Conforme a Folha, o governo de
Moçambique não pagou duas parcelas do financiamento que o BNDES para a
construção do aeroporto de Nacala, obra concluída pela Odebrecht em
2014. O prejuízo está em pouco mais de US$ 15 milhões, mas vai aumentar.
O total do empréstimo concedido é de US$ 125 milhões. O BNDES não
informou o saldo devedor.
Já que a operação teve aval do Fundo de
Garantia à Exportação (FGE), o Tesouro, que administra o fundo, foi
acionado para ressarcir o BNDES, e o prejuízo sobrou para o contribuinte
brasileiro.
Moçambique também atrasou pagamentos da
barragem de Moamba-Major, obra da Andrade Gutierrez que recebeu US$ 320
milhões em financiamento do BNDES, mas a situação já teria sido
regularizada.
Neste momento, o BNDES negocia com o
governo de Angola para tentar evitar outro calote. Os angolanos querem
reduzir garantias associadas à obra da hidrelétrica de Lauca, alegando
que o banco brasileiro cancelou a segunda fase do projeto, orçada em US$
1,3 bilhão. A primeira fase, quase concluída, custou US$ 500 milhões.
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