quarta-feira, 19 de novembro de 2025
Ultrapassagem quase acaba em tragédia no Seridó
terça-feira, 18 de novembro de 2025
Presidente da Câmara remarca sessão para julgar pedido de cassação de Brisa Bracchi
INSS inicia processo de devolução de descontos indevidos para herdeiros e pensionistas
Resumo do Programa Bolsa Família e Cadastro Único em LAGOA NOVA/RN (Novembro/2025)
O documento detalha a situação do Programa Bolsa Família (PBF) e do Cadastro Único no município de LAGOA NOVA/RN, com dados majoritariamente referentes a novembro de 2025 e alguns a setembro/2025 e junho/2025.
1. Programa Bolsa Família (PBF)
O PBF é um programa social federal que garante renda básica e integra políticas públicas de saúde, educação e assistência social.
Atendimento em Novembro/2025:
Famílias Atendidas: 2.436
Pessoas Beneficiadas: 7.190
Investimento Total: R$ 1.656.926,00
Benefício Médio: R$ 682,71
Quantidade de Benefícios por Tipo (Novembro/2025):
Benefícios de Renda de Cidadania (BRC - R$ 142 por pessoa): 7.189
Benefícios Complementares (BC - para atingir R$ 600): 2.204
Benefícios Primeira Infância (BPI - R$ 150 por criança até 7 anos): 976
Benefícios Variáveis Familiares (BVF) e Extraordinários de Transição (BET): 0
2. Programa Auxílio Gás dos Brasileiros
Objetivo: Reduzir o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento doméstico.
Valor: Em meses pares (a partir de Fev/2023), o benefício é pago em dobro, com valor médio de R$ 110,00.
Atendimento em LAGOA NOVA/RN:
Famílias Beneficiadas: 197
Investimento Total: R$ 21.276,00
3. Gestão das Condicionalidades (Saúde e Educação)
As condicionalidades são compromissos assumidos pelas famílias para acesso à saúde (pré-natal, vacinação, acompanhamento nutricional para menores de 7 anos) e educação (frequência escolar mínima).
3.1. Educação (Setembro/2025)
| Indicador | LAGOA NOVA/RN | BRASIL |
| Público para Acompanhamento (4 a 18 anos incompletos) | 2.315 beneficiários | - |
| Cobertura de Acompanhamento | 92,0% (Muito Bom) | 87,7% |
| Faixa Etária | Taxa de Acompanhamento (Lagoa Nova/RN) | Taxa de Cumprimento (Lagoa Nova/RN) |
| Crianças (4 a 5 anos) | 88,3% | 97,9% |
| Crianças e adolescentes (6 a 15 anos) | 95,5% | 95,1% |
| Adolescentes e jovens (16 a 17 anos) | 81,4% | 92,1% |
3.2. Saúde (Junho/2025)
| Indicador | LAGOA NOVA/RN | BRASIL |
| Público para Acompanhamento (crianças < 7 anos e mulheres) | 4.734 beneficiários | - |
| Cobertura de Acompanhamento | 89,6% (Muito Bom) | 81,4% |
| Público | Taxa de Acompanhamento (Lagoa Nova/RN) |
| Crianças (menores de 7 anos) | 74,0% |
| Mulheres | 94,2% |
| Taxa de Cumprimento (Crianças) | 100,0% |
3.3. Assistência Social
As famílias que descumprem condicionalidades (advertência, bloqueio, suspensão ou cancelamento do benefício) devem ser prioritariamente atendidas e acompanhadas pela Assistência Social para superação de vulnerabilidades.
4. Cadastro Único (Novembro/2025)
O Cadastro Único (CadÚnico) é a principal ferramenta para identificação de famílias de baixa renda para acesso a programas sociais.
Total de Famílias Cadastradas: 4.606
Famílias com Cadastro Atualizado (últimos 2 anos): 3.963
Taxa de Atualização Cadastral (TAC) (Setembro/2025): 90,4% (Acima da média nacional de 89,8%)
Repasse PROCAD-SUAS (2024): R$ 12.000,00
5. Índice de Gestão Descentralizada (IGD-M)
O IGD-M mede a qualidade da gestão municipal do PBF e CadÚnico, variando de 0 a 1, e serve como base para o repasse de recursos financeiros federais para a gestão.
IGD-M de Setembro/2025: 0,90
Este índice é calculado com base em: Taxa de atualização cadastral, taxas de acompanhamento das condicionalidades, Requisito Suas, Prestação de contas e Parecer dos Conselhos de Assistência Social.
Repasse Financeiro (último realizado, baseado em Set/2025): R$ 9.166,88
Total Repassado em 2024: R$ 126.731,03
Saldo na Conta (Nov/2025): R$ 32.400,21
Próxima etapa: Gostaria de focar em algum aspecto específico, como as ações sugeridas para melhorar a gestão do PBF e do Cadastro Único no município?
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segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Consciência Negra: conheça 12 autores negros da literatura brasileira
Educador destaca escritores e obras fundamentais para compreender a formação cultural e social do Brasil e a força da literatura produzida por escritores negros
São Paulo, 17 de novembro de 2025 – O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data criada para homenagear Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do período colonial e símbolo da resistência à escravidão no Brasil. Instituído oficialmente pela Lei nº 12.519/2011, o dia propõe uma reflexão profunda sobre o papel do povo negro na construção da sociedade brasileira, a luta contra o racismo e a valorização da cultura afro-brasileira. Mais do que relembrar o passado, a data é um convite para reconhecer as desigualdades que persistem e fortalecer o compromisso coletivo com a igualdade racial.
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Na opinião de Paulo Rogerio Rodrigues, coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo (SP), ler autores negros é um ato de reconhecimento, reparação e ampliação de repertório cultural. É uma forma de enxergar o Brasil por meio de olhares que, por muito tempo, foram silenciados, mas que sempre estiveram presentes na construção da nossa identidade coletiva.
“A literatura produzida por autores negros vai muito além da temática do racismo; ela fala sobre humanidade, pertencimento, memória e futuro. Essas obras refletem nossa história e constituem um instrumento potente de letramento racial e educação antirracista. Ao incorporá-las às nossas leituras, às práticas escolares e às rodas de conversa, ampliamos olhares e contribuímos para a construção de uma sociedade mais consciente, plural e empática”, afirma o educador.
Para Paulo, a valorização da cultura e da representatividade negra na escola é um movimento essencial para a formação de leitores críticos e cidadãos sensíveis à diversidade. “Construir repertório sobre a cultura afro-brasileira e africana, em suas múltiplas expressões artísticas, literárias e simbólicas, é também uma forma de reconhecer outras maneiras de ver e interpretar o mundo”, acrescenta.
O educador, elenca, a seguir, 12 autores negros brasileiros essenciais para leitura.
Abdias do Nascimento (Franca/SP, 1914 – Rio de Janeiro/RJ, 2011): neto de africanos escravizados, foi antirracista, ativista do movimento negro e dos direitos civis, escritor, poeta, dramaturgo, político, artista plástico, ator e professor universitário. Foi considerado o “mais completo intelectual e homem de cultura do mundo africano do século XX”; exilou-se nos Estados Unidos e Nigéria durante 13 anos durante a Ditadura Militar, representando a América do Sul em encontros e congressos na África; e chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2010, por sua extensa e incansável luta contra o racismo e em favor da valorização das culturas africanas e afro-brasileiras.
Sua principal obra é Genocídio do Negro Brasileiro (1978), livro em que o autor apresenta, com um texto combativo, a visão oficial estabelecida à época de que o Brasil seria uma “democracia racial”, um lugar em que o grande problema do negro era a pobreza e não o preconceito de cor; e que aqui os negros brasileiros viviam em uma condição muito mais favorável do que a vivida pelos negros no sul dos Estados Unidos ou na África do Sul do apartheid.
Ana Maria Gonçalves (Ibiá/MG, 1970): fez carreira como publicitária em São Paulo e largou tudo para se dedicar à escrita e à pesquisa na Bahia. É a 13ª mulher e a primeira negra a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL). Sua principal obra, uma das mais marcantes do século XXI, é “Um defeito de cor” (2006), romance histórico que conta a trajetória de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas – uma vida marcada por mortes, estupros, violência e escravidão.
Carolina Maria de Jesus (Sacramento/MG, 1914 – São Paulo/SP, 1977): foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil. Peregrinou com a mãe, vinda de sua cidade natal, em busca de trabalho pelas cidades do interior paulista, quando chegou à capital do estado em 1947 e se instalou na favela do Canindé, de onde saía diariamente para trabalhar como catadora de papel. Sua principal obra é “Quarto de Despejo” (1960), um autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que faz de tudo para sobreviver, espantar a fome e criar seus filhos em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça.
Conceição Evaristo (Belo Horizonte/MG 1946): é romancista, contista, poeta, e pesquisadora na área de literatura comparada. Estreou na literatura em 1990, e é um dos nomes mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Sua matéria-prima literária é a vivência das mulheres negras, e seu trabalho tem por base reflexões sobre as profundas desigualdades raciais brasileiras. Entre suas principais obras estão “Ponciá Vicêncio” (2003), “Olhos d’Água” (2014) e “Canções para ninar meninos grandes” (2018) - um mosaico afetuoso de experiências negras, que discute as contradições e complexidades em torno da masculinidade de homens negros e os efeitos nas relações com as mulheres negras.
Djamila Ribeiro (Santos/SP, 1980): filósofa, ativista e escritora, coordena a iniciativa Feminismos Plurais. É professora universitária com passagens por diversas instituições, como a PUC-SP, New York University, além de ter sido a primeira brasileira a lecionar no Martin Luther King Program, no MIT. Já vendeu mais de 1 milhão de exemplares de seus livros, entre eles sua obra mais famosa, "Pequeno manual antirracista" (2019), que trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Na obra, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas, sendo uma luta de todas e todos.
Itamar Vieira Junior (Salvador/BA, 1979): escritor, geógrafo e servidor público, é doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia. Suas obras abordam temas como a herança colonial, a luta pela terra, a dignidade do povo negro e a força das comunidades tradicionais. Por meio de uma narrativa poética e poderosa, Itamar convida o leitor a revisitar a história do país pela voz daqueles que, por séculos, foram silenciados, reafirmando a literatura como território de resistência e memória coletiva. Sua trajetória literária ganhou destaque nacional e internacional com o romance “Torto Arado” (2019), sua principal obra, vencedora dos prêmios Jabuti, Oceanos e LeYa, e considerada uma obras mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Na história, nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.
Jeferson Tenório (Rio de Janeiro/RJ, 1977): é doutor em teoria literária e um dos mais proeminentes autores contemporâneos. Seus livros abordam o racismo estrutural e como ele impacta as esferas da vida em sociedade; além de temas como o pertencimento e a importância dos afetos e da memória. Entre suas principais obras está “O avesso da pele” (2020) - um romance sobre identidade e as complexas relações raciais, violência e negritude. Conta a história de Pedro, que, após a morte do pai, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, o autor mostra um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.
Kiusam de Oliveira (Santo André/SP, 1967): escritora, educadora e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, é uma das principais referências da literatura infantil e juvenil afro-brasileira. Com uma obra voltada à valorização da ancestralidade africana e à construção da identidade positiva da criança negra, Kiusam se destaca por integrar oralidade, espiritualidade e pedagogia antirracista em suas histórias. Entre seus livros mais conhecidos estão “Omo-Oba: histórias de princesas” (2009), que reconta mitos do candomblé a partir de uma perspectiva feminina; e “Solfejos de Oxum” (2019), que celebra a força e a delicadeza das divindades afro-brasileiras. Sua produção literária e acadêmica inspira educadores e leitores na construção de práticas mais inclusivas e plurais, reconhecendo a infância negra como protagonista de sua própria história e herdeira de uma rica tradição cultural e simbólica.
Lélia González (Belo Horizonte/MG, 1935 – Rio de Janeiro/RJ, 1994): foi escritora, pesquisadora, professora, intelectual e defensora de direitos humanos brasileira. Pioneira nos estudos sobre mulheres negras no Brasil e no mundo, dedicou-se a escancarar as dimensões estruturais e simbólicas da discriminação racial no País, tendo contribuído para a consolidação do movimento negro brasileiro. Uma de suas principais obra é “Lugar de Negro” (1982), em parceria com Carlos Hasenbalg; sintetizando pontos centrais da questão racial brasileira e questionando o mito da “democracia racial”, isto é, a ideia de que o Brasil seria um país livre do racismo, incitada durante a ditadura militar.
Machado de Assis (Rio de Janeiro/RJ, 1839 – Rio de Janeiro/RJ, 1908): foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. É considerado o maior escritor da literatura brasileira. Seus livros têm como principal característica o diálogo entre o autor e o leitor, com uso de ironia e humor, explorando os aspectos psicológicos dos personagens para criticar os costumes da sociedade brasileira da época. Entre suas principais obras estão “Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881), “Quincas Borba” (1891) e “Dom Casmurro” (1899) – uma trinca de livros memoráveis da nossa criação literária.
Maria Firmina dos Reis (São Luís/MA, 1822 – Guimarães/MG, 1917): filha de mãe branca e pai negro, é apontada como a primeira mulher negra a publicar um romance. Foi a primeira mulher negra aprovada em um concurso público para professora primária na província de Guimarães, além de ter sido pioneira na fundação de uma escola mista, onde meninos e meninas podiam estudar juntos. Seu principal romance, “Úrsula” (1859), foi revolucionário para a época, abordando o tráfico negreiro a partir do ponto de vista do sujeito escravizado e transformado em "mercadoria humana".
Paulo Lins (Rio de Janeiro/RJ, 1958): romancista, roteirista, poeta e professor. Entre os 6 anos e o início da idade adulta, foi morador da favela carioca Cidade de Deus, onde se dedicou à pesquisa antropológica a respeito da criminalidade e das classes populares, que resultou no seu mais famoso romance homônimo “Cidade de Deus” (1997) - livro adaptado para o cinema em 2004 com a direção de Fernando Meirelles, que recebeu quatro indicações ao Oscar. A obra faz um painel das transformações sociais pelas quais a favela passou: da pequena criminalidade dos anos 60 à situação de violência generalizada e de domínio do tráfico de drogas dos tempos atuais.
O especialista: Paulo Rogerio Rodrigues é coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick. Profissional com larga trajetória na educação básica com foco na gestão pedagógica e educacional desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental 2, com MBA em Gestão Escolar e especialização em Educação Antirracista, Bilinguismo e Neuropsicologia.
domingo, 16 de novembro de 2025
Adolescente de 16 anos é assassinada a tiros em plena tarde em Tenente Laurentino Cruz
A Polícia Militar foi acionada na tarde deste sábado, 15 de novembro de 2025, para atender a uma ocorrência de homicídio na cidade de Tenente Laurentino Cruz. O crime aconteceu por volta das 15h08, na Rua Damião Valério, no bairro Frutilândia, onde a adolescente Paola Cecília Pereira da Silva, de apenas 16 anos, foi brutalmente assassinada.
De acordo com informações repassadas pela PM, a denúncia chegou por meio de uma ligação anônima. Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta teriam se aproximado da vítima e efetuado disparos de arma de fogo, causando sua morte ainda no local.
A mãe da jovem, abalada, não conseguiu fornecer informações sobre os suspeitos ou uma possível motivação para o crime. Equipes da Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foram acionadas imediatamente e iniciaram os procedimentos de investigação e coleta de evidências, com o objetivo de identificar e capturar os responsáveis.
Fonte: Repórter Seridó
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sábado, 15 de novembro de 2025
Circulação teatral chega ao RN com teatro de rua, filme e debates acessíveis
Clowns de Shakespeare, Facetas e Asavessa levam “Ubu” e documentário para Baía Formosa, Caicó, Lagoa Nova e Apodi.
A nova circulação artística dos grupos potiguares Clowns de Shakespeare, Facetas e Asavessa passa pela Paraíba neste fim de semana, mas tem no Rio Grande do Norte o eixo central da programação. Depois das apresentações em João Pessoa e Patos, a caravana segue para Baía Formosa, Caicó, Lagoa Nova e Apodi, onde o público terá acesso gratuito ao espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!”, à exibição do filme “Um Filme Sem Fim” e à roda de conversa “Como fazer teatro no mei’ do mundo?”.
A proposta é simples e direta: ocupar praças, escolas e comunidades com arte, criar encontros e ampliar o acesso a produções potiguares. Toda a programação tem intérprete de LIBRAS, e o documentário conta com legendagem para surdos e ensurdecidos, garantindo acessibilidade em todas as etapas.
O espetáculo “Ubu” é uma criação coletiva dos três grupos, inspirada nos personagens de Alfred Jarry. A montagem leva humor, crítica política e elementos populares para o espaço público, dialogando com pessoas de diferentes realidades. Para a atriz Paula Queiroz, apresentar o trabalho na região tem um peso especial. “’Ubu’ é um espetáculo que criamos pensando o seguinte: tem que ser uma obra que a gente consiga levar e apresentar em diferentes territórios e pros públicos mais diversos. E pra nossa felicidade isso tem acontecido bastante. Além de várias capitais do Brasil, a gente já circulou por muitos territórios desse Brasil profundo — e queremos mais! Além disso, nessa circulação vou apresentar pela primeira vez na cidade em que nasci, Patos, e terei a oportunidade de ter minha família na plateia”, disse.
O projeto também inclui ações em duas comunidades indígenas e uma quilombola, reforçando o compromisso da circulação com territórios que raramente recebem esse tipo de programação.
A etapa paraibana abre neste sábado (15), às 19h, com a exibição do filme no Coletivo Alfenim, em João Pessoa. No domingo (16), às 19h, o espetáculo “Ubu” ocupa a Praça do Coqueiral, dentro da programação do Festival de Teatro de Mangabeira. Em Patos, a circulação chega no dia 18, com filme às 10h40 no IFPB e apresentação às 19h, na Praça do CEPA.
Após a passagem pela Paraíba, os grupos iniciam a rota potiguar, que será divulgada nos próximos dias pelas companhias. A circulação foi contemplada no BLOCO III – Edital de Fomento ao Teatro 14/2024, da Lei 14.399/2022 (PNAB/RN).

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