O Ministério da Educação informou hoje (21) que o processo que pontua
as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é diferente da
correção das questões objetivas. Por isso, de acordo com o ministério,
as notas dos textos não serão prejudicadas pelas inconsistências na
correção das provas objetivas. O MEC informa também que cinco mil
avaliadores são responsáveis pela correção manual das redações.
Todas as redações são avaliadas por dois professores em
plataforma online, com texto sem identificação. Um professor não tem
acesso a nota atribuída pelo outro. Quando a discrepância das notas é
superior a 100 pontos, no total, ou 80 pontos em uma das cinco
competências avaliadas, um terceiro professor faz a correção. A nota
final é a média aritmética das duas notas totais que mais se aproximam.
Caso a inconsistência persista após a análise do terceiro professor, a
redação é corrigida por uma banca de professores especializados. Eles
têm poder decisório para definir a nota final.
A redação do Enem 2019 avaliou cinco competências: domínio da escrita
formal; desenvolvimento do tema em estilo dissertativo-argumentativo;
relacionar, organizar e interpretar informações e argumentos em defesa
de uma opinião; conhecimento de mecanismos linguísticos para construir a
argumentação; e elaboração de proposta de intervenção para o problema
proposto, com respeito aos direitos humanos.
A nota máxima prevista é mil. Textos com até sete linhas ou que
fugiram ao tema estão entre os critérios para zerar a redação. Os
participantes que tiverem dúvidas em relação às notas das questões
objetivas, podem entrar em contato com o Inep, pela central 0800-616161.
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