terça-feira, 18 de novembro de 2025
Decisão do TJRN suspende sessão da Câmara que julgaria pedido de cassação de Brisa
segunda-feira, 17 de novembro de 2025
Consciência Negra: conheça 12 autores negros da literatura brasileira
Educador destaca escritores e obras fundamentais para compreender a formação cultural e social do Brasil e a força da literatura produzida por escritores negros
São Paulo, 17 de novembro de 2025 – O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data criada para homenagear Zumbi dos Palmares, líder do maior quilombo do período colonial e símbolo da resistência à escravidão no Brasil. Instituído oficialmente pela Lei nº 12.519/2011, o dia propõe uma reflexão profunda sobre o papel do povo negro na construção da sociedade brasileira, a luta contra o racismo e a valorização da cultura afro-brasileira. Mais do que relembrar o passado, a data é um convite para reconhecer as desigualdades que persistem e fortalecer o compromisso coletivo com a igualdade racial.
Clique aqui para baixar a sugestão de imagem. |
Na opinião de Paulo Rogerio Rodrigues, coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo (SP), ler autores negros é um ato de reconhecimento, reparação e ampliação de repertório cultural. É uma forma de enxergar o Brasil por meio de olhares que, por muito tempo, foram silenciados, mas que sempre estiveram presentes na construção da nossa identidade coletiva.
“A literatura produzida por autores negros vai muito além da temática do racismo; ela fala sobre humanidade, pertencimento, memória e futuro. Essas obras refletem nossa história e constituem um instrumento potente de letramento racial e educação antirracista. Ao incorporá-las às nossas leituras, às práticas escolares e às rodas de conversa, ampliamos olhares e contribuímos para a construção de uma sociedade mais consciente, plural e empática”, afirma o educador.
Para Paulo, a valorização da cultura e da representatividade negra na escola é um movimento essencial para a formação de leitores críticos e cidadãos sensíveis à diversidade. “Construir repertório sobre a cultura afro-brasileira e africana, em suas múltiplas expressões artísticas, literárias e simbólicas, é também uma forma de reconhecer outras maneiras de ver e interpretar o mundo”, acrescenta.
O educador, elenca, a seguir, 12 autores negros brasileiros essenciais para leitura.
Abdias do Nascimento (Franca/SP, 1914 – Rio de Janeiro/RJ, 2011): neto de africanos escravizados, foi antirracista, ativista do movimento negro e dos direitos civis, escritor, poeta, dramaturgo, político, artista plástico, ator e professor universitário. Foi considerado o “mais completo intelectual e homem de cultura do mundo africano do século XX”; exilou-se nos Estados Unidos e Nigéria durante 13 anos durante a Ditadura Militar, representando a América do Sul em encontros e congressos na África; e chegou a ser indicado ao Prêmio Nobel da Paz em 2010, por sua extensa e incansável luta contra o racismo e em favor da valorização das culturas africanas e afro-brasileiras.
Sua principal obra é Genocídio do Negro Brasileiro (1978), livro em que o autor apresenta, com um texto combativo, a visão oficial estabelecida à época de que o Brasil seria uma “democracia racial”, um lugar em que o grande problema do negro era a pobreza e não o preconceito de cor; e que aqui os negros brasileiros viviam em uma condição muito mais favorável do que a vivida pelos negros no sul dos Estados Unidos ou na África do Sul do apartheid.
Ana Maria Gonçalves (Ibiá/MG, 1970): fez carreira como publicitária em São Paulo e largou tudo para se dedicar à escrita e à pesquisa na Bahia. É a 13ª mulher e a primeira negra a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras (ABL). Sua principal obra, uma das mais marcantes do século XXI, é “Um defeito de cor” (2006), romance histórico que conta a trajetória de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas – uma vida marcada por mortes, estupros, violência e escravidão.
Carolina Maria de Jesus (Sacramento/MG, 1914 – São Paulo/SP, 1977): foi uma das primeiras escritoras negras do Brasil. Peregrinou com a mãe, vinda de sua cidade natal, em busca de trabalho pelas cidades do interior paulista, quando chegou à capital do estado em 1947 e se instalou na favela do Canindé, de onde saía diariamente para trabalhar como catadora de papel. Sua principal obra é “Quarto de Despejo” (1960), um autêntico exemplo de literatura-verdade, que relata o cotidiano triste e cruel de uma mulher que faz de tudo para sobreviver, espantar a fome e criar seus filhos em meio a um ambiente de extrema pobreza e desigualdade de classe, de gênero e de raça.
Conceição Evaristo (Belo Horizonte/MG 1946): é romancista, contista, poeta, e pesquisadora na área de literatura comparada. Estreou na literatura em 1990, e é um dos nomes mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Sua matéria-prima literária é a vivência das mulheres negras, e seu trabalho tem por base reflexões sobre as profundas desigualdades raciais brasileiras. Entre suas principais obras estão “Ponciá Vicêncio” (2003), “Olhos d’Água” (2014) e “Canções para ninar meninos grandes” (2018) - um mosaico afetuoso de experiências negras, que discute as contradições e complexidades em torno da masculinidade de homens negros e os efeitos nas relações com as mulheres negras.
Djamila Ribeiro (Santos/SP, 1980): filósofa, ativista e escritora, coordena a iniciativa Feminismos Plurais. É professora universitária com passagens por diversas instituições, como a PUC-SP, New York University, além de ter sido a primeira brasileira a lecionar no Martin Luther King Program, no MIT. Já vendeu mais de 1 milhão de exemplares de seus livros, entre eles sua obra mais famosa, "Pequeno manual antirracista" (2019), que trata de temas como atualidade do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Na obra, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas. Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente e se dá nas atitudes mais cotidianas, sendo uma luta de todas e todos.
Itamar Vieira Junior (Salvador/BA, 1979): escritor, geógrafo e servidor público, é doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia. Suas obras abordam temas como a herança colonial, a luta pela terra, a dignidade do povo negro e a força das comunidades tradicionais. Por meio de uma narrativa poética e poderosa, Itamar convida o leitor a revisitar a história do país pela voz daqueles que, por séculos, foram silenciados, reafirmando a literatura como território de resistência e memória coletiva. Sua trajetória literária ganhou destaque nacional e internacional com o romance “Torto Arado” (2019), sua principal obra, vencedora dos prêmios Jabuti, Oceanos e LeYa, e considerada uma obras mais importantes da literatura brasileira contemporânea. Na história, nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.
Jeferson Tenório (Rio de Janeiro/RJ, 1977): é doutor em teoria literária e um dos mais proeminentes autores contemporâneos. Seus livros abordam o racismo estrutural e como ele impacta as esferas da vida em sociedade; além de temas como o pertencimento e a importância dos afetos e da memória. Entre suas principais obras está “O avesso da pele” (2020) - um romance sobre identidade e as complexas relações raciais, violência e negritude. Conta a história de Pedro, que, após a morte do pai, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, o autor mostra um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.
Kiusam de Oliveira (Santo André/SP, 1967): escritora, educadora e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo, é uma das principais referências da literatura infantil e juvenil afro-brasileira. Com uma obra voltada à valorização da ancestralidade africana e à construção da identidade positiva da criança negra, Kiusam se destaca por integrar oralidade, espiritualidade e pedagogia antirracista em suas histórias. Entre seus livros mais conhecidos estão “Omo-Oba: histórias de princesas” (2009), que reconta mitos do candomblé a partir de uma perspectiva feminina; e “Solfejos de Oxum” (2019), que celebra a força e a delicadeza das divindades afro-brasileiras. Sua produção literária e acadêmica inspira educadores e leitores na construção de práticas mais inclusivas e plurais, reconhecendo a infância negra como protagonista de sua própria história e herdeira de uma rica tradição cultural e simbólica.
Lélia González (Belo Horizonte/MG, 1935 – Rio de Janeiro/RJ, 1994): foi escritora, pesquisadora, professora, intelectual e defensora de direitos humanos brasileira. Pioneira nos estudos sobre mulheres negras no Brasil e no mundo, dedicou-se a escancarar as dimensões estruturais e simbólicas da discriminação racial no País, tendo contribuído para a consolidação do movimento negro brasileiro. Uma de suas principais obra é “Lugar de Negro” (1982), em parceria com Carlos Hasenbalg; sintetizando pontos centrais da questão racial brasileira e questionando o mito da “democracia racial”, isto é, a ideia de que o Brasil seria um país livre do racismo, incitada durante a ditadura militar.
Machado de Assis (Rio de Janeiro/RJ, 1839 – Rio de Janeiro/RJ, 1908): foi jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo. É considerado o maior escritor da literatura brasileira. Seus livros têm como principal característica o diálogo entre o autor e o leitor, com uso de ironia e humor, explorando os aspectos psicológicos dos personagens para criticar os costumes da sociedade brasileira da época. Entre suas principais obras estão “Memórias póstumas de Brás Cubas” (1881), “Quincas Borba” (1891) e “Dom Casmurro” (1899) – uma trinca de livros memoráveis da nossa criação literária.
Maria Firmina dos Reis (São Luís/MA, 1822 – Guimarães/MG, 1917): filha de mãe branca e pai negro, é apontada como a primeira mulher negra a publicar um romance. Foi a primeira mulher negra aprovada em um concurso público para professora primária na província de Guimarães, além de ter sido pioneira na fundação de uma escola mista, onde meninos e meninas podiam estudar juntos. Seu principal romance, “Úrsula” (1859), foi revolucionário para a época, abordando o tráfico negreiro a partir do ponto de vista do sujeito escravizado e transformado em "mercadoria humana".
Paulo Lins (Rio de Janeiro/RJ, 1958): romancista, roteirista, poeta e professor. Entre os 6 anos e o início da idade adulta, foi morador da favela carioca Cidade de Deus, onde se dedicou à pesquisa antropológica a respeito da criminalidade e das classes populares, que resultou no seu mais famoso romance homônimo “Cidade de Deus” (1997) - livro adaptado para o cinema em 2004 com a direção de Fernando Meirelles, que recebeu quatro indicações ao Oscar. A obra faz um painel das transformações sociais pelas quais a favela passou: da pequena criminalidade dos anos 60 à situação de violência generalizada e de domínio do tráfico de drogas dos tempos atuais.
O especialista: Paulo Rogerio Rodrigues é coordenador pedagógico da Escola Bilíngue Aubrick. Profissional com larga trajetória na educação básica com foco na gestão pedagógica e educacional desde a Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental 2, com MBA em Gestão Escolar e especialização em Educação Antirracista, Bilinguismo e Neuropsicologia.
domingo, 16 de novembro de 2025
Adolescente de 16 anos é assassinada a tiros em plena tarde em Tenente Laurentino Cruz
A Polícia Militar foi acionada na tarde deste sábado, 15 de novembro de 2025, para atender a uma ocorrência de homicídio na cidade de Tenente Laurentino Cruz. O crime aconteceu por volta das 15h08, na Rua Damião Valério, no bairro Frutilândia, onde a adolescente Paola Cecília Pereira da Silva, de apenas 16 anos, foi brutalmente assassinada.
De acordo com informações repassadas pela PM, a denúncia chegou por meio de uma ligação anônima. Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta teriam se aproximado da vítima e efetuado disparos de arma de fogo, causando sua morte ainda no local.
A mãe da jovem, abalada, não conseguiu fornecer informações sobre os suspeitos ou uma possível motivação para o crime. Equipes da Polícia Civil e do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) foram acionadas imediatamente e iniciaram os procedimentos de investigação e coleta de evidências, com o objetivo de identificar e capturar os responsáveis.
Fonte: Repórter Seridó
Enem 2025: candidatos fazem prova de matemática e ciências da natureza
sábado, 15 de novembro de 2025
Circulação teatral chega ao RN com teatro de rua, filme e debates acessíveis
Clowns de Shakespeare, Facetas e Asavessa levam “Ubu” e documentário para Baía Formosa, Caicó, Lagoa Nova e Apodi.
A nova circulação artística dos grupos potiguares Clowns de Shakespeare, Facetas e Asavessa passa pela Paraíba neste fim de semana, mas tem no Rio Grande do Norte o eixo central da programação. Depois das apresentações em João Pessoa e Patos, a caravana segue para Baía Formosa, Caicó, Lagoa Nova e Apodi, onde o público terá acesso gratuito ao espetáculo “Ubu: o que é bom tem que continuar!”, à exibição do filme “Um Filme Sem Fim” e à roda de conversa “Como fazer teatro no mei’ do mundo?”.
A proposta é simples e direta: ocupar praças, escolas e comunidades com arte, criar encontros e ampliar o acesso a produções potiguares. Toda a programação tem intérprete de LIBRAS, e o documentário conta com legendagem para surdos e ensurdecidos, garantindo acessibilidade em todas as etapas.
O espetáculo “Ubu” é uma criação coletiva dos três grupos, inspirada nos personagens de Alfred Jarry. A montagem leva humor, crítica política e elementos populares para o espaço público, dialogando com pessoas de diferentes realidades. Para a atriz Paula Queiroz, apresentar o trabalho na região tem um peso especial. “’Ubu’ é um espetáculo que criamos pensando o seguinte: tem que ser uma obra que a gente consiga levar e apresentar em diferentes territórios e pros públicos mais diversos. E pra nossa felicidade isso tem acontecido bastante. Além de várias capitais do Brasil, a gente já circulou por muitos territórios desse Brasil profundo — e queremos mais! Além disso, nessa circulação vou apresentar pela primeira vez na cidade em que nasci, Patos, e terei a oportunidade de ter minha família na plateia”, disse.
O projeto também inclui ações em duas comunidades indígenas e uma quilombola, reforçando o compromisso da circulação com territórios que raramente recebem esse tipo de programação.
A etapa paraibana abre neste sábado (15), às 19h, com a exibição do filme no Coletivo Alfenim, em João Pessoa. No domingo (16), às 19h, o espetáculo “Ubu” ocupa a Praça do Coqueiral, dentro da programação do Festival de Teatro de Mangabeira. Em Patos, a circulação chega no dia 18, com filme às 10h40 no IFPB e apresentação às 19h, na Praça do CEPA.
Após a passagem pela Paraíba, os grupos iniciam a rota potiguar, que será divulgada nos próximos dias pelas companhias. A circulação foi contemplada no BLOCO III – Edital de Fomento ao Teatro 14/2024, da Lei 14.399/2022 (PNAB/RN).
É falso que o cultivo de tilápia será proibido no Brasil
O Ibama, responsável por
autorizar o cultivo de espécies exóticas na aquicultura, mantém a tilápia como
espécie permitida, de grande relevância econômica e amplamente consolidada no
Brasil.
É falsa a informação de que o
cultivo de tilápias será proibido no Brasil. O
Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) esclareceu que não existe
qualquer proposta de proibição do cultivo de tilápia no país. O
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama), responsável por autorizar o cultivo de espécies exóticas na
aquicultura, mantém a tilápia como espécie permitida, de grande relevância
econômica e amplamente consolidada no Brasil.
Atualmente, a Comissão Nacional
de Biodiversidade (Conabio) analisa a atualização da Lista Nacional de Espécies
Exóticas Invasoras. A eventual inclusão de uma espécie nessa lista tem caráter
técnico e preventivo, e não implica banimento ou restrição de uso. O
reconhecimento de espécies com potencial de impacto sobre a biodiversidade
serve apenas como referência para políticas públicas e ações de prevenção e
controle.
A avaliação é conduzida de forma
colegiada e participativa, com representantes de diversos ministérios,
autarquias, setor produtivo, universidades, comunidades tradicionais e
organizações da sociedade civil.
O Ministério
da Pesca e Aquicultura (MPA) solicitou prazo adicional para análise técnica
detalhada, garantindo que as decisões sejam baseadas em evidências
científicas atualizadas e no diálogo com o setor produtivo e a sociedade civil.
O MPA coordena, em parceria com universidades e institutos de pesquisa, uma
revisão criteriosa das fichas de avaliação das espécies, cujos resultados serão
encaminhados à CONABIO.
A iniciativa reforça o
compromisso do governo com a ciência, o diálogo interinstitucional e o
desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca no Brasil.
Assessoria de Comunicação Social
do Ibama
imprensa@ibama.gov.br
(61) 3316-1015
sexta-feira, 14 de novembro de 2025
MPF obtém prisão de ex-servidor do Ibama que matou agricultor em Jandaíra (RN)
Seminário da Agricultura Familiar reúne lideranças e fortalece pautas rurais em Cerro Corá
Na tarde desta quinta-feira, 13 de novembro, a comunidade de Baixa da Floresta, em Cerro Corá, sediou um importante Seminário da Agricultura Familiar, realizado na Quadra Francisco Camilo. O encontro reuniu agricultores, lideranças comunitárias e representantes de entidades públicas, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento do meio rural no município.
O evento contou com a presença do secretário adjunto da SEDRAF, Framinho, do articulador Ubaldo Fernando, do prefeito Maciel Freire, além do vereador João Alexandre. A promoção foi do IDESAFRE, instituição presidida por Elvis, que tem atuado de forma ativa no apoio a iniciativas que garantem autonomia, segurança hídrica e desenvolvimento para as comunidades rurais.
Durante o seminário, foram debatidos temas essenciais para a vida dos agricultores, como:
-
Construção de habitações rurais, garantindo mais dignidade para as famílias do campo;
-
Ampliação de cisternas e perfuração de poços tubulares, ações que reforçam a segurança hídrica e minimizam os impactos das estiagens;
-
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), fundamental para fortalecer a economia local e gerar renda aos pequenos produtores;
-
Distribuição de milho pela CONAB, que assegura suporte alimentar para os rebanhos;
-
Implantação do algodão ecológico, alternativa sustentável que vem ganhando espaço no semiárido e promovendo novas oportunidades de cultivo.
“Este seminário é uma demonstração de que a agricultura familiar continua sendo a base do nosso município. Discutir habitação rural, acesso à água, programas de apoio e novas culturas como o algodão ecológico é fundamental para garantir dignidade e oportunidades às nossas comunidades. Seguimos juntos, trabalhando para que cada agricultor e agricultora tenha seus direitos respeitados e condições de produzir com segurança.” comentou o vereador João Alexandre.
O seminário representou um momento de diálogo, articulação e planejamento, reforçando o compromisso da gestão municipal, das entidades e das lideranças com a valorização da agricultura familiar — setor que sustenta grande parte da economia e da identidade de Cerro Corá.
Com iniciativas como esta, a comunidade de Baixa da Floresta reafirma seu papel ativo no desenvolvimento rural e se mantém na linha de frente na busca por políticas públicas mais eficazes e inclusivas.
Tesoureiro da entidade presidida por Abraão Lincoln é alvo de operação contra desvios no INSS
Atletas da Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição brilham na etapa final dos JERN’s 2025
A comunidade de Buraco da Lagoa, em Lagoa Nova/RN, tem motivos de sobra para comemorar. Os atletas da Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição foram destaque na etapa final dos Jogos Escolares do Rio Grande do Norte (JERN’s) 2025, realizada em Natal, consolidando mais uma vez o potencial esportivo dos jovens da região.
Sob o comando do treinador San Guedes, que acompanha o grupo desde 2024, os adolescentes vêm construindo uma trajetória marcada por disciplina, dedicação e conquistas expressivas. Este ano, o desempenho chamou atenção pelo número de medalhas e pela evolução técnica dos competidores.
Um detalhe que emociona a comunidade é que os três atletas são filhos de ex-alunos da própria escola, reforçando a tradição e o compromisso da instituição com a formação integral de seus estudantes. A continuidade dessa história, agora nos filhos, simboliza o impacto duradouro do trabalho desenvolvido pela equipe pedagógica e esportiva.
As conquistas nos JERN’s 2025 se somam aos resultados positivos alcançados pelos jovens em competições municipais, estaduais e até nacionais, comprovando o avanço do projeto esportivo coordenado por San Guedes.
Mais do que medalhas e pódios, os resultados celebram a disciplina, o esforço e a resiliência desses atletas, que representam com orgulho a escola, a comunidade e todo o município de Lagoa Nova.
A Escola Municipal Nossa Senhora da Conceição segue, assim, como um importante celeiro de talentos e um exemplo de como o incentivo ao esporte transforma vidas e fortalece a identidade comunitária.
Parabéns aos atletas, ao treinador e a toda a comunidade escolar por mais esse capítulo de sucesso!

%2012.43.38_76aa9c3b.jpg)
%2012.43.37_22f9032e.jpg)
%2012.43.38_3b21de73.jpg)
%2012.43.37_47ac54e6.jpg)
%2012.43.38_dd4ec1ea.jpg)
%2012.43.38_df2506ec.jpg)
%2012.43.39_4516841c.jpg)
%2015.30.48_edb5c212.jpg)