Por muitas vezes o fim do mundo foi anunciado.
Profetas, como Nostradamus, ficaram mundialmente famosos com previsões
apocalípticas. Passagens bíblicas relatam o tema, e recentemente
previsões baseadas no calendário Maia foram realizadas. Filmes também
retratam o fim da humanidade de diferentes maneiras: a partir de grandes
desastres naturais, epidemias devastadoras, invasões alienígenas ou zombies, guerras, dentre outras formas. Mas será que realmente o mundo vai acabar?
Resultados de pesquisas de respeitadas universidades
apontam que iniciamos a 6ª Extinção em Massa da Terra. Nosso planeta já
teve outros 5 períodos de grandes extinção, em que várias espécies
desapareceram! Os fósseis mais conhecidos são os dinossauros, mas
milhares de outros seres deixaram de existir. Nesses períodos, mudanças
climáticas, causadas principalmente por grandes erupções vulcânicas ou
choques de asteroides com a Terra, proporcionaram extinções das quais as
formas de vida sobreviventes deram origem as que conhecemos atualmente.
Sempre existiram variações climáticas na Terra. O
problema é que temos acelerado esse processo. Crescendo exponencialmente
nos últimos, a população humana não apenas interfere no clima através
de emissão de poluentes no meio ambiente, como também explora e devasta
os recursos naturais, causando desaparecimento de muitas espécies.
Para se ter uma ideia, nos últimos 100 anos quase 400
espécies desapareceram do planeta! Isso significa 20 vezes mais do que
no século 17. Em relação aos animais, estima-se que a extinção aumentou
em mais de 100 vezes comparado com a taxa natural. Outras pesquisas
apontam que essa taxa pode ser de 1000 vezes! Há também uma perda de 320
vertebrados e 25% das espécies desde o século 15. A extinção é algo
natural, porém aceleramos isso a taxas incríveis, o que colabora para o
desaparecimento de nossa própria espécie!
Apesar
de agirmos como se estivéssemos sozinhos no planeta, não estamos! Há
uma grande interligação entre os seres vivos! Se uma espécie é extinta,
várias outras também correm o risco de desaparecer. Foto:
Reprodução/sintonia2
Além dos animais, há outros indicadores. Especialistas
apontam que os níveis de carbono absorvidos pelos oceanos chega a ser
maior do que na última extinção em massa, e os oceanos ainda apresentam
maior aquecimento, acidificação e baixos níveis de oxigênio, fatores que foram determinantes em todas as grandes extinções do passado!
Apesar de agirmos como se estivéssemos sozinhos no
planeta, não estamos! Há uma grande interligação entre os seres vivos!
Se uma espécie é extinta, várias outras também correm o risco de
desaparecer. Agora imagine isso com várias? Pois é, as perspectivas não
são muito animadoras, e estima-se que entre 300 a 2000 anos poderá
ocorrer a nova extinção em massa, e nossa espécie será uma das primeiras
a desaparecer! Pesquisadores apontam que ainda podemos reverter ou ao
menos retardar esse processo, mas diante de interesses capitalistas e do
consumismo sem fim, será que temos chance? É possível criar uma
consciência ambiental, antes de chegarmos ao fim da aventura humana na
Terra?
Sempre existiram variações climáticas na Terra. O problema é que temos acelerado esse processo. Foto: Reprodução/blogskylab
Fontes: livescience, bbc, terra, greenme
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