Os dois candidatos ao governo do Estado no segundo turno das eleições, no domingo (28) — a senadora Fátima
Bezerra (PT) e o ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo (PDT) — voltaram a
ser sabatinados no “Fórum Caminhos do Rio Grande do Norte”, ontem, na
Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern).
O presidente da Fiern, Amaro Sales, apresentou a preocupação dos
empresários, com relação ao fato que o Estado compromete 57,84% de sua
receita corrente líquida com o pagamento da folha de servidores,
conforme informação que foi destaque na TRIBUNA DO NORTE. O gasto com
pessoal fica acima dos 49% previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF) como limite legal.
“O Estado que não consegue sua própria gestão
fiscal, não consegue fazer mais nada”, disse Amaro Sales. “O mais grave é
o pagamento [da folha] dos três Poderes, o limite é de 60%, mas a
despesa é de 74,48%”.
A senadora Fátima Bezerra foi sabatinada pela
manhã pelos empresários, que inquiriam a candidata do PT sobre ajuste
fiscal, questões de licenças ambientais e geração de emprego e renda
entre outros temas, que também seriam feito, no começo da tarde, ao seu
adversário, Carlos Eduardo.
A candidata petista afirmou que terá – se
eleita – maioria suficiente na Assem leia Legislativa, para tocar o
governo a partir de janeiro de 2019: “Digo isso para expressar a
governabilidade do nosso projeto”.
O candidato do PDT disse que o Estado precisa
de um pacto social para resgatar o Rio Grande do Norte da pior crise
fiscal, econômica, fiscal e política de sua história. Carlos Eduardo
afirmou aos empresários, que se eleito governador e logo após a posse,
no dia seguinte, fará a publicação no "Diário Oficial do Estado" dos
decretos que vão permitir medidas para começar a sanear as finanças do
Estado.
No dia 2 de janeiro, segundo Carlos Eduardo,
já subirá as escadas da Assembleia Legislativa "para entregar nas mãos
dos 24 deputados estaduais" os projetos de lei necessários à reforma
administrativa do Estado.
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