos que no mundo as redes de saúde estão em situação de absoluto
estresse e no Brasil já temos uma rede sobrecarregada, mas estamos
preparados para o cenário de evolução dos casos. Temos os hospitais de
retaguarda e estamos expandido o número de leitos com a convocação de
médicos concursados. Caso haja uma evolução maior do que a rede de
contingência, temos ainda um plano B, de reativar outras redes, como o
Hospital da Polícia, e o plano C, que é expandir a rede de contingência
com outros municípios.
Já o secretário de Natal, George Antunes, disse que a rede está
preparada pelo plano de contingência e outros planos que podem ser
acionados, como chamar mais médicos. "É importante ressaltar que nem
todos os casos necessitam de internação. Essa é uma recomendação
médica", explicou.
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