terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Google homenageia transexual pernambucana Brenda Lee

Brenda Lee mudou o nome social ainda na adolescência. Foto: Reprodução/Internet
No Dia da Visibilidade Trans, o Google presta homenagem a transexual pernambucana e ativista dos direitos LGBT Brenda Lee. A militante, que completaria 71 anos no dia 10 de janeiro, ganhou um Doodle na página inicial do site de pesquisas. Nascida em Bodocó, com o nome de Cícero Caetano Leonardo, Brenda, ainda na infância, adotou o nome social de Caetana. Aos 14 anos abandonou Pernambuco, foi morar em São Paulo e adotou o nome o qual é conhecida até hoje.

A transexual ganhou visibilidade ao transformar sua casa em um abrigo para travestis e transexuais rejeitados pela família. Seu primeiro acolhido foi um portador do vírus HIV. O local, que ficou conhecido como Palácio das Princesas, procurava dar aos seus hóspedes travestis o mínimo de dignidade humana. Atualmente, o espaço leva o nome de Casa de Apoio Brenda Lee e oferece assistência médica e social.
Seu trabalho se tornou referência e levou a criação do Prêmio Brenda Lee, em 21 de outubro de 2008. A premiação é realizada de cinco em cinco anos, com sete categorias que fazem parte das comemorações do Dia Mundial de Combate à Aids. 
Morte
No dia 28 de maio de 1996, Brenda, com 48 anos, foi brutalmente assassinada com um tiro na boca e um no peito. O corpo foi encontrado mais tarde dentro de uma kombi em um terreno baldio na capital paulista.

Os culpados pelo crime foram os irmãos Gilmar Dantas Felismino, ex-funcionário de Brenda, e José Rogério de Araújo Felismino, policial militar. O motivo seria um golpe financerio que o funcionário tentou dar em Brenda e que teria sido descoberto.

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