domingo, 2 de fevereiro de 2025

'Atacava meus animais', diz pai da mulher que matou onça-parda a tiros no Piauí


Manoel Pereira da Silva e a filha, identificada como Eula Pereira da Silva, foram multados em R$ 45 mil pelo Ibama. Caso aconteceu no dia 16 de dezembro.
Pai da mulher que viralizou nas redes sociais com um vídeo onde mata uma onça-parda a tiros no interior do Piauí diz que animal atacava os animais dele. O Fantástico foi até o sítio onde ocorreu o crime ambiental com fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

O caso aconteceu no dia 16 de dezembro e a atiradora foi identificada como Eula Pereira da Silva, de 37 anos. Ela vive no Rio de Janeiro e cometeu o crime ambiental enquanto estava de férias em Alto Longá, no Piauí, onde seus pais moram. Eula Aprendeu a atirar ainda pequena.

No vídeo, ela está acompanhada de seu pai, Manoel Pereira da Silva, e a da sua irmã, que filmou tudo.

A onça estava no topo de uma árvore quando foi atacada e, naquele momento, não oferecia risco para a família, segundo os fiscais do ibama.

"A tendência era que ela se evadisse, que ela fosse embora. Ela tem medo dos humanos, ela não atacaria os humanos", explica Adelques Monteiro, servidor Ibama.

O Fantástico foi até o sítio com o Ibama e conversou com o Seu Manoel, agricultor e pai de Eula. Ele contou que seu rebanho vinha sendo atacado pela onça.

"Nós tínhamos um rebanho grande aqui. Hoje eu não tenho 20 cabeças de bode", disse Manoel.

Segundo Ferraz, fiscal do Ibama, tanto caçadores quanto pessoas que dizem que mataram o animal para se proteger estão cometendo o mesmo crime. Mas, ele destaca, nos últimos anos não houve relatos de onça atacando humanos ou animais.

A onça-parda é o segundo maior felino do Brasil, e está em perigo de extinção. Além disso, a caça a animais silvestres é proibida.

O Seu Manoel e a filha, Eula, foram multados pelo Ibama em R$ 45 mil e a espingarda foi apreendida. Eles também vão responder por maus tratos aos cães que participaram do ataque.

Manoel e a esposa, Rosa Maria, dizem que estão arrependidos, e que não esperavam uma repercussão tão grande sobre a morte da onça-parda. Eles disseram que, até então, não sabia que a prática era um crime e que Eula está preocupada e não fez isso para tirar alguma vantagem.

Além disso, Manoel falou que não tem condições de pagar a multa.

"Eu tenho quatro pessoas na minha casa, e nosso recurso é nosso salário", disse.

Especialistas analisam possíveis causas e falhas para acidente aéreo que deixou 67 mortos nos EUA

Um helicóptero e um avião comercial se chocaram em Washington e caíram no Rio Potomac. Os investigadores analisam três fatores: ação humana, possível falha das aeronaves e condições climáticas.

Um acidente raríssimo, com 67 mortos, no espaço aéreo mais controlado do mundo: isso aconteceu na quarta-feira (29), em Washington, nos Estados Unidos, com o choque entre um helicóptero e um avião comercial. O Fantástico recuperou, então, os últimos momentos das duas aeronaves e foi atrás de especialistas para entender os desafios para um pouso nessa região de fluxo intenso e próxima a prédios do governo americano, como Casa Branca, Congresso e Pentágono.


Ex-oficial da Força Aérea Americana, Elizabeth Mc Cornick pilotou um helicóptero do mesmo modelo que o do acidente – Black Hawk - e afirma que, para ela, faltava um militar na equipe. Havia três militares a bordo.



“Se tem uma tripulação de três pessoas no helicóptero em um voo visual, significa que apenas um tripulante na parte de trás está enxergando, quando deveríamos ter dois na traseira da aeronave. Isso cria um ponto cego que limita a visibilidade em 25% e aumenta os riscos. A tripulação mínima deve ser de quatro pessoas”, explica.

A equipe do Fantástico também visitou uma base da Marinha em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro, para mostrar como funciona um Black Hawk.

Os investigadores analisam três fatores: ação humana, possível falha das aeronaves e condições climáticas. Um relatório preliminar feito pela agência que regula a aviação nos Estados Unidos apontou que apenas um controlador trabalhava na torre na hora do acidente em vez de duas.

Um levantamento feito pelo jornal The New York Times apontou que 91% dos aeroportos americanos operam com menos controladores do que o recomendado.

Dois dias após o acidente, foi proibido o tráfego de helicópteros ao redor do aeroporto - inclusive os militares. Existem exceções como o helicóptero estar transportando o presidente dos Estados Unidos ou ser uma emergência médica.

Gás de cozinha fica mais barato neste sábado com ICMS menor

Exceção é Bahia, onde refinaria privatizada aumentou preço

A partir deste sábado (1º), cozinhar ficará mais barato para a maioria dos brasileiros. Entra em vigor a redução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados, sobre o gás. Cada quilo de gás liquefeito de petróleo (GLP) pagará R$ 0,02 a menos de ICMS.

A exceção será para os consumidores baianos. Na quinta-feira (30), a refinaria privatizada de Mataripe anunciou a elevação do gás de cozinha em 9,2%, o que levará a um aumento de até R$ 8 por botijão, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás).

Com base nos preços médios pesquisados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) de fevereiro a setembro do ano passado, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários estaduais de Fazenda, decidiu reduzir de R$ 1,41 para R$ 1,39 por quilo o ICMS do gás de cozinha. Segundo o conselho, a média de preços mais baixa em 2024 justificou a redução do imposto.

Embora tenha reduzido o ICMS para o gás de cozinha, o Confaz elevou o tributo para a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel. Pelo modelo em vigor desde o ano passado, o conselho decide em outubro de cada ano, as alterações no ICMS que entram em vigor em fevereiro do ano seguinte.


Fonte: Confaz

Desde 2022, as alíquotas do ICMS sobre os combustíveis são estabelecidas em valores fixos por litro, ou por quilo, no caso do gás de cozinha. Antes disso, as alíquotas estaduais obedeciam a um percentual do preço final definido por cada Unidade da Federação.
Gás natural

Não apenas o gás de cozinha ficará mais barato. Também neste sábado entra em vigor a redução de 1% no preço do gás natural às distribuidoras, anunciada pela Petrobras na quinta-feira.

Atualizado a cada três meses pela Petrobras, os preços do gás natural, usado por grandes consumidores, como indústria, obedecem às oscilações do barril do petróleo tipo Brent e do dólar. Para o trimestre que inicia em fevereiro, o dólar subiu 5,3%, mas a referência do petróleo (Brent) caiu 6%, justificando a redução de 1%.

Desde dezembro de 2022, segundo a Petrobras, o preço médio do gás natural vendido às distribuidoras acumula redução de 23%. A conta inclui tanto a recente redução de 1% como os prêmios por performance e de incentivo à demanda, aprovados em maio e em outubro de 2024, respectivamente.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Combustível mais caro: Petrobras (PETR4) anuncia aumento nos preços do diesel — e já tem bancão vendo oportunidade


A partir de amanhã (1º), a estatal vai cobrar R$ 0,22 a mais no preço médio de venda do litro do diesel A para as distribuidoras, para R$ 3,72 por litro
Após mais de 400 dias sem elevar os preços, Petrobras (PETR4) enfim anunciou nesta sexta-feira (31) um novo reajuste nos preços do diesel A.
A partir de amanhã (1º), o preço médio de venda do litro do combustível vai ficar R$ 0,22 mais caro para as distribuidoras, subindo para R$ 3,72 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,20 a cada litro vendido na bomba.

Trata-se do primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras desde 2023.
Após mais de 400 dias sem elevar os preços, Petrobras (PETR4) enfim anunciou nesta sexta-feira (31) um novo reajuste nos preços do diesel A.
A partir de amanhã (1º), o preço médio de venda do litro do combustível vai ficar R$ 0,22 mais caro para as distribuidoras, subindo para R$ 3,72 por litro.

Considerando a mistura obrigatória de 86% de diesel A e 14% de biodiesel para composição do diesel B vendido nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 3,20 a cada litro vendido na bomba.

Trata-se do primeiro ajuste nos preços de venda de diesel A da Petrobras para as distribuidoras desde 2023.

Se levado em conta o reajuste anunciado, os preços do diesel foram reduzidos em R$ -0,77 por litro (ou 17,1%) desde dezembro de 2022. Considerando a inflação do período, a queda passa a R$ 1,20 por litro (-24,5%).

É importante lembrar que o valor passado aos consumidores nas bombas é afetado por outros fatores além do preço da Petrobras, como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro de distribuição e revenda.

A movimentação nos preços do combustível já era esperada pelo mercado, já que a CEO da Petrobras, Magda Chambriard, sinalizou no início da semana que mexeria no diesel, apesar de não ter especificado a magnitude do aumento.

A gasolina, por sua vez, permaneceu inalterada.
Petrobras (PETR4): uma oportunidade no reajuste nos preços do diesel

Na avaliação dos analistas do Bank of America (BofA), o ajuste no diesel trata-se de uma oportunidade para a Petrobras (PETR4).

Isso porque o reajuste poderia aliviar “as preocupações sobre governança corporativa e sobre o impacto negativo no fluxo de caixa livre gerado por um amplo desconto” frente aos preços de importação (PPI).

Afinal, em meio ao recente aumento dos preços do petróleo e dos combustíveis no mercado internacional, a diferença entre os preços dos combustíveis praticados pela Petrobras e o PPI vinha aumentando, com descontos de 11,2% no diesel e 4,5% na gasolina.

É verdade que a valorização do real contra o dólar nos últimos dias, juntamente com a queda no preço do petróleo após declarações políticas nos Estados Unidos e um cessar-fogo no Oriente Médio, contribuíram para diminuir essa disparidade.

No entanto, nas contas do BofA, cada ponto percentual de desconto resulta em um impacto negativo de US$ 250 milhões no fluxo de caixa livre da estatal, além de uma diminuição nos dividendos de cerca de US$ 120 milhões.

Diante desse cenário, os analistas avaliam que o ajuste reforça a perspectiva favorável do banco em relação às ações da Petrobras, ajudando a “aliviar as preocupações sobre governança corporativa, preços dos combustíveis e dividendos".

“Reconhecemos que esta semana marca uma oportunidade importante para a Petrobras mais uma vez mostrar melhorias na frente de governança corporativa”, afirmaram, em relatório.

O banco manteve recomendação de compra para as ações PETR4, de olho na forte geração de caixa da estatal e nas perspectivas de retornos atraentes no curto prazo.

Consumidor continuará sem cobrança extra na conta de luz em fevereiro

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) decidiu manter em fevereiro a bandeira verde, a menos onerosa, para a cobrança pelo fornecimento de energia elétrica pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). Será a terceira vez consecutiva em que a tarifa mensal não sofrerá nenhum acréscimo.

A cor da bandeira decidida mês a mês reflete a variação dos custos de geração de energia aferida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que define a melhor estratégia de geração de energia para atendimento da demanda.

Nos meses chuvosos no Brasil, como novembro, dezembro e janeiro, os reservatórios das usinas hidrelétricas alcançam maior volume, o que dispensa geração de energia pelas termoelétricas, mais caras – além de poluentes por causa do uso de combustível fóssil.

O sistema de bandeiras, criado em 2015, funciona como um sinal de trânsito e informa ao consumidor a necessidade de economia de luz em razão da variação do preço para a produção de energia elétrica.

CAIXA E GOVERNO FEDERAL ENTREGAM 300 UNIDADES DO MINHA CASA, MINHA VIDA EM MOSSORÓ (RN)



Residencial Mossoró III recebeu R$ 18,3 milhões em investimentos em recursosdo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR)
A CAIXA e o Governo Federal entregaram, na quarta-feira (29), o Residencial Mossoró III, localizado no bairro Bela Vista, no município de Mossoró (RN). O conjunto conta com 300 unidades habitacionais e são destinados a famílias com renda de até R$ 2.850,00 pelo programa Minha Casa Minha Vida – Faixa 1.

O novo empreendimento recebeu R$ 18,3 milhões em recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e aporte da Prefeitura Municipal de Mossoró, responsável pela pavimentação de acesso e outras medidas administrativas. Os projetos são compostos por apartamentos de 39,05m² divididos em sala, dois quartos, banheiro, cozinha, área de serviço e uma vaga de garagem. Cada moradia está avaliada em R$ 61 mil.

O conjunto possui 18 blocos de quatro pavimentos e um bloco com três, sendo quatro apartamentos por andar. Dispõe, ainda, de 12 unidades adaptadas para pessoas com deficiência (PcD). Já nas áreas comuns, o residencial conta com quadra de areia, salão de festa, parque infantil e estacionamento. Também é equipado com infraestrutura completa, incluindo pavimentação, drenagem, iluminação, rede de energia, água e esgoto.

“É o nosso sonho de família":

Silvia Fernandes da Silva e Daniel Paulo de Oliveira​, são pais de 2 filhos, e buscaram por um lar em uma caminhada difícil e emocionante. “Superamos muitos desafios até conquistar nosso lar. Sonhamos juntos e agora vamos realizar e viver nossa vida nova, na nossa nova casa. Somos gratos ao Governo Federal e a CAIXA por nos proporcionar essa realização”, completou Silvia.

Mulher é condenada a indenizar criança após publicar imagens e tecer comentários sobre ela sem autorização dos pais



A 14ª Vara Cível da Comarca de Natal condenou uma mulher a indenizar criança por danos morais no valor de R$ 10 mil, com juros e correção monetária, após esta publicar imagens e comentários da menor de idade sem consentimento. Ela também foi condenada a se retratar das postagens, nos mesmos moldes das publicadas anteriormente.

Nos autos, a criança representada em juízo por sua mãe, alegou que a ré publicou imagens suas, em redes sociais sem a devida autorização, acompanhadas de comentários depreciativos sobre sua educação e criação.

Contou que a exposição ocorreu de forma pública e ofensiva, violando direitos da personalidade, especialmente a sua imagem e a sua honra. Afirmou ainda que as publicações atribuíram aos pais um comportamento fútil e incentivador do consumismo na criação da filha.

Por isso, requereu a retratação da acusada pelas postagens e a sua condenação ao pagamento de indenização por danos morais, pela exposição indevida da imagem da menor em redes sociais, acompanhada de comentários depreciativos.

Piso salarial dos professores tem reajuste acima da inflação

Profissionais da rede pública da educação básica passam a ganhar no mínimo R$ 4.867, aumento de 6,27%

O Governo Federal reajustou o Piso Salarial Nacional do magistério público da educação básica em 6,27%. O valor mínimo definido para o exercício de 2025 é de R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais. O anúncio feito pelo ministro Camilo Santana (Educação) na noite de quinta-feira em seu perfil nas redes sociais e oficializado nesta sexta pela manhã, com a Portaria Nº 77/2025 publicada no Diário Oficial.

O aumento ficou acima da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o ano passado em 4,83%, e acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), calculada em 4,77% no acumulado de 2024. "Valorização dos nossos professores", resumiu o ministro na postagem na rede social X.


As remunerações dos profissionais da educação básica são pagas por prefeituras e estados a partir de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), bem como de complementações da União. Como os salários dos professores são pagos pelas redes de ensino, cada estado e município precisa oficializar o valor por norma própria.

PISO SALARIAL — Sancionada em 16 de julho de 2008, a Lei nº 11.738 estabelece o Piso Salarial Profissional Nacional para os profissionais do magistério público da educação básica. De acordo com a norma, o piso é a base para professores com formação em nível médio. Todos os anos, cabe ao Ministério da Educação realizar os cálculos do índice de reajuste e publicar a portaria com os novos valores.

Por determinação legal, o MEC calcula o reajuste do piso usando o mesmo percentual de crescimento do Valor Anual Mínimo por Aluno (VAF mínimo), publicado na terceira atualização do Fundeb. Para chegar a 6,27%, o MEC calculou a variação percentual entre o VAF mínimo publicado na terceira atualização do Fundeb de 2024 e de 2023.

“O piso foi criado em 2008. Foi uma forma de assegurar que o magistério tivesse uma referência de remuneração equivalente a 40h. Em geral, ele tem assegurado, desde então, ganho real ao professor. Essa trajetória de valorização foi possível nos últimos 15 anos em função da lei do piso”, afirma o secretário substituto da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), Armando Simões.

Inscrições para professor substituto do IMD ficam abertas até o dia 7

 Oportunidade é para cadastro de reserva e seleção também inclui diversas unidades da UFRN

O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) vai realizar, até o mês de março, seleção para professor substituto/temporário, com o objetivo de formar cadastro de reserva no que diz respeito a três áreas ensino. O processo seletivo inclui diversas unidades acadêmicas da UFRN e é conduzido pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento (Progesp/UFRN).

Os interessados poderão realizar a inscrição até o dia 7 de fevereiro. Para isso, basta acessar o SIGRH/UFRN, na aba de Concursos, e seguir para Concursos Abertos, página na qual se encontram o Edital nº 006/2025-PROGESP e o formulário de inscrição (Anexo II). A taxa de inscrição é de R$ 100.

As áreas de atuação relacionadas ao IMD são “Internet das Coisas (IoT)” e “Algoritmos e Estruturas de Dados” – referentes ao Magistério Superior – e “Desenvolvimento Web e Dispositivos Móveis” – voltada para o Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico.

As vagas são para atuação com carga horária de 40h semanais e remunerações que variam de R$ 3.744,95 a R$ 9.058,29. Para concorrer no certame, o candidato deve ter concluído graduação e pós-graduação e cumprir todas as competências exigidas no edital.

Seleção

O processo de seleção será realizado entre os dias 9 e 28 de março. Os exames serão aplicados tanto presencialmente como remotamente, conforme decisão da unidade que receberá os novos profissionais.

As atas de todas as avaliações, contendo as notas dos candidatos, serão divulgadas nos quadros de aviso da unidade acadêmica (publicação oficial) e na página eletrônica do SIGRH. O prazo de contratação de professor substituto terá como referência o término do período letivo.

Sindicatos de trabalhadores criticam nova alta dos juros

Sindicatos patronais e de trabalhadores criticaram, na noite desta quarta-feira (29), a elevação da taxa básica de juros (Selic) para 13,25% ao ano. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) condenou “veementemente” a nova alta anunciada pelo Banco Central, que deixou a categoria “frustrada”.

“Não há outra palavra para caracterizar mais este absurdo do que frustração, pois esperávamos que, sob o comando de Gabriel Galípolo [indicado pelo governo federal], houvesse uma reversão neste processo”, afirma a CUT, em nota.

“Rentistas, agiotas e seus asseclas no parlamento e nos meios de comunicação pressionam por aumentos sucessivos da taxa Selic. E o fazem em interesse próprio. Falam da inflação dos preços de bens e serviços, mas nenhuma palavra é dita sobre a inflação da dívida bruta do Brasil, que deverá aumentar em torno de R$ 50 bilhões”, acrescentou a entidade.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou a elevação dos juros injustificada e equivocada. “É mais um movimento injustificado da política monetária brasileira e que ocorre em consequência da longa cultura de juros reais elevadíssimos que persiste no Brasil”.

“Com a decisão, o Banco Central mostra que continua persistindo em uma única ferramenta de política monetária – a elevação dos juros –, no enfrentamento de expectativas de inflação. Não considera, no entanto, os efeitos impactantes dos juros e a taxa de câmbio na própria inflação. O comprometimento com o equilíbrio fiscal e com a racionalidade dos gastos públicos precisa ser exercido e cobrado por todos”, destaca a entidade.

Para a CNI, a decisão do Banco Central não leva em conta a desaceleração da atividade econômica, observada já no desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre de 2024. “Fica evidente que o aumento da Selic foi uma decisão excessiva e na direção errada, representando somente mais custos financeiros para as empresas e os consumidores, e perda adicional e desnecessária de empregos e renda”, afirmou em nota.

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) disse que a nova alta compromete o desenvolvimento sustentável de setores estratégicos e restringe investimentos.

“A Firjan considera que o novo aumento da taxa básica de juros, de 12,25% para 13,25% ao ano, vai intensificar o processo de desaceleração da indústria nacional. Recentemente, a produção industrial teve duas quedas consecutivas e está 15% abaixo do nível máximo da série histórica”, afirma a entidade.

“A alta dos juros não apenas compromete o desenvolvimento sustentável de setores estratégicos, mas também restringe os investimentos necessários para impulsionar a produtividade”.

A Força Sindical repudiou também o aumento de juros, classificando a alta da taxa Selic de "prêmio aos especuladores". “A atual política econômica está destoando dos anseios da classe trabalhadora. Elevar os juros nesse momento traz mais incertezas. A decisão trará efeitos negativos sobre a criação de emprego e renda”, acrescenta a entidade.

“O aumento dos juros tende a desestimular o investimento e o consumo no país. O aumento é mais uma forma de asfixiar os trabalhadores. Sem cortes relevantes, há redução dos investimentos e das chances de crescimento”, conclui a Força Sindical.