Para o brasileiro, em geral,
aposentar não é um momento planejado.
Tanto que muita gente não sabe
como vai ficar depois da reforma da Previdência, e, às vezes, nem sabia como
era antes. Mas, mesmo estando longe do tempo em que você vai se aposentar,
fique atento.
Você saberia calcular como fica o benefício no futuro?
Com as novas regras, para
calcular o valor da aposentadoria o trabalhador deve fazer uma média de todo o
histórico de contribuições, desde julho de 1994. Ou seja, somar todos os
valores e dividir pelo número de contribuições. Antes da reforma, 20% dos
menores valores de contribuição de cada beneficiário eram descartados, o que
não vai ocorrer mais.
É o que explica Diego Cherulli,
secretário-geral do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário.
A reforma também trouxe
mais desconto no contracheque, em alguns casos.
Os novos percentuais começam em
7,5%, para quem ganha até um salário mínimo, e chegam até 22%, para quem ganha
acima de R$ 39 mil. O mecanismo foi pensado para criar justiça tributária. Quem
ganha mais paga mais. E quem tem salários menores contribui com menos.Dois
princípios continuam valendo: o teto a ser estabelecido pelo INSS e o salário
mínimo como referência para o piso. Ou seja, ninguém recebe menos do que o
valor da menor remuneração instituída no país. Uma novidade é que as regras
previdenciárias permitem a possibilidade de se receber mais de 100% do salário
de benefício se o trabalhador contribuir por mais de 40 anos. Por esse
parâmetro, cada ano trabalhado aumenta 2% em média o valor do benefício.
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